Advertências viracept

VIRACEPT com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de VIRACEPT têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com VIRACEPT devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Nelfinavir é metabolizado e eliminado principalmente pelo fígado. Todavia, deve ser tomada precaução quando da administração de Viracept (mesilato de nelfinavir) em pacientes com função hepática alterada. Apenas 1% a 2% de Viracept (mesilato de nelfinavir) é excretado na urina, portanto, espera-se que alteração na função renal não afete a concentração plasmática de nelfinavir. A eficácia e segurança de nelfinavir em crianças com idade abaixo de 2 anos não foi estabelecida. Conseqüentemente, nelfinavir pode ser usado em crianças abaixo de 2 anos apenas quando o potencial benefício claramente ultrapasse o risco [refere-se às informações de Viracept (mesilato de nelfinavir), pó para solução oral]. Têm sido descritos sangramentos, incluindo hematomas cutâneos e hemartrose em pacientes hemofílicos tipo A e B tratados com inibidores de protease. Em alguns pacientes foi administrado fator VIII adicional. Em mais da metade dos casos reportados o tratamento com inibidores de protease foi mantido ou reintroduzido nos casos de descontinuação. Foi evocada uma relação causal apesar dos mecanismos não terem sido elucidados. Pacientes hemofílicos devem em função disso estar cientes da possibilidade de aumento de sangramento. Reincidência de diabetes melito, hiperglicemia ou exacerbação de diabetes melito foram reportados em pacientes recebendo inibidores de protease. Em alguns pacientes a hiperglicemia foi severa e em alguns casos apresentou-se associada a cetoacidose. Muitos pacientes apresentaram condições médicas concomitantes, algumas das quais requereram tratamento com drogas associadas ao desenvolvimento de diabetes melito ou hiperglicemia. Não foi estabelecida uma relação causal entre inibidores de protease e desenvolvimento de hiperglicemia e diabetes melito. A terapia anti-retroviral combinada, inclusive os regimes contendo inibidores de protease, está associado com a redistribuição da gordura corporal em alguns pacientes. Os inibidores de protease também estão associados a anormalidades metabólicas tais como hipertrigliceridemia, hipercolesterolemia, resistência à insulina e hiperglicemia. O exame clínico deve incluir avaliação física para sinais de redistribuição da gordura corporal. Deve-se considerar a possibilidade de medir os níveis séricos de lipídeos e glicemia. O mecanismo desses eventos e as conseqüências em longo prazo, inclusive o aumento no risco de doença cardiovascular, não são conhecidos.