Sedalene

SEDALENE com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de SEDALENE têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com SEDALENE devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Laboratório

cristália

Apresentação SEDALENE

Solução Injetável: Embalagens com 2 e 100 ampolas de 2 ml.
Solução Oral (gotas): Frasco com 10 ml.
Cápsulas: Embalagem com 10 cápsulas.

SEDALENE – Indicações

Em função de sua propriedade anticolinérgica, o medicamento é capaz de diminuir a hipermotilidade das vísceras ocas, reduzindo assim a sensação dolorosa por ela causada. A ação se dá sobre a inervação autônoma da musculatura lisa da parede visceral, ação esta potencializada pelo cloridrato de papaverina, que exerce sua função diretamente no músculo.
A ação farmacológica de Sedalêne é complementada pela dipirona sódica.
Desta forma, Sedalêne está indicado:
-como medicação analgésica e antiespasmódica
-no alívio de manifestações dolorosas, em particular nas cólicas hepáticas, renais, gástricas, intestinais ou uterinas
-na analgesia pós-operatória e pós-parto
-nos espasmos cardiovasculares
-para dor de cabeça, enxaqueca e herpes zoster

Contra indicações de SEDALENE

O Sedalêne não deve ser administrado a pacientes com intolerância aos derivados pirazolônicos ou ao ácido acetilsalicílico, na porfiria hepática e na deficiência de glicose-6-fosfato-desidrogenase. É contraindicado também para pacientes portadores de glaucoma de ângulo agudo, sobretudo acima de 45 anos, em função da possibilidade de aumento da pressão intraocular.
Sedalêne também está contraindicado em: hipertrofia prostica á ou patologias ureterais com risco de retenção urinária, íleo paralítico ou estenose do piloro.
Sedalêne não deve ser administrado a pacientes com alterações hematológicas pregressas importantes, particular mente agranulocitose, qualquer que tenha sido sua causa.
Agranulocitose: Todos os medicamentos contendo dipirona sódica podem causar agranulocitose, como expressão de hipersensibilidade à droga. Como trata-se de reação alérgica, o aparecimento do quadro não é dose dependente, podendo acontecer até com doses mínimas.
Todo paciente em uso de Sedalêne deve saber que ocorrendo febre, manifestações de angina ou lesões de mucosa oral deve-se interromper imediatamente a droga e uma avaliação hematológica deve ser feita de urgência. Constatada a agranulocitose, o paciente deve imediatamente ser removido para um hospital. A manutenção da droga aumenta o risco de mortalidade.

Advertências

PRECAUÇÕES
Deve-se evitar o uso em crianças abaixo de 5 kg de peso ou de 3 meses de idade.
Deve ser usado com precaução em condições em que haja taquicardia: tireotoxicose, insuficiência cardíaca, pós-operatório de cirurgias cardíacas, infarto agudo do miocárdio.
O Sedalêne deve ser usado com precaução em insuficiência renal ou hepática. Deve-se evitar o uso nos três primeiros meses e nas seis últimas semanas de gestação.
Os derivados atropínicos e a dipirona atravessam a barreira placentária e são recuperados no leite materno, não devendo ser administrados a lactantes.
O Sedalêne causa diminuição da secreção brônquica, podendo ocasionar o aparecimento de plugs mucosos na árvore brônquica. Cuidado particular deve ser, então, tomado em pacientes portadores de bronquite crônica.
O Sedalêne pode exacerbar o refluxo gastroesofágico, devendo ser usado com precaução em portadores desta condição.

Categoria de risco na gravidez: categoria C.

Interações medicamentosas de SEDALENE

Sedalêne potencializa os efeitos do álcool.
O uso concomitante de Sedalêne com ciclosporina pode diminuir o nível sanguíneo desta substância.
Deve-se evitar o uso concomitante de Sedalêne com clorpromazina, devido ao risco de hipotermia grave.
A adição dos efeitos anticolinérgicos recomenda cuidado com a administração concomitante de Sedalêne com: antiparkinsonianos da classe dos anticolinérgicos, neurolépticos fenotiazídicos, antidepressivos imipramínicos, anti-histamínicos H1 e disopiramida.

