Advertências serevent spray

SEREVENT SPRAY com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de SEREVENT SPRAY têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com SEREVENT SPRAY devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



O controle da asma deve ser acompanhado de um programa contínuo e a resposta do paciente monitorada clinicamente e por testes de função pulmonar.
Serevent® não deve ser iniciado em pacientes com piora significativa ou deterioração do quadro asmático.
A piora repentina e progressiva dos sintomas da asma é potencialmente perigosa e o aumento da dose de corticosteróide deve ser considerado para obtenção do controle da doença. Em pacientes sob risco, o pico de fluxo expiratório deve ser monitorado diariamente. Além disso, o paciente com asma de difícil controle necessita de supervisão médica regular, inclusive com testes de função pulmonar, uma vez que pode sofrer crises graves, com risco de morte.
Em um paciente com asma em tratamento regular, o aumento do uso de broncodilatadores, em particular 2-agonistas de ação rápida, para aliviar os sintomas indica deterioração do controle da asma. Se o paciente perceber que o alívio proporcionado pelo tratamento com broncodilatador de ação rápida tornou-se menos eficaz ou passar a necessitar de mais doses do que a usual deve procurar seu médico. Nessas situações, o paciente deve ser reavaliado para que seja verificada a necessidade de ajustar a terapia anti-inflamatória (por exemplo, aumentar as doses dos corticosteróides inalatórios ou iniciar corticosteróides orais). As exacerbações graves da asma devem ser tratadas da maneira usual.

Os pacientes devem ser orientados a não parar nem reduzir, sem orientação médica, a terapia com corticosteroides, mesmo quando se sentirem melhor com Serevent®.
Serevent® não deve ser usado para alívio dos sintomas agudos da asma. Para esses sintomas, é necessário usar um broncodilatador inalatório de ação rápida, como o salbutamol. Os pacientes devem ter sempre disponível uma medicação deste tipo.
Houve relatos muito raros de aumento do nível de glicemia (ver Reações Adversas); assim, isso deve ser considerado na prescrição para pacientes com história de diabetes mellitus.
Serevent® deve ser administrado com cautela em portadores de tireotoxicose.
Efeitos cardiovasculares, como aumento da pressão arterial sistólica e da frequência cardíaca, podem ocasionalmente ser observados com todas as drogas simpatomiméticas, especialmente em doses mais altas que a terapêutica. Por esse motivo, Serevent® deve ser utilizado com cautela em pacientes com doenças cardiovasculares preexistentes.
Pode ocorrer uma diminuição passageira do potássio sérico com todas as drogas simpatomiméticas, em doses mais altas que a terapêutica. Portanto Serevent® deve ser usado com cautela em pacientes predispostos a baixos níveis séricos de potássio.
Um grande estudo clínico americano (SMART) que comparou a segurança do xinafoato de salmeterol isolado com a de placebo adicionados à terapia usual mostrou um aumento significativo das mortes relacionadas à asma em pacientes que receberam xinafoato de salmeterol. Dados desse estudo sugeriram que afro-americamos podem apresentar um risco maior de eventos respiratórios graves ou de morte ao usar xinafoato de salmeterol, em comparação a placebo. Não se sabe se isso acontece por fatores farmacogenéticos ou por outros fatores. Os 2-agonista de longa duração, como Serevent®, devem ser prescritos com corticosteroides.
A técnica de inalação do paciente deve ser checada para que a saída do aerossol esteja sincronizada com a inspiração, obtendo-se dessa forma uma melhor deposição da droga nas vias aéreas.
Foi observado em um estudo de interação medicamentosa que o uso concomitante de cetoconazol sistêmico aumenta a exposição a Serevent®. Isso pode levar a um prolongamento do intervalo QTc. É necessário ter cautela quando fortes inibidores de CYP3A4 (p. ex. cetoconazol) são co-administrados com Serevent® (ver Interações Medicamentosas e Propriedades Farmacocinéticas).

Gravidez
Em estudos com animais, alguns efeitos no feto, típicos de um 2-agonista, ocorreram na presença de níveis substancialmente mais altos do que aqueles obtidos com dose terapêutica. Vastas experiências com outros 2-agonistas não indicaram a relevância desses efeitos nas mulheres que receberam doses terapêuticas. Até o momento, a experiência do uso do salmeterol durante a gravidez é limitada.
Assim como com qualquer outro medicamento, o uso durante a gravidez deve ser considerado apenas se os benefícios para a mãe superarem os riscos para o feto.

Lactação
Os níveis plasmáticos do salmeterol após inalação de doses terapêuticas são insignificantes e, por esse motivo, os níveis da droga no leite devem ser baixos. Estudos com animais em período de aleitamento indicam que o salmeterol provavelmente é secretado em quantidade muito pequena no leite materno. Contudo, como a experiência existente com o uso desse fármaco em lactantes é limitada, sua administração nessas circunstâncias somente deverá ser considerada se o benefício esperado para a mãe for maior do que a possibilidade de risco ao lactente.