sol. inj.: caixa c/ 3 amp. de 2 ml e 3 amp. de 1 ml
Quando a administração de Tiamina (Vitamina B1), Piridoxina (Vitamina B6) e Cianocobalamina (Vitamina B12) for útil em associação com o efeito antiinflamatório da ação glicocorticóide da Dexametasona. Também indicado como antálgico e antineurítico.
a) Relativas ao uso da Dexametasona Infecções sistêmicas (viróticas, bacterianas e fúngicas), diabetes, úlcera péptica, psicoses, psiconeuroses severas, falência renal aguda e crônica, osteoporose, uremia, falência cardíaca, hipertensão, gravidez e lactação. b) Relativas ao uso de vitaminas do complexo B. Hipersensibilidade conhecida aos componentes, principalmente à Tiamina (Vitamina B1), gravidez e lactação. c) Relativas ao uso de Procaína. Hipersensibilidade à Procaína. Pacientes com hipersensibilidade conhecida ao ácido aminobenzóico ou a parabenos podem ser sensíveis à Procaína.
DEXACOBAL deve ser usado somente por via intramuscular. A administração concomitante de barbitúricos, fenilbutazona, fenitoína ou rifampicina pode reduzir os efeitos do corticosteróide. A resposta a anticoagulantes pode ser reduzida pelo uso de corticosteróide. Podem ocorrer reações anafilácticas devido à hipersensibilidade, principalmente à tiamina (vitamina B1) (choque tiamínico) quando administrada por via parenteral. Os efeitos desejados da levodopa sobre a doença de Parkinson podem ser reduzidos pelo uso da piridoxina (vitamina B6). O diagnóstico correto deve ser estabelecido antes do início do tratamento, uma vez que a cianocobalamina (vitamina B12) pode mascarar um quadro de anemia perniciosa. Pacientes com hipersensibilidade conhecida ao ácido aminobenzóico ou a parabenos podem ser sensíveis à procaína. Em pacientes hipotiróideos ou com cirrose hepática pode haver efeito aumentado do corticóide. Pacientes com problemas psiquiátricos podem ter seus sintomas exacerbados pelo uso de corticóides. Durante o tratamento com DEXACOBAL, solução injetável, os pacientes não devem ser submetidos a vacinas imunizantes. Pediatria: Recomenda-se monitorização uma vez que a terapia crônica pode resultar em supressão do crescimento e do desenvolvimento. Possível aumento da gravidade da catapora e do sarampo em crianças recebendo doses imunossupressoras.
DEXACOBAL Solução Injetável não deve ser administrado a pacientes Parkinsonianos em uso de levodopa isolada, pois a vitamina B6 reduz o efeito terapêutico daquela droga. Isso parece não ocorrer quando a levodopa está associada a inibidores da descarboxilase. Produtos contendo salicilatos, colchicina, aminoglicosídios, cloranfenicol, anticonvulsivantes, assim como suplementos de potássio, podem diminuir a absorção intestinal da vitamina B12. A fenitoína, o fenobarbital, a efedrina e a rifampicina reduzem os níveis plasmáticos da dexametasona. O uso concomitante de salicilatos e antiinflamatórios pode aumentar a ação ulcerogênica da dexametasona. O uso simultâneo de diuréticos e dexametasona resulta em excreção aumentada de potássio. Durante o tratamento com dexametasona deve-se controlar com freqüência o tempo de protrombina em pacientes em uso de anticoagulantes cumarínicos, pois a resposta a estes agentes é inibida. Embora não confirmados, existem também relatos de potencialização da ação dos cumarínicos.
dexametasona: Retenção de sódio e água com edema e hipertensão, alcalose hipocalêmica, osteoporose e fraturas espontâneas, depleção de nitrogênio, hiperglicemia, aumento de apetite, retardo de cicatrização, facilidade à infecção, Moonface, hirsutismo, rubor, giba de búfalo, estrias, acne, úlcera péptica, dor no local da injeção. cianocobalamina (vitamina B12): Raramente podem ocorrer rash cutâneo, pruridos ou sibilos após a administração parenteral. Nestes casos, é importante a atenção médica tendo em vista a possibilidade de reação alérgica. As ocorrências de diarréia ou manifestações cutâneas são menos frequentes e só requerem atenção médica se forem persistentes. tiamina (vitamina B1): Reações tóxicas têm sido produzidas por injeções de 50 mg emorte súbita tem sido relatada em seguida à injeção endovenosa de 100 mg de tiamina, altas doses também podem interferir com o metabolismo de outros componentes vitamínicos do complexo B e podem precipitar os sintomas de outros estados de deficiência em pacientes mal nutridos. A tiamina injetada isoladamente por via endovenosa é capaz de induzir reações alérgicas. Este risco é negligenciável se a injeção for dada com outras vitaminas do complexo B, mesmo quando doses tão altas quanto 100 mg forem administradas. O risco de choque anafilático aumenta com a administração repetida pela via parenteral. piridoxina (vitamina B6): Reduz os efeitos da levodopa. - alterações hematológicas leucopenia, tromboembolismo; - alterações oculares aumento de pressão intra-ocular, glaucoma, catarata; - exacerbação de problemas psiquiátricos preexistentes, alterações depressivas ou maníacas do humor, reações deliróides; - hipercorticismo exógeno síndrome de Cushing, com obesidade central, facies cushingóide (cara de lua), acne, hirsutismo, estrias, equimoses, miopatia, etc. - hipocortisolismo endógeno por inibição da hipófise e da supra-renal, com insuficiente reação ao stress. Em pessoas sensíveis à procaína ou à tiamina, a injeção de DEXACOBAL pode desencadear eritema, prurido, náuseas, vômitos ou reação anafilática. Existem relatos, muito raros, de reações alérgicas à própria dexametasona. As reações adversas são quase sempre decorrentes do uso de elevadas doses de corticóides e/ou tempo de tratamento prolongado. Como o tratamento com DEXACOBAL Solução Injetável é feito em tempo curto e com doses baixas, não é de se esperar ocorrência de efeitos colaterais significativos.
Solução Injetável. Uma injeção a cada dois ou três dias. Na maioria dos casos são suficientes três injeções. No momento da aplicação, aspira-se para o interior de uma seringa, com capacidade mínima de 5 ml, o conteúdo de uma ampola de 1 ml e de uma ampola 2 ml. Injetar a mistura lentamente, por via exclusivamente intramuscular, de preferência intragluteal profunda. Sempre que possível, as injeções devem ser aplicadas pela manhã, para acompanhar o ritmo circadiano de produção endógena dos corticosteróides. Outros esquemas posológicos podem ser adotados a critério médico. A inibição das supra-renais e da hipófise é minimizada pela administração dos corticóides em dose única, pela manhã, ocasião em que ocorre o pico máximo de secreção endógena de corticosteróide. É aconselhável, em caso de tratamento prolongado e/ou com altas doses, evitar interrupção brusca do tratamento, procedendo-se à redução gradativa da posologia.
O tratamento das reações adversas, dependentes de dose elevada e/ou uso prolongado, inclui redução na dose ou suspensão do medicamento e medidas sintomáticas. Em caso de inibição da hipófise e supra-renal, o paciente deverá receber suplemento de corticóides sempre que submetido a situações estressantes (por exemplo, cirurgias, traumatismo, etc). Na eventualidade de reações alérgicas, administrar antialérgicos. Nas reações anafilácticas, utilizar adrenalina (subcutânea ou endovenosa) e corticóides endovenosos, promover reposição hídrica e alcalinização com bicarbonato de sódio.
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