Advertências equilid 50

EQUILID 50 com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de EQUILID 50 têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com EQUILID 50 devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



– Prolongamento do intervalo QT
A sulpirida induz o prolongamento do intervalo QT (ver item Reações Adversas).
Este efeito é conhecido por potencializar o risco de arritmias ventriculares sérias
como torsade de pointes.
Antes da administração de supirida e se possível de acordo com o estado clínico do
paciente, recomenda-se monitorização de fatores que podem favorecer a ocorrência
dessas arritmias, como por exemplo:
– bradicardia (menos que 55 bpm);
– desequilíbrio eletrolítico, em particular hipocalemia;
– prolongamento congênito do intervalo QT;
– tratamento concomitante com medicamentos que podem causar bradicardia (< 55
bpm), hipocalemia, condução intracardíaca diminuída ou prolongamento do
intervalo QT.
– Acidente Vascular Cerebral
Estudos clínicos randomizados versus placebo foram realizados em uma população
de pacientes idosos com demência, tratados com drogas antipsicóticas atípicas e
observou-se um aumento de 3 vezes no risco da ocorrência de eventos cerebrovasculares. O mecanismo pelo qual ocorre esse aumento, não é conhecido.
Um aumento no risco de eventos cerebrovasculares com a administração de outras
drogas antipsicóticas ou outras populações de pacientes não pode ser excluído. A
sulpirida deve ser usada com cautela em pacientes com fatores de risco para acidente vascular cerebral.
– Assim como com outros neurolépticos, pode ocorrer síndrome neuroléptica maligna, uma complicação potencialmente fatal, caracterizada por hipertermia, rigidez muscular e disfunção autonômica. Em caso de hipertermina de origem desconhecida, sulpirida deve ser descontinuada.
– Quando o tratamento com neurolépticos é absolutamente necessário em pacientes portadores do mal de Parkinson, sulpirida pode ser utilizada com cautela.
– A segurança e eficácia de sulpirida não foi completamente investigada em crianças. Por essa razão, deve-se ter cautela ao prescrever sulpirida a crianças.
Precauções
Deve-se ter cautela em pacientes com diagnóstico estável de diabetes mellitus ou com fatores de risco para diabetes que estão iniciando o tratamento com sulpirida uma vez que existem relatos de hiperglicemia em pacientes tratados com drogas antipsicóticas atípicas. Esses pacientes devem ter uma monitorização glicêmica adequada. Deve-se reduzir a dose de sulpirida em casos de insuficiência renal. Os neurolépticos podem diminuir o limiar epileptogênico e alguns casos de convulsão foram reportados com o uso de sulpirida. Então pacientes com história de epilepsia devem ser cuidadosamente monitorados durante o tratamento com sulpirida. Como com outros neurolépticos, sulpirida deve ser usada com cautela em pacientes idosos. Em pacientes com comportamento agressivo ou agitação impulsiva, sulpirida pode ser administrada com um sedativo. Uso na Gravidez: Foi observada diminuição da fertilidade relacionada aos efeitos farmacológicos da sulpirida (efeito mediador da prolactina) em animais tratados. Estudos em animais não indicaram efeitos danosos diretos ou indiretos com respeito à gravidez, desenvolvimento embrionário/fetal e/ou desenvolvimento pós natal. Em humanos, existem dados clínicos muito limitados sobre a exposição de mulheres grávidas à sulpirida. Em quase todos os casos de problemas fetais ou neonatais reportados com o uso de sulpirida durante a gravidez tem explicações prováveis não relacionadas ao medicamento. Por isso, em razão das experiências limitadas, o uso de sulpirida não é recomendado durante a gravidez. Caso opte-se pelo uso da sulpirida durante a gravidez, deve-se considerar a monitorização do neonato em razão do perfil de segurança do medicamento. Lactação: A sulpirida é excretada no leite materno. Não se recomenda o uso em lactantes. DURANTE O TRATAMENTO, O PACIENTE NÃO DEVE DIRIGIR VEÍCULOS OU OPERAR MÁQUINAS, POIS SUA HABILIDADE E ATENÇÃO PODEM ESTAR PREJUDICADAS JÁ QUE A SULPIRIDA CAUSA SEDAÇÃO.