Fortaz

FORTAZ com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de FORTAZ têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com FORTAZ devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Laboratório

GSK

Apresentação FORTAZ

Fortaz® 1 g e Fortaz® 2 g.
Fortaz® 1 g é apresentado em frasco-ampola, contendo 1 g de ceftazidima.
Cada caixa de Fortaz® 1 g contém um frascoampola, acompanhado de uma ampola de água bidestilada, como diluente (10 mL).
Fortaz® 2 g é apresentado em frasco-ampola, contendo 2 g de ceftazidima. Cada caixa de Fortaz® 2 g contém somente um frasco-ampola.
Fortaz® 1 g pode ser administrado por via intravenosa e intramuscular e Fortaz® 2 g deve ser administrado unicamente por via intravenosa.

FORTAZ – Indicações

Fortaz® está indicado no tratamento de infecções simples ou múltiplas causadas por bactérias sensíveis ou nas circunstâncias que justifiquem seu uso antes da identificação do agente causal. Fortaz® pode ser usado em monoterapia, como droga de primeira escolha, antes da disponibilização dos resultados dos testes de sensibilidade. Fortaz® pode ser administrado, juntamente a antibióticos anaerobicidas, quando se suspeita da presença de Bacterioides fragilis. Em virtude de seu amplo espectro de ação, especialmente contra agentes Gram-negativos, está também indicado nas infecções resistentes a outros antibióticos, incluindo aminoglicosídeos e cefalosporinas diversas. Não obstante, quando necessário, pode ser administrado em combinação a aminoglicosídeos ou outros antibióticos beta-lactâmicos, como, por exemplo, diante de neutropenia grave.

Contra indicações de FORTAZ

Fortaz® é contra-indicado para o uso em pacientes comprovadamente hipersensíveis a antibióticos cefalosporínicos ou a qualquer componente da fórmula.

