Reações adversas renagel

RENAGEL com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de RENAGEL têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com RENAGEL devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



A seguinte classificação de frequência é utilizada, quando aplicável:
Muito comum ≥ 10%;
Comum ≥ 1 e <10%;
Incomum ≥ 0,1 e <1%;
Rara ≥ 0,01 e < 0,1%;
Muito rara <0,01%;
Desconhecida (não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis).

Em um estudo paralelo, com duração do tratamento de 52 semanas, as reações adversas relatadas para RENAGEL (N = 99) foram semelhantes àquelas reportadas para o grupo do controle ativo (N = 101). As reações adversas, que ocorreram mais frequentemente (≥ 5% dos pacientes), emergentes do tratamento, possivelmente ou provavelmente relacionadas com RENAGEL, foram todos na classe de sistema de órgãos de distúrbios gastrointestinais de acordo com o Dicionário Médico para Atividades Regulatórias – MedDRA (Tabela 5). Neste estudo, a principal razão para o abandono do tratamento com RENAGEL foram as reações adversas gastrointestinais.

Tabela 5: Resumo das reações adversas que ocorreram mais frequentemente (≥ 5% dos pacientes) emergentes do tratamento, possivelmente ou provavelmente relacionadas com RENAGEL®

Classe de Sistemas de Órgãos Reação adversa % de Pacientes
Distúrbios gastrointestinais Vômito 10,1
Náusea 10,1
Dispepsia 9,1
Diarreia 8,1
Dor Abdominal 5,1
Flatulência 5,1



Em um estudo controlado por placebo, com duração de tratamento de duas semanas, as reações adversas emergentes do tratamento, possivelmente ou provavelmente relacionadas com RENAGEL (N = 24) incluíram dispepsia (8,3%) e vômito (4,2%). Em um estudo cruzado, com duração de tratamento de oito semanas cada, as reações adversas emergentes do tratamento, possivelmente ou provavelmente relacionadas com RENAGEL (N = 82) incluíram dispepsia (8,5%), diarreia (4,9%), náusea (4,9%), vômitos (4,9%), anorexia (3,7%) e distúrbio gastrointestinal (3,7%). Em um estudo aberto de extensão, de longo prazo, as reações adversas emergentes do tratamento, possivelmente ou provavelmente relacionadas com RENAGEL (N = 192) incluíram náusea (7,3%), dor abdominal (5,2%) e dispepsia (4,7%).
Em um estudo paralelo com uma duração de tratamento de 12 semanas, os eventos adversos relatados para o cloridrato de sevelâmer em pacientes sob diálise peritoneal (N = 97) foram similares aos eventos adversos observados em pacientes sob hemodiálise. As reações adversas possivelmente relacionadas com o cloridrato de sevelâmer incluíram: dispepsia (12,4%), diarreia (5,2%), náuseas (5,2%), constipação (4,1%), prurido (4,1%), distensão abdominal (3,1%), vômitos (3,1%), fadiga (3,1%), anorexia (3,1%) e artralgia (3,1%).
Durante a experiência pós-comercialização, as seguintes reações adversas foram relatadas em pacientes que receberam RENAGEL, embora nenhuma relação direta com o RENAGEL pôde ser estabelecida: hipersensibilidade, prurido, erupções cutâneas, dor abdominal e casos incomuns de obstrução intestinal, de íleo e perfuração intestinal.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.