Reações adversas / efeitos colaterais de SEDALENE

As seguintes reações adversas e/ou colaterais podem ser observadas com o uso de Sedalêne®:
•Boca seca, ocasionalmente com dificuldade para engolir ou falar. Sede.
•Midríase, fotofobia, cicloplegia, diminuição da secreção lacrimal.
•Pele seca.
• Bradicardia seguida de taquicardia, palpitação e arritmias cardíacas.
• Hipotensão pela ação anticolinérgica da medicação.
• Urgência urinária.
• Redução do tônus e motilidade do trato gastrintestinal, com consequente obstipação
Ocasionalmente podem ocorrer: tonturas e vertigens; vômitos; desequilíbrio; dor retroesternal, devido ao refluxo gastroesofágico; distúrbios gastrintestinais; cefaléia; “rash” cutâneo; sudorese; sonolência.
Em pacientes hipersensíveis à dipirona, pode ocorre r: choque; agranulocitose, trombocitopenia, leucopenia; urticária com comprometimento cutâneo, conjuntival ou de mucosa nasofaríngea; muito raramente, síndrome de Stevens Johnson ou Síndrome de Lyell.
Caso ocorra choque: colocar o paciente deitado, com pernas elevadas e vias respiratórias livres. Dilui r 1 ml de epinefrina (1:1000) em 10 ml de água para
injeção e aplicar 1 ml IV. Administrar corticosteróides por via intravenosa em altas doses. Proceder à reposição volumétrica com solução eletrolítica, plasma, albumina ou substitutos do plasma.
A hipersensibilidade à dipirona pode desencadear crises de broncoespasmo, em pacientes propensos a esta condição.

“Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária Estadual – NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.”

SEDALENE – Posologia

Solução injetável
ADULTOS: uma (2 ml) a duas (4 ml) ampolas por via intramuscular, sem ultrapassar a quantidade de 10 ml diários, com intervalo de no mínimo 6 horas entre as doses. Doses maiores ou mais frequentes, apenas sob supervisão médica.

Solução Oral (gotas)
ADULTOS E ADOLESCENTES ACIMA DE 15 ANOS: 20 a 30 gotas por via oral até 4 vezes ao dia.
CRIANÇAS: 5 a 10 gotas por via oral, até 4 vezes ao dia.
Cada ml de Sedalêne® equivale a 25 gotas do produto.

Cápsulas
ADULTOS E ADOLESCENTES ACIMA DE 15 ANOS: 1 a 2 cápsulas até 4 vezes ao dia.
CRIANÇAS: 1 cápsula até 4 vezes ao dia.

“Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.”

Super dosagem

Os sintomas devidos aos atropínicos são: secura da boca, midríase, paralisia de acomodação e principal mente, taquicardia, agitação, confusão e alucinações, podendo levar ao delírio. Pode ocorrer depressão respiratória.

Tratamento: O tratamento é sintomático, com controle dos ritmos respiratório e cardíaco, em ambiente hospitalar. Esta condição responde bem à administração de parasimpatomiméticos.
Os sintomas de superdose devidos à dipirona são: mal estar, náuseas, vômitos, dor abdominal, excitação, convulsões, choque, coma, parada respiratória.
Leucopenia, trombocitopenia, agranulocitose e anemia aplástica podem ocorrer.
A retenção de sódio e água podem levar a edema agudo de pulmão em cardiopatas.
Lesões hepáticas ou renais podem estar presentes.
Os fenômenos devem ser tratados individualmente, até a eliminação do produto, que pode ser acelerada por diurese forçada ou diálise.

“Em casos de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.”

