Informações adenocard

ADENOCARD com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de ADENOCARD têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com ADENOCARD devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



A adenosina é um nucleosídeo endógeno presente em todas as células do organismo. Quimicamente ela é o 6-amino-9-beta-D-ribofuranosyl-9-H-purina. Entre seus efeitos farmacológicos incluem-se a vasodilatação coronariana e atividade adrenérgica. Reduz o tempo de condução através do nódulo atrioventricular, pode interromper a atividade reentrante através do nódulo AV e pode restaurar o ritmo sinusal em pacientes com taquicardia supraventricular paroxística, incluindo a taquicardia associada à síndrome de Wolff-Parkinson-White. As metilxantinas são antagonistas competitivas da adenosina e os bloqueadores do transporte de nucleosídeos são agentes que potenciam os efeitos da mesma. Não sofre bloqueio pela atropina. As doses usuais de 6 ou 12 mg de ADENOCARD não proporcionam efeitos hemodinâmicos. Quando são usadas doses maiores por infusão há um decréscimo da pressão sangüínea devido à diminuição da resistência periférica. FARMACOCINÉTICA Quando administrada intravenosamente, a adenosina é removida da circulação muito rapidamente. Após um bolus intravenoso, é resgatada por eritrócitos e células do endotélio vascular. A meia-vida é estimada ser inferior a 10 segundos; é metabolizada a inosina e adenosina monofosfato (AMP). O ADENOCARD tem ação direta e, assim, a atividade e o metabolismo da adenosina não são afetados pelo estado das funções renal ou hepática, mesmo no caso de deficiência dessas funções.