Urografina

UROGRAFINA com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de UROGRAFINA têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com UROGRAFINA devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Laboratório

bayer

Apresentação UROGRAFINA

Solução injetável
Cartucho com frasco-ampola de 50 Ml

UROGRAFINA – Indicações

Urografia intravenosa e retrógrada.
Exames angiográficos bem como artrografia, colangiografia intraoperatória, fistulografia, histerossalpingografia, colangiopancreatografia endoscópica retrógrada (CPER), sialografia e outras.

Urografina Ò não deve ser utilizada em mielografia, ventriculografia ou cisternografia devido à possibilidade de provocar sintomas neurotóxicos nestes procedimentos.

Contra indicações de UROGRAFINA

Hipertiroidismo manifesto; insuficiência cardíaca escompensada.
Durante a gravidez ou na presença de processos inflamatórios pélvicos agudos, não se deve realizar histerossalpingografia.
Em pacientes com pancreatite aguda, a realização de colangiopancreatografia endoscópica retrógrada (CPER) é contraindicada.
Urografina Ò não deve ser usada em mielografia, ventriculografia ou cisternografia devido à possibilidade de provocar sintomas neurotóxicos, como dor, convulsões, coma, frequentemente com resultados letais, nestes tipos de exames.

Advertências

Para todas as indicações
As precauções e advertências descritas a seguir são aplicadas a qualquer via de administração. No entanto, os riscos mencionados são maiores para a administração intravascular.

– Hipersensibilidade
Ocasionalmente, reações de hipersensibilidade do tipo alérgica têm sido observadas após o uso de meios de contraste por raios X como U rografinaÒ (veja: “Reações adversas”). Estas reações geralmente manifestam-se na forma de sintomas cutâneos ou respiratórios não graves, como, por exemplo, angústia respiratória leve, eritema, urticária, prurido ou edema facial. Podem ocorrer ventos graves como angioedema, edema subglótico, broncoespasmo e choque alérgico. Geralmente, essas reações ocorrem no período de uma hora após a administração do meio de contraste. Todavia, podem ocorrer, em casos raros, reações tardias após horas ou dias. Pacientes com hipersensibilidade ou reações anteriores aos meios de contraste iodados apresentam maior risco de desenvolverem reações graves.
Antes de administrar qualquer meio de contraste, o paciente deve ser questionado quanto a história de quadros alérgicos (por exemplo: alergia a frutos do mar, febre do feno e urticária), sensibilidade ao iodo ou aos meios de contraste radiológicos e asma brônquica, pois, nestes casos, torna-se maior a incidência de reações adversas a meios de contraste. Assim sendo, pode-se considerar a administração profilática de anti-histamínicos e/ou glicocorticoides.
Pacientes portadores de asma brônquica apresentam maior risco de desenvolverem broncospasmos ou reação de hipersensibilidade.
Reações de hipersensibilidade podem ser agravadas e m pacientes que utilizam betabloqueadores, principalmente naqueles que apresentam asma brônquica. Além disso, deve-se considerar que pacientes que utilizam betabloqueadores podem ser refratários ao tratamento padrão de reações de hipersensibilidade com beta- agonistas.
Se ocorrerem reações de hipersensibilidade (veja: “Reações adversas”), deve-se interromper imediatamente a administração do meio d e contraste e, se necessário, iniciar por via venosa o tratamento adequado. Por este motivo, é recomendável o uso de uma cânula flexível de retenção para a administração intravenosa do meio de contraste. Para permitir o emprego imediato das medidas adequadas nos casos de emergência, devem-se ter à mão medicamentos apropriados, tubo endotraqueal e respirador.

-Disfunção tiroidiana
Pequenas quantidades de iodeto inorgânico livre do meio de contraste iodado podem interferir na função tiroidiana. Portanto, a necessidade de exame deve ser avaliada com critério especialmente rigoroso em pacientes com hipertiroidismo latente ou bócio.

-Doença cardiovascular
Há um aumento do risco de reações graves em indivíduos com cardiopatia grave, particularmente naqueles com insuficiência cardíaca e coronariopatia.

