Posologia de vepesid

VEPESID com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de VEPESID têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com VEPESID devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



INJETÁVEL
VEPESID® é administrado por infusão intravenosa lenta.
A dose habitual de VEPESID® injetável é de 50 a 100 mg/m2/dia, nos dias 1 a 5, ou 100 mg/m2 nos dias 1, 3 e 5, a cada 3 a 4 semanas em combinação com outras drogas aprovadas para uso nas neoplasias a serem tratadas. A dose deverá ser modificada em função dos efeitos mielodepressores de outras drogas associadas ou dos efeitos de radioterapia anterior ou quimioterapia que possam ter comprometido a reserva medular.

Insuficiência renal
Em pacientes com função renal prejudicada, a seguinte modificação da dose inicial deve ser considerada, baseada na medida do clearance de creatinina:

Medida do Clearance de Creatinina

Dose de etoposídeo

> 50 ml/ min

100% da dose

15 – 50 ml/min

75% da dose



As doses SUBSEQUENTES devem ser baseadas na tolerância do paciente e nos efeitos clínicos. Não há dados disponíveis em pacientes com clearance de creatinina < 15 ml/min, e redução adicional da dose deve ser considerada nesses pacientes.

Precauções na administração
Têm-se observado após administração intravenosa rápida; assim, recomenda-se que a solução de VEPESID seja administrada durante um período de 30 a 60 minutos. Períodos de infusão mais longos podem ser necessários de acordo com a tolerância do paciente. VEPESID® NÃO DEVE SER ADMINISTRADO POR INFUSÃO INTRAVENOSA RÁPIDA.
Como com demais compostos potencialmente tóxicos, deve-se ter o cuidado na manipulação e no preparo da solução de VEPESID. Podem ocorrer reações cutâneas associadas com a exposição acidental ao produto. Recomenda-se o uso de luvas. Se houver o contato de VEPESID® com a pele ou mucosa, lavar imediatamente as partes afetadas com sabão e água.

Preparação para administração intravenosa
VEPESID® injetável deve ser diluído, antes do uso, com solução glicosada a 5% ou solução fisiológica a 0,9% para obtenção de uma concentração final de 0,2 ou 0,4 mg/ml.
SOLUÇÕES MAIS CONCENTRADAS DEMONSTRAM A FORMAÇÃO DE CRISTAIS SOB AGITAÇÃO OU POR SEDIMENTAÇÃO NUM PERÍODO DE 5 MINUTOS E NÃO DEVEM SER ADMINISTRADAS INTRAVENOSAMENTE. VEPESID® diluído a 0,4 mg/ml e administrado através de um tubo conectado a uma bomba com mecanismo peristáltico pode precipitar a solução no tubo.
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CÁPSULAS GELATINOSAS
A dose oral habitual de VEPESID é de 100-200 mg/m2/dia, nos dias 1 a 5, ou 200 mg/m2/dia, nos dias 1, 3 e 5, a cada 3 a 4 semanas em combinação com outras drogas aprovadas para uso na doença a ser tratada. A dose de VEPESID cápsulas está baseada na dose intravenosa recomendada, considerando-se a biodisponibilidade dependente da dose de VEPESID cápsulas.
Uma dose oral de 100 mg seria comparável a uma dose de 75 mg por via intravenosa; uma dose oral de 400 mg seria comparável a uma dose de 200 mg por via intravenosa. A biodisponibilidade também varia de paciente para paciente após qualquer dose oral. Isto deve ser levado em consideração ao se prescrever este medicamento. Em vista da variabilidade intrapaciente significativa, o ajuste de dose pode ser necessário para atingir o efeito terapêutico desejado.
A dose deverá ser modificada em função dos efeitos mielodepressores de outras drogas administradas em associação ou dos efeitos de radioterapia prévia ou quimioterapia, que possam ter comprometido a reserva medular.
Um esquema posológico alternativo de VEPESID cápsulas consiste em 50 mg/m2 por dia durante 2 a 3 semanas, com a repetição dos ciclos após um intervalo de uma semana ou mediante a recuperação da mielodepressão.
Doses diárias superiores a 200 mg devem ser administradas em doses divididas (duas vezes ao dia).
As cápsulas devem ser administradas com o estômago vazio.

Insuficiência renal:
O ajuste de dose é recomendado para pacientes com clearance de creatina igual ou menor que A seguinte modificação da dose inicial deve ser considerada:

Medida do Clearance da Creatinina

Dose de etoposídeo

> 50 mL/min

100% da dose

15–50 mL/min

75% da dose




As doses subsequentes devem ser baseadas na tolerância do paciente e nos efeitos clínicos. Não há dados disponíveis em pacientes com clearance de creatinina < 15 mL/min, e redução adicional da dose deve ser considerada nesses pacientes.

Instruções para uso, manuseio e descarte
Procedimentos para o manuseio e descarte adequados das drogas anticâncer devem ser seguidos.1-4
Deve-se tomar cuidado ao manusear um produto citostático. Sempre tomar as precauções necessárias para evitar a exposição. Isto inclui a utilização de equipamentos adequados, assim como o uso de luvas e lavagem das mãos com água e sabão após o manuseio destes produtos.

REFERÊNCIAS
1. NIOSH Alert: Preventing occupational exposures to antineoplastic and other hazardous drugs in healthcare settings. 2004. U.S. Department of Health and Human Services, Public Health Service, Centers for Disease Control and Prevention, National Institute for Occupational Safety and Health, DHHS (NIOSH) Publication No. 2004-165.
2. OSHA Technical Manual. TED 1-0.15A, Section VI: Chapter 2. Controlling Occupational Exposure to Hazardous Drugs. OSHA, 1999. http://www.osha.gov/dts/osta/otm/otm_vi/otm_vi_2.html.
3. American Society of Health-System Pharmacists. ASHP guidelines on handling hazardous drugs. Am J Health-Syst Pharm. 2006;63:1172-1193.
4. Polovich M, White JM, Kelleher LO, eds. 2005. Chemotherapy and biotherapy guidelines and recommendations for practice. 2nd ed. Pittsburgh, PA: Oncology Nursing Society.