fr. c/ 150 ml
Rubrargil 500* está indicado no tratamento e prevenção das anemias ferroprivas, microcíticas e hipocrômicas, principais manifestações clínicas da carência de Ferro e Vitamina B12, bem como na suplementação destes fatores, de maneira profilática ou terapêutica, em inúmeras condições clínicas (gestação, puerpério, pré e pós-operatório, carência alimentar, helmintíases, doenças consumptivas, hepatopatias, hipermenorréia, afecções do intestino delgado, gastrite atrófica, gastrectomias, ressecções ileais, insuficiência pancreática, alcoolismo, etc).
Rubrargil 500* está contra-indicado na presença de hipersensibilidade a qualquer dos componentes da sua formulação. É contra-indicado também na hemocromatose e hemossiderose.
Manter o produto fora do alcance de crianças. Atenção: Este medicamento contém Açúcar, portanto, deve ser usado com cautela em portadores de Diabetes.
A absorção de ferro é reduzida na presença de agentes quelantes ou formadores de complexos na luz intestinal, especialmente os antiácidos contendo carbonatos. Preparações orais contendo sulfato ferroso podem interferir na absorção das tetraciclinas.
Rubrargil 500 apresenta um reduzido índice de efeitos colaterais gastrointestinais, devido à sua apresentação em drágeas de desintegração entérica, que permitem a liberação do sulfato ferroso a nível duodenal, minimizando seus efeitos sobre o estômago. Os efeitos adversos mais comuns da ferroterapia oral incluem náuseas, desconforto epigástrico, cólicas abdominais, constipação e diarréia. Estes efeitos estão relacionados à dose e quase sempre podem ser contornados com a redução da dose diária de Ferro ou com a administração das drágeas durante ou logo após as refeições. Os pacientes em tratamento com sulfato ferroso oral apresentam as fezes enegrecidas, evento que não possui conseqüências clínicas. Não há relatos de reações alérgicas ao Rubrargil 500.
Uma drágea 1 a 2 vezes ao dia, durante ou logo após as refeições. Recomenda-se que o tratamento seja mantido por 3 a 6 meses, visando não somente corrigir a anemia, como também restabelecer as reservas orgânicas de Ferro. Esse esquema posológico sugerido pode ser modificado, a critério médico, para atender às necessidades clínicas de cada paciente.
A toxicidade aguda causada pelo Ferro é observada quase exclusivamente em crianças. Embora os adultos pareçam ser capazes de tolerar grandes quantidades de Ferro oral sem graves conseqüências, a superdosagem de qualquer uma das preparações orais de ferro comumente disponíveis pode ser letal em crianças de qualquer idade. O quadro clínico da toxicidade aguda pelo Ferro é o de uma gastroenterite necrosante, com vômitos, dor abdominal e diarréia sanguinolenta, seguida de choque, letargia e dispnéia. Não há relatos de superdosagem com Rubrargil 500*. Em caso de superdosagem acidental, procure um médico e o Centro de Informações Toxicológicas, imediatamente. É necessário instituir um tratamento de urgência, sobretudo em crianças pequenas, devendo-se realizar aspiração gástrica seguida de lavagem com soluções de carbonato. A deferoxamina deve ser administrada pela via intramuscular ou intravenosa, para ligar o Ferro que já foi absorvido e promover sua excreção fecal e urinária. Além disso, deve-se fornecer também suporte terapêutico apropriado para o sangramento gastrointestinal, a acidose metabólica e o choque.
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