emb. c/ 50 e 200 compr. de 300 mg.
É indicado no tratamento de psicose maníaco-depressiva bipolar; mania recorrente; depressão recorrente ou unipolar; psicoses esquizoafetivas recidivantes; alcoolismo crônico; agressividade patológica; cefaléias.
O produto é contra-indicado para pacientes que apresentem hipersensibilidade ao lítio. Não deve ser administrado para pacientes com doenças renais ou cardiovasculares; desidratação, uso de diuréticos, depleção de sódio; gravidez e lactação; síndromes organocerebral de Parkinson e cerebelares; miastenia grave; úlcera gastroduodenal e retocolite ulcerativa; leucemia mielóide; psoríase. Caso haja real necessidade desse tratamento para esses pacientes, deve-se realizar monitorização severa de tais indivíduos. A toxicidade está relacionada aos níveis séricos de lítio.
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Tremores finos nas extremidades, náuseas, polidipsia, poliúria e desconforto podem ocorrer no início do tratamento, desaparecendo com a descontinuação do mesmo ou com a redução da dosagem. Com uso prolongado alguns pacientes podem apresentar bócio, hipotireoidismo, leucocitose, edema dos membros inferiores, ganho de peso, distúrbios da memória de fixação e alterações renais. Estas alterações melhoram também com a suspensão ou mais comumente com a redução da dose administrada. Vômitos, náuseas e (ou) diarréias, fraqueza generalizada, tremores grosseiros nas mãos, sudorese de pés e pernas, lentidão psicomotora, sonolência, vertigens, pulso irregular, disartria e falta de coordenação podem ser sinais precoces de toxicidade, sendo indicada a redução ou a suspensão da droga.
Variável conforme o caso, sendo consideradas úteis doses terapêuticas variando de 2 a 6 comprimidos por dia (600 a 1.800 mg/dia), parceladas cada 8 a 12 horas. Após a estabilização do quadro clínico (entre 7º e 14º dia), e a critério médico, as doses podem ser reduzidas (300 mg/dia). Recomenda-se que sejam mantidos níveis séricos de lítio entre 0,6 e 1,2 mEq/l . Esses níveis não devem exceder 2,0 mEq/l. A primeira dosagem da litemia deverá ser feita entre o 4º e o 7º dia de tratamento. A segunda, ao fim da 2ª semana e a terceira ao fim do 1º mês. O acompanhamento clínico rigoroso em relação à evolução psiquiátrica e quanto à presença de efeitos colaterais é tão ou mais importante que as dosagens plasmáticas da droga.
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