compr. de 0,75 mg em emb. c/ 2 un.
POSTINOR-2 é um contraceptivo de emergência que pode ser usado para prevenir a gravidez se tomado dentro de 72 horas (três dias) após coito desprotegido ou um acidente contraceptivo. Como um contraceptivo de emergência, POSTINOR-2 é indicado após qualquer ato de coito desprotegido, incluindo: quando nenhum contraceptivo foi usado; quando um método contraceptivo possa ter falhado, incluindo: ruptura, deslizamento ou emprego incorreto da camisinha; desalojamento, rompimento ou remoção antecipada do diafragma ou do tampão; falha na interrupção do coito (p. ex.: ejaculação na vagina ou na genitália externa); cálculo incorreto do método periódico de abstinência; expulsão do DIU e pílulas contraceptivas orais regulares omitidas por três ou mais dias em um ciclo; em casos de estupro.
- Postinor-2 não deve ser administrado em casos de gravidez confirmada. - em casos em que não puder ser descartada a vigência de gravidez, recomenda-se a confirmação laboratorial antes da administração do medicamento (a paciente deverá estar ciente de que a medicação não será eficaz caso haja vigência de gravidez). - pacientes com hipersensibilidade a quaisquer dos componentes de sua fórmula. - situações em que haja ocorrência de sangramento vaginal anormal e de origem ainda não esclarecida.
Após um único ato de coito desprotegido, o tratamento pode falhar em cerca de 2% das mulheres que usam postinor-2 mesmo dentro do prazo de administração de 72 horas após o coito. O tratamento não deve ser tardio já que a eficácia pode declinar se o mesmo for iniciado após as primeiras 24 horas. O índice de falha de postinor-2 está baseado em uma única utilização do medicamento. Caso postinor-2 seja usado em mais que uma ocasião, o índice de falha cumulativo poderá ser mais elevado. Postinor-2 é recomendado somente para as situações de emergência listadas acima (vide indicações); não sendo indicado para o uso rotineiro como contraceptivo. Postinor-2 não deve ser administrado e não terá eficácia caso haja vigência de gravidez. A utilização de postinor-2 não auxilia na prevenção de doenças sexualmente transmissíveis. Antes de iniciar o tratamento, caso haja suspeita de gravidez, a mesma deve ser excluída. Avaliação médica e laboratorial prévia em geral não é requerida para o uso da medicação conforme suas indicações, a menos que haja suspeita de gravidez ou de patologias associadas. Em pacientes portadoras ou com história de doenças hepáticas ativas ou tumores hepáticos; em doenças da vesícula biliar; carcinoma de mama, útero ou ovário; tromboflebite ativa ou doenças tromboembólicas, cardiopatia isquêmica, acidente vascular cerebral, trombose de retina, embolia pulmonar prévia; diátese hemorrágica; história prévia de: hipertensão intracraniana idiopática, de gestação ectópica, de icterícia gravídica ou decorrente de uso de anticoncepcionais, postinor-2 deve ser administrado após consideração cautelosa da relação risco/benefício. Outras condições que requerem observação cautelosa também, são: asma, doenças cardiovasculares severas, hipertensão, enxaqueca, epilepsia, doenças renais, diabetes mellitus, hiperlipidemias (hipertrigliceridemia, hipercolesterolemia) e história de estados depressivos severos. Os padrões de menstruação podem ser irregulares entre as mulheres que fizeram uso da medicação. A maioria das mulheres terá sua menstruação ocorrendo dentro do prazo previsto. Em 57% dos casos, a menstruação ocorrerá dentro de um intervalo de 3 dias em relação ao dia esperado. Em 15% dos casos, pode ocorrer atraso entre 3 a 7 dias e em 13%, superior a 7 dias. Antecipação da menstruação também pode ocorrer em 15% dos casos. Em mulheres que já apresentaram gestações ectópicas e apresentam atraso menstrual após a utilização de postinor-2, deverá ser descartada a possibilidade de gravidez normoposicionada. A possibilidade de gestação ectópica, apesar de rara, deverá também ser eliminada.
Algumas drogas podem acelerar o metabolismo de contraceptivos orais quando tomados concomitantemente. As drogas suspeitas de terem a capacidade de reduzir a eficácia dos contraceptivos orais incluem: barbitúricos, fenitoína, fenilbutazona, rifampicina, ampicilina, griseofulvina, as tetraciclinas (tetraciclina, oxitetraciclina, doxiciclina, limeciclina ou minociclina), oxcarbazepina, carbamazepina, primidona e aminoglutetimida. Interação de levonorgestrel com varfarina foi relatada em usuária de anticoncepção de emergência. Sugere-se monitorizar a coagulação.
Os efeitos adversos mais comuns são: - náusea: ocorre em cerca de 23,1% das mulheres tomando postinor-2. - vômito: pode ocorrer em cerca de 5,6% das mulheres tomando postinor-2. Se ocorrer vômito dentro de duas horas da administração das pílulas contraceptivas de emergência, a dose deve ser repetida. - tontura (11,2%). - fadiga (16,9%). - cefaléia (16,8%). - sensibilidade dos seios (10,8%). - dor abdominal inferior (17,6%). - outras reações adversas (diarréia e algum sangramento irregular ou sangramentos pontilhados) (13,5%). Algumas mulheres podem experimentar pequenos sangramentos de escape após tomar postinor-2. A maioria das mulheres terão seu período menstrual seguinte no tempo esperado ou mais cedo; se houver um atraso no início das menstruações de mais que uma semana, a possibilidade de gravidez deve ser excluída.
Um comprimido de levonorgestrel deve ser tomado o mais breve possível, conforme as indicações citadas, não ultrapassando 72 horas após o coito desprotegido. O segundo comprimido deve ser tomado 12 horas após a primeira dose. O tratamento não deve ser desnecessariamente tardio já que a eficácia pode declinar com o tempo. O levonorgestrel pode ser usado a qualquer período durante o ciclo menstrual. Se ocorrer vômito dentro de 2 horas após a ingestão do comprimido, deve-se repetir a dose.
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