Advertências

Como para os demais antibióticos beta-lactâmicos, antes de instituída terapia com Fortaz® deve ser pesquisada história de reações de hipersensibilidade à ceftazidima, às cefalosporinas, penicilinas ou outras drogas. Fortaz® deve ser administrado com cautela especial a pacientes com história de reação alérgica à penicilinas ou outros beta-lactâmicos. Na eventualidade da ocorrência de reação alérgica ao Fortaz®, interromper o tratamento. Reações mais graves de hipersensibilidade podem requerer o uso de adrenalina, hidrocortisona, anti-histamínicos ou a adoção de outras medidas de emergência. Tratamento simultâneo com altas doses de cefalosporinas e drogas nefrotóxicas como, por exemplo, aminoglicosídeos e diuréticos potentes (ex: furosemida) pode afetar, adversamente, a função renal. Não existem evidências de que esta situação ocorra quando a ceftazidima é utilizada em doses habituais. Fortaz® Injetável A ceftazidima é excretada pelos rins e, portanto, a dosagem deve ser reduzida de acordo com o grau de insuficiência renal (ver Posologia – Insuficiência renal). Ocasionalmente, tem-se relatado seqüelas neurológicas em casos nos quais a dosagem não foi reduzida apropriadamente em pacientes com insuficiência renal (ver Posologia – Insuficiência renal e Reações adversas) . Como com outras cefalosporinas e penicilinas de largo espectro, algumas cepas de Enterobacter sp. e Serratia sp., inicialmente sensíveis, podem desenvolver resistência durante o tratamento com ceftazidima. Testes periódicos de sensibilidade devem ser considerados quando clinicamente apropriado, durante o tratamento de tais infecções. Como com os demais antibióticos de largo espectro, o uso prolongado de Fortaz® pode resultar no aparecimento de microorganismos não-sensíveis (ex: cândida, enterococos), o que pode requerer interrupção do tratamento ou adoção de medidas apropriadas. A reavaliação da condição do paciente é essencial.
Incompatibilidades
Fortaz® é menos estável na solução de bicarbonato de sódio (que não é recomendada como diluente) do que em outras soluções intravenosas. Fortaz® e aminoglicosídeos não devem ser misturados no mesmo circuito de infusão ou seringa. Tem-se relatado precipitação quando a vancomicina é adicionada à ceftazidima em solução. Portanto, é prudente lavar os circuitos de infusão e as linhas intravenosas entre a administração desses dois agentes. Gravidez e lactação Ainda que não haja evidência experimental de efeitos embriopáticos ou teratogênicos, a administração de ceftazidima – como de qualquer droga – deve ser feita com cuidado nos primeiros meses de gestação, depois de análise criteriosa dos benefícios contra os possíveis riscos, bem como logo após o nascimento. A ceftazidima é excretada em pequenas proporções pelo leite humano e, como tal, aconselha-se precaução quando de sua administração a lactantes. Categoria de risco “D” na gravidez. Este medicamento não deve ser usado por mulheres grávidas, ou que estejam amamentando sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez. Precauções Farmacotécnicas A ceftazidima em concentrações entre 0,05 mg/mL e 0,25 mg/mL é compatível com o fluido de diálise intraperitoneal (lactato). A solução de Fortaz® para uso intramuscular pode ser reconstituída com cloreto de lidocaína a 0,5-1,0%. Fortaz® mostra compatibilidade quando misturado a 4 mg/mL com: fosfato sódico de hidrocortisona (1 mg/mL em solução de cloreto de sódio a 0,9% ou solução de glicose a 5%), cefuroxima sódica (3 mg/mL em solução de cloreto de sódio a 0,9%), cloxaciclina sódica (4 mg/mL em solução de cloreto de sódio a 0,9%), heparina (10 UI/mL ou 50 UI/mL em solução de cloreto de sódio a 0,9%), cloreto de potássio (10 ou 40 mEq/L em solução de cloreto de sódio a 0,9%). A mistura de uma solução de Fortaz® (500 mg em 1,5 mL de água estéril para injeções) com uma solução injetável de metronidazol (500 mg em 100 mL) mantém a atividade de ambos os componentes. As soluções variam do amarelo-claro ao âmbar, dependendo da concentração, do diluente e das condições de conservação. Seguidas as recomendações preconizadas, a potência do produto não é afetada pelas variações na coloração.
Fortaz® é compatível com a grande maioria das soluções parenterais comumente utilizadas (ver Advertências – Incompatibilidades). As soluções de Fortaz®, em concentrações de 1 mg/mL a 40 mg/mL, são compatíveis com os líquidos de infusão a seguir relacionados: • Cloreto de sódio a 0,9% • Lactato de sódio M/6 • Solução de Hartmann • Glicose a 5% e a 10% • Cloreto de sódio a 0,225% + glicose a 5% • Cloreto de sódio a 0,45% + glicose a 5% • Cloreto de sódio a 0,18% + glicose a 4% • Cloreto de sódio a 0,9% + glicose a 5% • Dextran 40 a 10% + glicose a 5% • Dextran 40 a 10% + cloreto de sódio a 0,9% • Dextran 70 a 6% + cloreto de sódio a 0,9% • Dextran 70 a 6% + glicose a 5%

Interações medicamentosas de FORTAZ

Medicamentos A administração de antibióticos cefalosporínicos com drogas nefrotóxicas pode afetar a função renal hepática (ver Advertências). Demonstrou-se que o cloranfenicol antagoniza a ação de cefalosporinas in vitro. Se houver necessidade de administração concomitante de cloranfenicol, deve ser considerada a possibilidade de antagonismo. Assim como com outros antibióticos, a ceftazidima pode afetar a flora intestinal, levando à baixa reabsorção de estrogênio e redução da eficácia de contraceptivos orais combinados. Exames laboratoriais A ceftazidima não interfere na dosagem de creatinina pelo ensaio do picrato alcalino, bem como nos testes enzimáticos para glicosúria. Por outro lado, pode ocorrer uma fraca interferência nos métodos de redução do cobre (métodos de Benedict, Fehling e Clinitest) para glicosúria.

