Bula para paciente dimefor

DIMEFOR com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de DIMEFOR têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com DIMEFOR devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



AÇÃO DO MEDICAMENTO: destina-se ao tratamento do diabetes, e só pode ser usado por prescrição médica.

CUIDADOS DE CONSERVAÇÃO: conservar a temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC). Proteger da luz.

PRAZO DE VALIDADE: ao adquirir o medicamento, confiras sempre o prazo de validade impresso na embalagem externa do produto.

ATENÇÃO: Não use remédio se o prazo de validade estiver vencido. Além de não obter o efeito desejado, pode ser prejudicial a sua saúde.

GRAVIDEZ E LACTAÇÃO: como não existem estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas não se deve utilizar a metformina durante a gravidez. Não se sabe se esta droga é excretada no leite humano; entretanto, como muitos medicamentos são excretados por esta via, não se deve administrar Dimefor® em mulheres que estão amamentando.

INFORME SEU MÉDICO A OCORRÊNCIA DE GRAVIDEZ NA VIGÊNCIA DO TRATAMENTO OU APÓS SEU TÉRMINO. INFORME AO MÉDICO SE ESTÁ AMAMENTANDO.

CUIDADOS DE ADMINISTRAÇÃO
Devem ser rigorosamente obedecidas as recomendações médicas referentes à dose diária, maneira de tomar e a duração do tratamento.

SIGA A ORIENTAÇÃO MÉDICA, RESPEITANDO SEMPRE OS HORÁRIOS, AS DOSES E A DURAÇÃO DO TRATAMENTO.

INTERRUPÇÃO DO TRATAMENTO: não interrompa ou modifique o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

REAÇÕES ADVERSAS: as reações adversas mais comuns com o uso da metformina são perturbações do trato gastrointestinal, como: anorexia, náuseas, diarreia e desconforto abdominal. Esses efeitos ocorrem em aproximadamente 10 a 30% dos pacientes e geralmente perduram apenas nos primeiros dias de tratamento. Isto pode ser evitado ou minimizado, iniciando-se o tratamento com uma dose mais baixa e ingerindo a droga sempre durante a refeição. Muito raramente a acidose láctica foi associada com o tratamento com a metformina, porém quase todos os casos relatados envolviam pacientes com contra-indicação ao tratamento ou com ingestão de doses excessivamente altas.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DE ALCANCE DAS CRIANÇAS.

INGESTÃO CONCOMITANTE COM OUTRAS SUBSTÂNCIAS: deve-se evitar a ingestão de bebidas alcoólicas durante o tratamento com o produto. Informar ao médico se estiver usando cimetidina, anticoagulantes cumarínicos, corticosteróides, diuréticos tiazídicos ou contraceptivos orais.

CONTRAINDICAÇÕES
O uso de metformina é contraindicado a pacientes com história de hipersensibilidade à droga, coma hiperosmolar, cetoacidose diabética, insuficiência renal (creatinina maior ou igual a 1,5 mg/dl), insuficiência hepática, insuficiência respiratória grave, história recente de infarto agudo do miocárdio, alcoolismo, história de (ou) estados associados com acidose láctica e estados clínicos predisponentes à hipoxia tecidual (anemia intensa, hemorragias importantes, choque circulatório, gangrena, baixo débito cardíaco), gravidez.

PRECAUÇÕES: como a eliminação da metformina ocorre por via renal, recomenda-se a monitorizarão da função renal do paciente em uso da droga. O tratamento com a metformina deve ser interrompido durante 2 a 3 dias antes de cirurgias ou exames radiológicos contrastados, tais como urografia excretora e angiografias intravenosas, devendo ser reiniciado somente após o paciente ter adquirido o controle da função renal. O uso de metformina também não é recomendável em condições que possam causar desidratação ou em pacientes que sofram infecções graves ou traumas. Em pacientes com quadro clínico de acidose metabólica sem evidências de cetoacidose, deve-se suspeitar de acidose láctica. Nesse caso deve-se suspender imediatamente o medicamento e encaminhar para tratamento hospitalar, voltado para correções de distúrbios hidroeletrolíticos e metabólicos secundários. Os pacientes que fazem uso de metformina devem ter seus níveis de vitamina B12 avaliados anualmente, visto estar relatado uma diminuição reversível na absorção desta vitamina pelo trato gastrintestinal em pacientes em uso prolongado de metformina.
A segurança global da metformina é comparável à das sulfoniluréias. No uso terapêutico da metformina foi relatada a existência de um fator do qual poderia resultar a presença de acidose láctica, que é um transtorno metabólico potencialmente fatal, cuja característica principal é a elevação dos níveis de lactato/piruvato e uma diminuição do pH sanguíneo. Por isso devem ser seguidas as seguintes precauções durante o seu uso: não utilizar em pacientes que tenham um alto risco de acidose láctica, como os que padecem de insuficiência cardíaca, renal e hepática graves, doenças vasculares isquêmicas, insuficiência respiratória, infarto agudo do miocárdio e outras doenças cuja característica seja hipoxemia; deve-se contactar imediatamente o médico caso o paciente apresente dor abdominal, vômito, hiperventilação, náuseas ou mal-estar geral.

CARCINOGÊNESE, MUTAGÊNESE E DANOS À FERTILIDADE
Embora estudos in vivo em animais não tenham sido realizados para avaliar seu potencial carcinogênico, não se encontrou potencial mutagênico. Em ratas, a fertilidade e o desempenho reprodutor não foram afetados pela metformina em estudos efetuados para avaliar esses tipos de alterações.
O uso de metformina não elimina a necessidade de uma dieta hipoglicídica em todos os casos de diabetes, assim como de regime hipoglicídico e hipocalórico quando houver também excesso de peso.

NÃO TOME REMÉDIO SEM CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA A SUA SAÚDE.