Caracteristicas farmalogicas

O Sedalêne é uma associação de dipirona sódica, cloridrato de papaverina, metilbrometo de homatropina e cloridrato de adifenina usada no tratamento de manifestações dolorosas acompanhadas de componente espasmódico.
A fórmula de Sedalêne contém dois anticolinérgicos (cloridrato de adifenina e metilbrometo de homatropina), um relaxante muscular (cloridrato de papaverina) e um analgésico de ação central (dipirona sódica).

METILBROMETO DE HOMATROPINA
É um derivado atropínico com estrutura de amônio quaternário, com diferenças farmacológicas importantes em relação à atropina. Talvez a mais significativa seja a ausência de efeitos centrais,pela dificuldade de passagem destes compostos pela barreira hematoencefálica. É menos potente que a atropina na ação antimuscarínica, mas é quatro veze s mais potente como bloqueador ganglionar.
O controle da hipermotilidade gastrintestinal e das estruturas do sistema urinário, é a maior indicação terapêutica do composto.

CLORIDRATO DE ADIFENINA
É outro composto anticolinérgico, utilizado. amplamente nas disfunções autonômicas com reflexo na motilidade do sistema digestório. Estudos demonstram que a adifenina tem mais afinidade que a homatropina para receptores M3, o que seria interessante do ponto de vista de redução de efeitos adversos destes compostos.

ASSOCIAÇÃO DE DOIS ANTICOLINÉRGICOS
É sabido que os derivados atropínicos, sejam eles s emissintéticos ou naturais, trazem, intrinsecamente, um potencial de efeitos indesejáveis em função da grande quantidade de receptores nicotínicos presentes no organismo. Assim, a ação sobre glândulas salivares e mucosas, pupilas, nódulo sinusal, etc, podem constituir obstáculos para o uso clínico destas substâncias.
Uma vez que grande parte destes efeitos é dose dependente, associação de compostos, em geral, é uma estratégia para reduzi-los, uma vez que as doses individuais de cada composto podem ser menores.
A estratégia se aplica aos dois anticolinérgicos presentes nas preparações de Sedalêne. A possibilidade de efeito aditivo entre um composto com estrutura quaternária (metilbrometo de homatropina) e um composto mais seletivo para receptores M3 (cloridrato de adifenina), permite que doses pequenas (1 a 2 mg de homatropina e 15 a 30 mg de adifenina) sejam utilizadas, com mais conforto, eficácia e segurança para o paciente.

CLORIDRATO DE PAPAVERINA
A papaverina é uma benzilisoquinolina, composto derivado do ópio com marcada ação relaxante sobre a musculatura lisa. Tanto é que sua utilização em espasmos arteriais, em que é desejável o relaxamento rápido da musculatura daqueles vasos, ainda hoje é muito grande.
Seu mecanismo molecular de ação é a inibição da fosfodiesterase, com acúmulo intracelular de AMPc e, consequentemente relaxamento muscular. É possível que ação sobre o movimento do cálcio intracelular e sobre a respiração celular também contribuam para a ação farmacológica do composto, principalmente no que diz respeito ao relaxamento da musculatura uterina e da bexiga urinária. Como relaxante não específico da musculatura lisa, seu efeito também acontece sobre a musculatura lisa da parede das alças intestinais (independentemente da intervenção colinérgica ou não), e do ureter.

DIPIRONA
É um composto pirazolônico, de utilização mundial como analgésico e antipirético. Aparentemente a dipirona possui vários mecanismos de ação, mas a principal parece ser uma alteração da percepção central da dor, mais especificamente no tálamo. Além disso, existe a possibilidade de ação periférica, na modificação do metabolismo do ácido araquidônico, reduzindo a produção de prostaglandinas, e consequentemente a sensibilização dos nociceptores.
Parecem dispensáveis maiores considerações sobre esta substância que acumula anos de estudo e, sobretudo, décadas de utilização clínica.