Reações adversas / efeitos colaterais de FORTAZ

Os dados de amplos estudos clínicos (internos e publicados) foram usados para determinar a freqüência das reações adversas em muito comum até incomum. As freqüências atribuídas para todas as reações adversas foram principalmente determinadas usando dados póscomercialização e se referem mais a uma taxa de relatos do que a uma freqüência verdadeira. A seguinte convenção foi usada para classificação da freqüência em: Muito comum ≥ 1/10; Comum ≥ 1/100 e <1/10; Incomum ≥ 1/1.000 e <1/100; Rara ≥ 1/10.000 e <1/1.000; Muito rara <1/10.000. Infecções e infestações Incomum: candidíase (incluindo vaginite e candidíase na boca). Distúrbios do sangue e do sistema linfático Comum: eosinofilia e trombocitose. Incomum: leucopenia, neutropenia e trombocitopenia. Muito raro: linfocitose, anemia hemolítica e agranulocitose. Distúrbios do sistema imune Muito raro: anafilaxia (incluindo broncoespasmo e/ou hipotensão). Distúrbios do sistema nervoso Incomum: dor de cabeça e vertigem. Muito raro: parestesia. * Há relatos de seqüelas neurológicas incluindo tremor, mioclonia, convulsões, encefalopatia e coma em pacientes com disfunção renal, nos quais as doses de ceftazidima não tenham sido apropriadamente reduzidas. Distúrbios vasculares Comum: flebite ou tromboflebite com administração IV. Distúrbios gastrointestinais Comum: diarréia. Incomum: náusea, vômito, dor abdominal e colite. Muito raro: gosto ruim na boca. * Como ocorre com outras cefalosporinas, a colite pode estar associada ao Clostridium difficilli e apresentar-se como colite pseudomembranosa. Distúrbios hepatobiliares Comum: elevação discreta de uma ou mais enzimas hepáticas, ALT (TGP), AST (TGO), LDH, GAMA GT e fosfatase alcalina. Muito raro: icterícia. Distúrbios da pele e tecido subcutâneo Comum: erupção máculo-papular ou urticariforme. Incomum: prurido. Muito raro: angioedema, eritema multiforme, Síndrome de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica. Distúrbios gerais e condições do local da administração Comum: dor e/ou inflamação após administração intramuscular. Incomum: febre. Investigações Comum: teste de Coombs positivo. Incomum: como ocorre com algumas outras cefalosporinas, foram observadas elevações transitórias de uréia e de nitrogênio uréico e/ou creatinina no sangue. O teste de Coombs positivo é observado em cerca de 5% dos pacientes e pode interferir nos testes de compatibilidade sangüínea.

FORTAZ – Posologia

Fortaz® deve ser usado exclusivamente por via parenteral, variando a dose em função da gravidade, sensibilidade, local e tipo de infecção, bem como da idade e da função renal dos pacientes.

Super dosagem

Os níveis séricos de ceftazidima são reduzidos através de hemodiálise ou diálise peritoneal. A superdosagem pode levar à seqüelas neurológicas, incluindo encefalopatia, convulsões e coma.

