Lindisc 50: Cart. c/ 4 sistemas terapêuticos transdérmicos
Terapia de reposição estrogênica para pacientes com distúrbios decorrentes da menopausa natural ou cirurgicamente induzida (neste último caso, somente quando decorrente de doença não-carcinomatosa), tais como sintomas vasomotores (fogachos, sudorese), distúrbios do sono, condições atróficas causadas pela diminuição da produção endógena de estrogênio.
Gravidez; lactação; suspeita ou diagnóstico de tumores uterinos, mamários ou ovarianos; endometriose; distúrbios graves da função hepática; tumores hepáticos atuais ou antecedentes dos mesmos; processos tromboembólicos atuais ou antecedentes dos mesmos (tromboflebite, trombose); diabetes grave com alterações vasculares; anemia falciforme; distúrbios do metabolismo lipídico; história de herpes gestacional; otosclerose com agravamento durante gestação; icterícia ou prurido persistente durante gestação anterior.
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O efeito adverso mais freqüentemente relatado foi irritação cutânea no local de aplicação. Podem também ocorrer os seguintes efeitos adversos: Sistema genitourinário: alterações no padrão de sangramento uterino, ocorrência de sangramentos de escape e gotejamento (spotting), aumento no tamanho de leiomiomas uterinos, alterações na quantidade de secreção cervical. Mamas: aumento da sensibilidade e do tamanho das mamas. Sistema gastrintestinal: náuseas, cólicas abdominais, distensão abdominal, icterícia colestática. Pele: cloasma ou melasma, que podem ser persistentes. Em casos isolados podem ocorrer dermatite alérgica de contato, prurido pós-inflamatório e exantema generalizado. Sistema nervoso central: cefaléia, enxaqueca, vertigem. Outros: alteração do peso corporal e da libido, agravamento de porfiria, edema.
O tratamento inicia-se geralmente com Lindisc 50 que é aplicado sobre a pele uma vez por semana, na região inferior do tronco (nádegas, abdômen ou quadril). Uma vez iniciado o tratamento, deve-se estabelecer a menor dose efetiva necessária para o alívio dos sintomas. Lindisc pode ser administrado continuamente ou pode ser interrompido durante uma semana ao final de cada período de 3 semanas. A terapia estrogênica não deve ser utilizada isoladamente, a menos que a paciente tenha se submetido a histerectomia. Em todos os demais casos, a dose apropriada de um progestogênio deve ser administrada normalmente durante 10 a 12 dias em cada mês. Se for escolhido um regime de tratamento contínuo, a administração de um progestogênio pode ser iniciada em qualquer momento, arbitrariamente selecionado (por exemplo no início, ou final de um mês) e deve ser repetido em intervalos regulares de cerca de 4 semanas. Se for escolhido regime de tratamento cíclico (3 semanas), o progestogênio deve ser administrado durante os últimos 10-12 dias do ciclo. Normalmente, ocorre sangramento semelhante ao menstrual em 2-3 dias após o final do período de administração do progestogênio.
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