Resultados de eficacia

ASSOCIAÇÃO DE FÁRMACOS
A lógica da associação medicamentosa está no uso de substância que ajam em locais diferentes para potencializar a ação terapêutica desejada, para redução de doses das substâncias e para redução dos efeitos indesejáveis.
Sedalêne tem indicação para analgesia, sobretudo como antiespasmódico, com ação desejada, sobretudo em trato digestivo e urinário.
Como descrito na primeira parte deste documento, o controle autonômico sobre a musculatura lisa das paredes intestinais se dá pelo sistema nervoso autônomo parassimpático, através da liberação de acetilcolina, neurotransmissor das fibras pós-ganglionares.
Esta substância estimula a movimentação das alças intestinais do delgado, bem como estômago e colo. O uso de anticolinérgicos, portanto, se justifica pelo seu mecanismo de ação, direto sobre a gênese do excesso de peristaltismo destas estruturas.
Sabe-se também que a ação destas substâncias se dá em doses relativamente altas. Portanto, a associação de dois anticolinérgicos, um deles com maior afinidade para receptores muscarínicos M3, permite o uso de doses menores de cada um deles, com redução dos efeitos adversos comuns às substâncias desta classe terapêutica.
Conforme também descrito, a riqueza de sinapses dos nervos parassimpáticos com neurônios não colinérgicos, permite que parte do peristaltismo
exagerado continue acontecendo, persistindo o espasmo e sua percepção dolorosa. Daí o uso associado da papaverina, com ação relaxante sobre musculatura lisa, também em contração muscular não induzida pela presença de acetilcolina. A função da papaverina é, neste caso complementar à dos anticolinérgicos.
Além disso, sabe-se também que o peristaltisrno dos ureteres não é unicamente devido à ação colinérgica. A musculatura da pelve renal tem capacidade de geração espontânea de potencial de ação, transmitindo-o para a musculatura dos ureteres.
Aqui, a ação da papaverina é desejável, uma vez que além da redução da pressão do sistema coletor (esta sim induzida pelos anticolinérgicos), há ação direta de relaxamento sobre a musculatura lisa, com potencialização do efeito terapêutico. Por fim, a dipirona complementa todas estas atividades através da redução da percepção talâmica da dor.

SEGURANÇA
Sedalêne é um produto comercializado há mais de quarenta anos, com enorme volume de vendas. Não há relatos de farmacovigilância que deem conta de reações adversas importantes com relação ao produto.
Sabemos que a ciência possibilitou o surgimento de medicamentos mais modernos para todas as indicações. Entretanto, pelo exposto, Sedalêne permanece corno alternativa segura, de fácil acesso à população.
Esperamos ter justificado a associação presente neste produto, com base na lógica que norteia a comercialização de medicamentos com mais de um princípio ativo.

Usos em idosos, crianças e em outros grupos de risco

Informação não disponível para esta bula.

Armazenagem

Conservar o produto em temperatura ambiente, entre 15 e 30ºC, protegido da luz e umidade.
O prazo de validade é de 36 meses a partir da data de fabricação, sendo que após este prazo de validade o produto pode não apresentar mais efeito terapêutico.

“Número de lote e datas de fabricação e validade: v ide embalagem.”
“Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.”

Características físicas e organolépticas:
Solução injetável: líquido límpido amarelado, isento de partículas estranhas.
Cápsula gelatinosa dura: pó branco homogêneo, praticamente inodoro.
Solução oral: líquido límpido amarelado.

“Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.”
“Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.”