Caracteristicas farmalogicas

Propriedades farmacodinâmicas: Fortaz® é um antibiótico cefalosporínico bactericida, inibidor da síntese da parede celular bacteriana e resistente à maioria das beta-lactamases produzidas por organismos Gram-positivos e Gram-negativos e, portanto, ativo contra muitas cepas resistentes à ampicilina e à cefalotina. A ceftazidima é dotada de elevada atividade intrínseca in vitro, com estreita faixa de concentração inibitória mínima (ClM) para a maioria dos gêneros e mudanças mínimas na CIM em níveis variados de inóculos. In vitro, as atividades da ceftazidima e dos aminoglicosídeos em combinação são aditivas. Há evidências de sinergismo em algumas cepas. A atividade in vitro da ceftazidima estende-se aos seguintes microorganismos: Gram-negativos: Pseudomonas aeruginosa, Pseudomonas sp. (incluindo P. pseudomallei), Klebsiella sp. (incluindo Klebsiella pneumoniae), Proteus mirabilis, Proteus vulgaris, Morganella morganii (Proteus morganii), Proteus rettgeri, Providencia sp., Escherichia coli, Enterobacter sp., Citrobacter sp., Serratia sp., Salmonella sp., Shigella sp., Yersinia enterocolitica, Pasteurella multocida, Acinetobacter sp., Neisseria gonorrhoeae, N. meningitidis, Haemophilus influenzae (incluindo cepas resistentes à ampicilina) e H. parainfluenzae (incluindo cepas resistentes à ampicilina). Gram-positivos: Staphylococcus aureus e Staphylococcus epidermidis (cepas sensíveis à meticilina), Micrococcus sp., Streptococcus pyogenes (Grupo A, beta-hemolíticos), Streptococcus do Grupo B (Streptococcus agalactiae), Streptococcus pneumoniae, Streptococcus mitis, Streptococcus sp., excetuando-se o Enterococcus (Streptococcus) faecalis. Cepas anaeróbias: Peptococcus sp., Peptostreptococcus sp., Streptococcus sp., Propionibacterium sp., Clostridium perfringens, Fusobacterium sp., Bacteroides sp. (muitas cepas de Bacteroides fragilis são resistentes).
Fortaz® não é ativo in vitro contra estafilococos resistentes à meticilina, Enterococcus (Streptococcus) faecalis e muitos outros enterococos, Listeria monocytogenes, Campylobacter sp. e Clostridium difficile. Propriedades farmacocinéticas: Absorção Após a injeção intramuscular de 500 mg e 1 g, prontamente são atingidos níveis máximos de 18 e 37mg/L, respectivamente; e 5 minutos após uma injeção intravenosa direta de 500 mg, 1 g ou 2 g, são alcançados níveis séricos de 46, 87 e 170 mg/L, respectivamente.
Fortaz®
Injetável
Distribuição Concentrações terapeuticamente ativas são detectadas no soro, mesmo 8 a 12 horas após a administração intramuscular ou intravenosa. A ligação da ceftazidima às proteínas do soro é baixa, situando-se em torno de 10%. Concentrações excedentes aos níveis inibitórios mínimos para patógenos comuns são detectadas nos ossos, no coração, bile, saliva, humor aquoso e líquidos sinovial, pleural e peritoneal. A ceftazidima atravessa a placenta rapidamente e é excretada no leite materno. Na ausência de inflamação, a ceftazidima não atravessa com facilidade a barreira hematoencefálica, resultando em baixos níveis de ceftazidima no líquido cefalorraquidiano. Todavia, na presença de inflamação das meninges, são atingidos níveis terapêuticos de 4 a 20 mg/l ou mais no líquido cefalorraquidiano. Metabolismo A ceftazidima não é metabolizada no organismo. Eliminação Os níveis séricos obtidos após a administração parenteral são elevados e prolongados, diminuindo com uma meia-vida de aproximadamente 2 horas. A ceftazidima é excretada pela urina sob forma ativa, através de filtração glomerular. Cerca de 80 a 90% da dose são recuperados na urina em 24 horas. Em pacientes com insuficiência renal a eliminação da ceftazidima é diminuída, devendo por isso ser reduzida a dose (ver Posologia – Insuficiência Renal). Tendo em vista que a quantidade excretada pela bile é inferior a 1%, o teor de droga que chega ao intestino é mínimo.

Resultados de eficacia

Fortaz® demonstrou eficácia clínica de 94% e bacteriológica de 68% quando utilizado em pacientes com sepsis bacteriana. FANG, CT. et al. Safety and efficacy of cefpirome in comparison with ceftazidime in Chinese patients with sepsis due to bacterial infections. Chemotherapy, 46(5): 371-378, 2000.