– Pacientes idosos
Patologias vasculares subjacentes e alterações neurológicas, frequentemente observadas em idosos, constituem um aumento de risco para a ocorrência de reações adversas aos meios de contraste iodados.
-Pacientes com estado de saúde bastante debilitado
A necessidade de realização de exame com meio de contraste requer cuidadosa consideração no caso de pacientes com estado de saúde geral bastante debilitado.
Uso intravascular

– Insuficiência renal
Em casos raros, pode ocorrer insuficiência renal temporária. Medidas preventivas contra a insuficiência renal aguda após administração do meio de contraste incluem: Identificar os pacientes com alto risco, por exemplo, pacientes com história de disfunção renal, insuficiência renal preexistente, história de insuficiência renal após a administração do meio de contraste, diabete melito com nefropatia, depleção de volume, mieloma múltiplo, idade acima dos 60 anos, doença vascular avançada, paraproteinemia, hipertensão crônica e grave, gota, pacientes que receberam doses elevadas ou repetidas do produto.
Deve-se garantir adequada hidratação dos pacientes de risco antes da administração do meio de contraste, mantendo-se, preferivelmente, por infusão intravascular antes e após o procedimento e até a depuração do meio de contraste pelos rins.
Deve-se poupar os rins de esforços adicionais, evitando-se a administração de drogas nefrotóxicas, agentes colecistográficos orais, garroteamento arterial, angioplastia arterial renal, cirurgias de grande porte, etc., até que o meio de contraste seja depurado.
A realização de um novo exame com meio de contraste deve ser adiada até que a função renal retorne aos padrões anteriores ao exame.
Pacientes em diálise podem receber meios de contraste iodados para a realização de procedimentos radiológicos, pelo fato destes serem depurados pelo processo de diálise.

-Terapia com metformina
O uso de meios de contraste intravasculares excretados por via renal pode levar a uma diminuição transitória da função renal. Isto pode resultar em acidose lática em pacientes que usem biguanidas. Como medida preventiva, deve-se interromper o uso de biguanidas 48 horas antes e, no mínimo, 48 horas depois da administração do meio de contraste e reinstituir o tratamento somente após adequada recuperação da função renal.

-Doença cardiovascular
Em pacientes com valvopatias e hipertensão pulmonar, a administração do meio de contraste pode levar a alterações hemodinâmicas pronunciadas. Reações envolvendo alterações isquêmicas em eletrocardiograma e arritmias acentuadas são mais frequentes em pacientes idosos e naqueles que apresentam cardiopatias preexistentes.
A injeção intravascular do meio de contraste pode precipitar o aparecimento de edema pulmonar em pacientes com insuficiência cardíaca.

-Alterações no sistema nervoso central
Cuidados especiais devem ser adotados durante a administração intravascular de meios de contraste em pacientes com infarto cerebral agudo, hemorragia intracraniana aguda e outras condições envolvendo d anos à barreira hematoencefálica, edema cerebral ou desmielinização aguda. Tumores ou metástases intracranianos, assim como história de epilepsia, podem aumentar a incidência de crises convulsivas após a administração de meio de contraste iodado. Sintomas neurológicos decorrentes de doenças cerebrovasculares, tumores ou metástases intracranianos, patologias inflamatórias ou degener ativas podem exacerbar-se com.
a administração de meio de contraste. Injeções intra-arteriais de meio de contraste podem causar vaso espasmo e o fenômeno de isquemia cerebral subsequente. Pacientes com doenças cerebrovasculares sintomáticas, acidente vascular cerebral recente ou frequentes ataques isquêmicos transitórios apresentam risco aumentado de complicações neurológicas.

-Disfunção hepática grave
Nos casos de insuficiência renal grave, a coexistência de disfunção hepática grave pode retardar seriamente a excreção de meio de contraste, sendo possivelmente necessária a realização de hemodiálise.
-Mieloma e paraproteinemia
Mieloma ou paraproteinemia podem predispor a danos renais após administração de meio de contraste. Nestes casos, a realização de hidratação adequada é obrigatória.

-Feocromocitoma
Pacientes com feocromocitoma podem desenvolver uma grave crise hipertensiva (ocasionalmente incontrolável) após o uso de meio de contraste intravascular. É recomendável o emprego prévio de alfabloqueadores.

