Superdosagem vimblastina

Vimblastina com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de Vimblastina têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com Vimblastina devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Sintomas clínicos: Os sintomas de superdose parecem ser extensões da ação farmacológica do sulfato de vimblastina. Como a principal via de excreção da vimblastina é através do sistema biliar, a toxicidade do fármaco poderá ser potencializada nos pacientes com insuficiência hepática. Os possíveis sintomas de toxicidade são os listados no item Reações Adversas. Monitoramento: O tratamento sintomático e de suporte deve ser instituído. Deve ser dada atenção especial a prevenção e ao tratamento de possíveis infecções secundárias e a leucopenia persistente. Recomendações – Prevenção de efeitos adversos da síndrome de secreção inapropriada do hormônio antidiurético; – Administração de um anticonvulsivante; – Prevenção de íleo adinâmico; – Monitoramento do sistema cardiovascular; – Avaliação hematológica diária para orientar solicitações de transfusões e avaliação do risco de infecção. O principal efeito de doses excessivas de vimblastina é a miolessupressão. Não há informações sobre a eficácia da diálise ou de colestiramina para o tratamento de superdose. O sulfato de vimblastina no estado seco é absorvido de forma irregular e imprevisível pelo trato gastrintestinal após a administração oral. A absorção da solução oral não foi estudada. Caso a vimblastina tenha sido administrada por via oral por engano, deve ser administrada uma suspensão de carvão ativado com água e posteriormente um laxante. Não há informações sobre o uso de colestiramina nesta situação. Os sintomas de superdose são proporcionais à quantidade de vimblastina. Dose de sulfato de vimblastina que resulta em trombocitopenia, leucopenia e depressão da medula ou dos precursores da medula deve ser considerada situação de risco à vida. As infusões consecutivas diárias podem ser mais tóxicas do que a administração da mesma quantidade total por infusão intravenosa rápida, a superdose ocorre durante o uso prolongado. Em camundongos a dose letal média é de 10mg/kg do peso, em ratos é 2,9mg/kg. A dose oral letal em ratos é 7mg/kg. No caso de superdose, deve ser realizado monitoramento rigoroso e a manutenção dos sinais vitais, determinação de gasometria e eletrólitos séricos, entre outros exames. A absorção do fármaco pelo trato gastrintestinal pode ser reduzida com a administração de carvão ativado, mas em alguns casos a indução do vômito ou lavagem gástrica são mais efetivas. Doses seguidas de carvão ativado podem acelerar a eliminação de alguns fármacos. A segurança das vias aéreas do paciente durante o esvaziamento gástrico ou administração do carvão ativado devem ser observadas.