Usos em idosos, crianças e em outros grupos de risco

Uso em pacientes idosos Devido à redução do clearance da ceftazidima em pacientes idosos com doença aguda, a dose diária de ceftazidima não deve normalmente exceder a 3 g, especialmente naqueles com mais de 80 anos.

Armazenagem

Mantenha o produto em sua embalagem original, conservando-o abaixo de 25ºC e protegido da luz. Se o produto estiver diluído, conserva-se por 18 horas em temperatura até 25ºC ou por 7 dias quando guardado sob refrigeração (entre 2°C e 8°C).

Dizeres legais

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
Uso restri to a hospi tais Nº do lote, data de fabricação e data de validade: vide cartucho. Fabricado por: GlaxoSmithKline Manufacturing S.p.A. – Verona – Itália Importado por: GlaxoSmithKline Brasil Ltda. Estrada dos Bandeirantes, 8.464 – Rio de Janeiro – RJ CNPJ: 33.247.743/0001-10 MS: 1.0107.0170 Indústria Brasileira Farm. Resp.: Milton de Oliveira CRF-RJ Nº 5522 BL_fort_inj_GDS23_IPI02_v8

FORTAZ – Bula para o paciente

1. Como este medicamento funciona?
Fortaz® contém ceftazidima, que é um antibiótico pertencente à classe das cefalosporinas. Antibióticos são usados para matar as bactérias ou “germes” que causam infecções.
2. Por que este medicamento foi indicado?
Fortaz® é usado para tratar infecções causadas por um germe, uma mistura deles e também infecções graves em geral. Os tipos de infecções que podem ser tratadas com Fortaz® são infecções no pulmão, ouvido, nariz, garganta, sistema urinário, intestino, abdome, vesícula biliar, ossos, articulações, cérebro (meningite), músculo e pele. Também pode ser usado para tratar infecções que podem ocorrer após diálise ou para prevenir infecções que podem ocorrer após algumas cirurgias.
Fortaz®
Injetável
Seu médico decidiu lhe receitar Fortaz® porque ele diagnosticou que você tem uma infecção ou para protegê-lo de uma infecção antes de uma cirurgia. Algumas vezes Fortaz® pode ser usado ao mesmo tempo com outros antibióticos, para ajudar a tratar ou prevenir uma infecção.
3. Riscos do medicamento
Este medicamento serve para a maioria das pessoas, mas existem algumas pessoas que não devem utilizá-lo. Responda as perguntas abaixo, para checar se Fortaz® é indicado para você. Contra Indicações Você já teve uma reação alérgica ao Fortaz® (ceftazidima), ou qualquer outro antibiótico (p. ex.; penicilina) ou a qualquer componente dessa fórmula?
Advertências Você está ou acha que pode estar grávida? Você está amamentando? Você tem problemas nos rins? Como com outras cefalosporinas e penicilinas de largo espectro, algumas cepas de Enterobacter sp. e Serratia sp., inicialmente sensíveis, podem desenvolver resistência durante o tratamento com ceftazidima. Testes periódicos de sensibilidade devem ser considerados quando clinicamente apropriado, durante o tratamento de tais infecções. Como com os demais antibióticos de largo espectro, o uso prolongado de Fortaz® pode resultar no aparecimento de microorganismos não-sensíveis (ex: cândida, enterococos), o que pode requerer interrupção do tratamento ou adoção de medidas apropriadas. A reavaliação da condição do paciente é essencial. Precauções Você está tomando um diurético, como a furosemida? Você está tomando qualquer outro antibiótico, p. ex.; cloranfenicol ou antibióticos aminoglicosídeos? Você está fazendo uma dieta com restrição de sódio? Você está tomando anticoncepcional? Se você respondeu “SIM” a qualquer uma das perguntas acima, consulte seu médico ANTES de utilizar Fortaz®. Se você não tem certeza para responder as perguntas acima, peça ajuda a seu médico.
Gravidez e lactação
