inj., 200 mg emb. c/ 10 fr.
Intoxicação pelo parathion e outros derivados organofosforados anticolinesterásicos.
Hipersensibilidade ao metilsulfato de pralidoxima.
A eficácia da pralidoxima varia conforme as diversas classes de inseticidas organofosforados. Em princípio, ela não está indicada nas intoxicações por inseticidas carbamatos anticolinesterásicos (cuja ligação com a acetilcolinesterase é não covalente, de baixa energia e, portanto, rapidamente reversível). Durante o tratamento com CONTRATHION (metilsulfato de pralidoxima), evitar que o paciente receba leite ou alimentos gordurosos, pois estes favorecem a absorção de organofosforados. Quanto mais precoce for a administração de CONTRATHION (metilsulfato de pralidoxima) após a intoxicação maior sua eficácia. Portanto, ele terá pouco efeito se o prazo entre a intoxicação e o início do tratamento for superior a 36 horas. As doses devem ser reduzidas em pacientes que apresentam alteração da função renal. Durante o tratamento com CONTRATHION (metilsulfato de pralidoxima) podem ocorrer alterações visuais, portanto, deve-se ter cautela ao dirigir veículos ou operar máquinas. A atropina é habitualmente associada à pralidoxima ao longo do tratamento, pois controla de forma permanente o estado da pupila e a freqüência cardíaca.
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- Alterações visuais: diplopia, visão turva. - Mal estar, vertigens, cefaléia e taquicardia.
Remoção do agente tóxico: Nos casos de envenenamento por ingestão, procede-se à lavagem gástrica com solução bicarbonatada, adicionada de carvão ativado, ou então provocar o vômito mediante a administração de água salgada morna. Nos casos de envenenamento por contato de partes do corpo com o inseticida, trocar a roupa do paciente por outra limpa, após lavar com água fria e sabão todas as partes atingidas pelo agente tóxico, praticando-se esta operação com a proteção de luvas de borracha. Tratamento específico: A solução deve ser preparada extemporaneamente por adição de 10 mL de soro fisiológico (1 ampola de cloreto de sódio 0,9%) a um frasco-ampola de CONTRATHION (metilsulfato de pralidoxima) [o produto sendo liofilizado, a solução é instantânea]. O CONTRATHION (metilsulfato de pralidoxima) pode ser administrado por: Via intravenosa (em caso de urgência), diretamente, sem diluição, em injeção lenta (1 mL/minuto), ou em infusão, após a diluição da solução em soro glicosado isotônico ou fisiológico. Via subcutânea ou intramuscular, se a intoxicação a ser tratada não apresentar caráter de urgência. A primeira injeção é de 200 a 400 mg (isto é, 1 a 2 frascos-ampolas) de CONTRATHION (metilsulfato de pralidoxima). A segunda injeção é efetuada meia-hora depois: 200 mg de CONTRATHION (metilsulfato de pralidoxima) (1 frasco-ampola). As injeções posteriores, de 200 mg cada (1 frasco-ampola), são efetuadas a cada 4 a 6 horas. Habitualmente, associa-se ao CONTRATHION (metilsulfato de pralidoxima) a atropina, controlando de maneira permanente durante este tratamento, o estado da pupila e do pulso do paciente. Para combater a hipersecreção brônquica e as convulsões, pode-se administrar anti-histamínicos e barbitúricos. É importante ainda, a adequada hidratação do paciente.
A pralidoxima em doses muito elevadas pode agravar o bloqueio neuromuscular provocado pelo organofosforado.
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