Dizeres legais

MS N.º 1.0298.0382
Farm. Resp.: Dr. José Carlos Módolo – CRF-SP N.º 10.446
CRISTÁLIA Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda.
Rodovia Itapira-Lindóia, km 14 – Itapira-SP
CNPJ N.º 44.734.671/0001-51
Indústria Brasileira

SEDALENE – Bula para o paciente

1. POR QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Em função de sua propriedade anticolinérgica, o medicamento é capaz de diminuir a hipermotilidade das vísceras ocas, reduzindo assim a sensação dolorosa por ela causada. A ação se dá sobre a inervação autônoma da musculatura lisa da parede visceral, ação esta potencializada pelo cloridrato de papaverina, que exerce sua função diretamente no músculo.
A ação farmacológica de Sedalêne é complementada pela dipirona sódica.
Desta forma, Sedalêne está indicado:
-como medicação analgésica e antiespasmódica
-no alívio de manifestações dolorosas, em particular nas cólicas hepáticas, renais, gástricas, intestinais ou uterinas
-na analgesia pós-operatória e pós-parto
-nos espasmos cardiovasculares
-para dor de cabeça, enxaqueca e herpes zoster

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
O Sedalêne é uma associação de dipirona sódica, cloridrato de papaverina, metilbrometo de homatropina e cloridrato de adifenina usada no tratamento de manifestações dolorosas acompanhadas de componente espasmódico.
A fórmula de Sedalêne contém dois anticolinérgicos (cloridrato de adifenina e metilbrometo de homatropina), um relaxante muscular (cloridrato de papaverina) e um analgésico de ação central (dipirona sódica).
O início da ação ocorre cerca de trinta minutos após sua administração.

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
O Sedalêne não deve ser administrado a pacientes com intolerância aos derivados pirazolônicos ou ao ácido acetilsalicílico, na porfiria hepática e na deficiência de glicose-6-fosfato-desidrogenase. É contraindicado também para pacientes portadores de glaucoma de ângulo agudo, sobretudo acima de 45 anos, em função da possibilidade de aumento da pressão intra-ocular.
Sedalêne também está contraindicado em: hipertrofia prostáica ou patologias ureterais com risco de retenção urinária, íleo paralítico ou estenose do piloro. Sedalêne não deve ser administrado a pacientes com alterações hematológicas pregressas importantes, particular mente agranulocitose, qualquer que tenha sido sua causa.
Agranulocitose: Todos os medicamentos contendo dipirona sódica podem causar agranulocitose, como expressão de hipersensibilidade à droga. Como trata-se de reação alérgica, o aparecimento do quadro não é dose dependente, podendo acontecer até com doses mínimas.
Todo paciente em uso de Sedalêne deve saber que ocorrendo febre, manifestações de angina ou lesões de mucosa oral deve-se interromper imediatamente a droga e uma avaliação hematológica deve ser feita de urgência. Constatada a agranulocitose, o paciente deve imediatamente ser removido para um hospital. A manutenção da droga aumenta o risco de mortalidade.

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
PRECAUÇÕES
Deve-se evitar o uso em crianças abaixo de 5 kg de peso ou de 3 meses de idade.
Deve ser usado com precaução em condições em que haja taquicardia: tireotoxicose, insuficiência cardíaca, pós-operatório de cirurgias cardíacas, infarto agudo do miocárdio.
O Sedalêne deve ser usado com precaução em insuficiência renal ou hepática. Deve-se evitar o uso nos três primeiros meses e nasseis últimas semanas de gestação.
Os derivados atropínicos e a dipirona atravessam a barreira placentária e são recuperados no leite materno, não devendo ser administrados a lactantes.
O Sedalêne causa diminuição da secreção brônquica, podendo ocasionar o aparecimento de plugs mucosos na árvore brônquica. Cuidado particular deve ser, então, toma do em pacientes portadores de bronquite crônica.
O Sedalêne pode exacerbar o refluxo gastroesofágico, devendo ser usado com precaução em portadores desta condição.