Ainda que não haja evidência experimental de efeitos embriopáticos ou teratogênicos, a administração de ceftazidima – como de qualquer droga – deve ser feita com cuidado nos primeiros meses de gestação, depois de análise criteriosa dos benefícios contra os possíveis riscos, bem como logo após o nascimento. A ceftazidima é excretada em pequenas proporções pelo leite humano e, como tal, aconselha-se precaução quando de sua administração a lactantes. Categoria de risco “D” na gravidez.
Testes Laboratoriais Fortaz® pode causar mudanças nos níveis sangüíneos normais de certas células ou substâncias ou levar a outras anormalidades no sangue. Se você está fazendo um exame de sangue por qualquer motivo, avise à pessoa que está tirando seu sangue que você está usando Fortaz®, já que este medicamento pode afetar o resultado do exame. Se você está fazendo um exame de urina para testar açúcar, Fortaz® pode causar um resultado falso positivo. Este medicamento não deve ser usado por mulheres grávidas, ou que estejam amamentando sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez. Não há contra- indicações relat ivas a faixas etárias.
Fortaz®
Injetável Informe seu médico do aparecimento de reações indesejáveis. Informe seu médico se você está fazendo uso de outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento de seu médico. Pode ser per igoso para sua saúde.
4. Como devo usar este medicamento?
Modo de Uso Fortaz® normalmente será administrado por um médico ou uma enfermeira, tanto diretamente na veia (intravenoso) como no músculo (intramuscular). Em alguns casos, pode ser administrado por gotejamento (infusão intravenosa). Fortaz® é apresentado como um pó. Portanto, antes de ser administrado, deve ser diluído e dissolvido em uma solução. Isto é normalmente feito pelo médico ou pela enfermeira. Posologia Adultos: a dose varia de 1 g a 6 g diários subdivididas em 2 ou 3 doses administrados através de injeção intravenosa ou intramuscular. Para as infecções do trato urinário e naquelas de menor gravidade a dose de 500 mg ou 1 g de 12/12 horas é geralmente satisfatória. Para a maioria das infecções, as doses ideais são de 1 g de 8/8 horas ou 2 g de 12/12 horas. Nas infecções mais graves, especialmente em pacientes imunocomprometidos, incluindo os neutropênicos, deve ser administrada a dose de 2 g de 8/8 ou 12/12 horas. Nos pacientes adultos com mucoviscidose e portadores de infecção pulmonar por Pseudomonas, serão necessárias posologias elevadas, ou seja, de 100 a 150 mg/kg/dia, subdivididas em 3 doses. Em adultos com função renal normal, 9 g/dia têm sido administrados com segurança. Para bebês e crianças, a dose é baseada no peso corporal. Crianças acima de 2 meses: 30 mg a 100 mg por kg diariamente dividido em 2 ou 3 doses. Crianças gravemente enfermas podem receber até 150 mg por kg diariamente (até um máximo de 6 g/dia), divididos em 3 doses. Neonatos e crianças menores de 2 meses: 25 mg a 60 mg por kg diariamente divididos em 2 doses. Idosos: para pacientes idosos a dose total diária não deve normalmente exceder 3 g, especialmente em pacientes com mais de 80 anos. Pacientes com insuficiência renal: para pacientes com problemas nos rins (insuficiência renal), a dose de Fortaz® deverá ser reduzida. Em pacientes com suspeita de insuficiência renal, pode ser instituída uma dose inicial de 1 g de Fortaz®. Para pacientes que fazem sessões de hemodiálise, a dose apropriada deve ser repetida após cada período de hemodiálise. Isto é porque alguma quantidade de Fortaz® pode ser removida do corpo durante este tipo de diálise e, portanto, precisa ser reposta. Fortaz® pode também ser usado na diálise peritoneal e na diálise peritoneal ambulatórial contínua (DPAC), tanto por via intravenosa como incorporado ao líquido de diálise (geralmente 125 mg a 250 mg/2 litros da solução de diálise). Para pacientes com insuficiência renal em hemodiálise arteriovenosa contínua ou com elevado fluxo de hemofiltração em unidades de terapia intensiva, deve-se administrar 1 g/dia em dose única ou em doses fracionadas. Para um baixo fluxo de hemofiltração, deve-se adotar a dosagem recomendada para os pacientes com insuficiência renal. Sua medicação normalmente será aplicada por um profissional de saúde – se você acha que pode ter esquecido uma dose, ou que recebeu uma dose muito alta, por favor avise seu médico ou enfermeiro. Se, em uma situação rara, você foi instruído pelo seu médico para fazer uma auto-aplicação de Fortaz® e achar que tenha aplicado mais do que o recomendado, não espere, consulte seu médico imediatamente ou a emergência hospitalar mais próxima. Se você esqueceu uma dose, aplique-a assim que se lembrar e então continue como antes. Assim como com todos os antibióticos, é importante que você administre Fortaz® regularmente e que o tratamento inteiro seja realizado.
Fortaz®
Injetável Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horár ios, as doses e a duração do t ratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico. Não use o medicamento com o prazo de val idade vencido. Antes de usar observe o aspecto do medicamento.
5. Quais os males que este medicamento pode causar?
Assim como com todos os medicamentos, Fortaz® pode causar efeitos não desejados. A maioria das pessoas não apresenta problemas ao usar este medicamento. Algumas pessoas podem ser alérgicas a este medicamento. Avise seu médico imediatamente se algum dos raros sintomas alérgicos graves abaixo lhe ocorrer: • respiração com chiado e aperto no peito;
• inchaço das pálpebras, face ou lábios;
• inchaços na pele ou urticária (placas e coceira na pele);
• erupções (manchas vermelhas), coceira, febre;
• colapso.
Consulte seu médico o mais rápido possível se algum dos efeitos colaterais abaixo lhe ocorrer.
Comum:
• diarréia;
• dor ou inflamação no local da injeção.
Incomum:
• dor de cabeça, tontura e febre;
• náusea, vômito e dor abdominal;
• coceira;
• candidíase na boca (“sapinho”) ou na vagina (corrimento esbranquiçado e coceira).
Muito Raro:
• anafilaxia (pode incluir: vermelhidão súbita pelo corpo, dificuldade de respirar, inchação da língua, lábios e olhos,
sensação de desmaio);
• gosto ruim na boca;
• icterícia: se você notar que sua pele ou olhos estão ficando amarelados, avise seu médico;
• reação cutânea em que a pele parece estar queimada. Se você achar que está tendo esta reação rara consulte
seu médico imediatamente, especialmente se a reação estiver espalhada e afetar outras partes do seu corpo, incluindo, boca, olhos, vagina ou ânus. Se uma quantidade muito grande deste medicamento for administrada, especialmente em pessoas cujos rins não estão funcionando apropriadamente, ele pode causar tremores, convulsões e, em alguns casos, coma. Se você não se sentir bem ou tiver qualquer desconforto incomum que você não entenda, avise seu médico o mais rápido possível.
Fortaz® Injetável
6. O que fazer se alguém usar uma grande quantidade deste medicamento de uma vez só? Uma superdose pode resultar em alterações do sistema nervoso, incluindo distúrbios do comportamento, convulsões e coma. Procure socorro médico ou a emergência hospitalar mais próxima o mais rápido possível.
7. Onde e como devo guardar este medicamento?
Mantenha o produto em sua embalagem original, conservando-o abaixo de 25ºC e protegido da luz. Se o produto estiver diluído, conserva-se por 18 horas em temperatura até 25ºC ou por 7 dias quando guardado sob refrigeração (entre 2°C e 8°C). Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Data da bula

26/01/2012