Categoria de risco na gravidez: categoria C.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Sedalêne potencializa os efeitos do álcool.
O uso concomitante de Sedalêne com ciclosporina pode diminuir o nível sanguíneo desta substância.
Deve-se evitar o uso concomitante de Sedalêne com clorpromazina, devido ao risco de hipotermia grave.
A adição dos efeitos anticolinérgicos recomenda cuidado com a administração concomitante de Sedalêne antiparkinsonianos da classe dos anticolinérgicos, neurolépticos fenotiazídicos, antidepressivos imipramínicos, histamínicos H1 e disopiramida.

“Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.” “Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para sua saúde.”

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Conservar o produto em temperatura ambiente, entre 15 e 30ºC, protegido da luz e umidade.
O prazo de validade é de 36 meses a partir da data de fabricação, sendo que após este prazo de validade o produto pode não apresentar mais efeito terapêutico.

“Número de lote e datas de fabricação e validade: v ide embalagem.”
“Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.”

Características físicas e organolépticas:
Cápsula gelatinosa dura: pó branco homogêneo, praticamente inodoro.

“Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.”
“Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.”

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Cápsulas
ADULTOS E ADOLESCENTES ACIMA DE 15 ANOS: 1 a 2 cápsulas até 4 vezes ao dia. CRIANÇAS: 1 cápsula até 4 vezes ao dia.

“Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.”
“Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.”

7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Em caso de esquecimento, favor contatar seu médico.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião dentista.

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
As seguintes reações adversas e/ou colaterais podem ser observadas com o uso de Sedalêne®:
• Boca seca, ocasionalmente com dificuldade para engolir ou falar. Sede.
•Midríase, fotofobia, cicloplegia, diminuição da secreção lacrimal.
•Pele seca.
• Bradicardia seguida de taquicardia, palpitação e arritmias cardíacas.
• Hipotensão pela ação anticolinérgica da medicação.
• Urgência urinária.
• Redução do tônus e motilidade do trato gastrintestinal, com consequente obstipação
Ocasionalmente podem ocorrer: tonturas e vertigens; vômitos; desequilíbrio; dor retroesternal, devido ao refluxo gastroesofágico; distúrbios gastrintestinais; cefaléia; “rash” cutâneo; sudorese; sonolência.
Em pacientes hipersensíveis à dipirona, pode ocorre r: choque; agranulocitose, trombocitopenia, leucopenia; urticária com comprometimento cutâneo, conjuntival ou de mucosa n asofaríngea; muito raramente, síndrome de Stevens Johnson ou Síndrome de Lyell.
Caso ocorra choque: colocar o paciente deitado, com pernas elevadas e vias respiratórias livres. Dilui r 1 ml de epinefrina (1:1000) em 10 ml de água para injeção e aplicar 1 ml IV. Administrar corticosteróides por via intravenosa em altas doses. Proceder à reposição volumétrica com solução eletro lítica, plasma, albumina ou substitutos do plasma.
A hipersensibilidade à dipirona pode desencadear crises de broncoespasmo, em pacientes propensos a esta condição.

“Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através de seu serviço de atendimento.”

9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENO?
Os sintomas devidos aos atropínicos são: secura da boca, midríase, paralisia de acomodação e principal mente, taquicardia, agitação, confusão e alucinações, podendo levar ao delírio. Pode ocorrer depressão respiratória.

Tratamento: O tratamento é sintomático, com controle dos ritmos respiratório e cardíaco, em ambiente hospitalar. Esta condição responde bem à administração de parasimpatomiméticos.
Os sintomas de superdose devidos à dipirona são: mal estar, náuseas, vômitos, dor abdominal, excitação, convulsões, choque, coma, parada respiratória.
Leucopenia, trombocitopenia, agranulocitose e anemia aplástica podem ocorrer.
A retenção de sódio e água podem levar a edema agudo de pulmão em cardiopatas.

Lesões hepáticas ou renais podem estar presentes.
Os fenômenos devem ser tratados individualmente, até a eliminação do produto, que pode ser acelerada por diurese forçada ou diálise.

Em caso de uso de uma grande quantidade de medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem e bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.”

Data da bula

02/10/2017