-Pacientes com alterações autoimunes
Casos de vasculite grave ou síndrome do tipo Stevens-Johnson foram observados em pacientes com alterações autoimunes preexistentes.

-Miastenia grave
A administração de meio de contraste iodado pode agravar os sintomas de miastenia grave.

-Alcoolismo
O alcoolismo crônico ou agudo pode aumentar a permeabilidade da barreira hematoencefálica. Isto facilita a passagem de meio de contraste para dentro do tecido cerebral, levando possivelmente a reações do sistema nervoso central. Recomenda-se precaução nos exames a serem realizado s em alcoólatras e adictos de drogas, devido à possibilidade de redução do limiar de excitabilidade nestes pacientes.

– Coagulação
Os meios de contraste iodados iônicos apresentam um efeito anticoagulante in vitro mais pronunciado que os meios de contraste não-iônicos. Todavia, os profissionais médicos que realizam procedimentos de cateterização vascular devem considerar que diversos fatores, além da administração do meio de contraste, podem contribuir para o desenvolvimento de eventos tromboembólicos, como: duração do procedimento, número de injeções, material da seringa e cateter, estado subjacente à doença e medicação concomitante.
Por esta razão, quando for realizar uma cateterização vascular, deve-se estar atento aos fatores citados acima e obedecer cuidadosamente à boa técnica angiográfica, lavando frequentemente o cateter com soro fisiológico (heparinizado, se possível) e reduzindo a duração do procedimento, minimizando, assim, o risco de trombose e embolia associado a esta técnica exploratória.
Verificou-se que a utilização de seringas plásticas ao invés de seringas de vidro diminui, mas não elimina, a probabilidade de coagulação in vitro.
Deve-se ter precaução com pacientes que apresentam homocistinúria, devido ao risco de indução de trombose e embolia.
Uso em cavidades corpóreas
A possibilidade de gravidez deve ser excluída antes de realizar a histerossalpingografia.
Inflamação dos ductos biliares ou salpinge pode aumentar o risco de reações após os procedimentos de colangiografia, colangiopancreatografia endoscópica retrógrada (CPER) ou histerossalpingografia.

Gravidez e lactação:
Estudos toxicológicos de reprodução com diatrizoato de sódio ou de meglumina não indicaram teratogenicidade ou outro potencial embriotóxico após administração inadvertida de UrografinaÒ durante a gestação. Até o momento, não foi demonstrada suficientemente a segurança do uso de meios de contraste em gestantes. Uma vez que, sempre que possível, a exposição à radiação deve ser evitada durante a gravidez, os benefícios de qualquer exame com raios X, com ou sem meio de contraste, devem ser cuidadosamente considerados frente aos possíveis riscos. Meios de contraste de eliminação renal, como Urografina Ò, passam para o leite materno apenas em pequenas quantidades. Dados limitados sugerem que o risco para o lactente é baixo. Portanto, a amamentação é provavelmente segura.

Categoria B – “Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista .”

Efeitos na habilidade de dirigir ou utilizar máquinas
Como acontece com todos os meios de contraste iodados, existe, em casos raros, a possibilidade de ocorrência de reações tardias após a administração, podendo ocorrer diminuição na habilidade de dirigir veículo s ou operar máquinas.

Interações medicamentosas de UROGRAFINA

A prevalência de reações tardias (por exemplo, febre, erupções cutâneas, sintomas do tipo gripal, dor articular e prurido) após o uso de meios de contraste é mais elevada em pacientes tratados com interleucina.
Interferência em testes diagnósticos
Após a administração do meio de contraste iodado, a capacidade do tecido tiroidiano em captar isótopos radioativos empregados no diagnóstico de afecções tiroidianas fica reduzida por até 2 semanas e, às vezes, até por períodos maiores em casos isolados.

Reações adversas / efeitos colaterais de UROGRAFINA

Com a finalidade de fornecer uma indicação aproxima da de incidência, as definições a seguir são aplicadas quando os termos “comum”, “incomum” e “rara”,

aparecerem no texto:
comum: incidência³ 1:100
incomum: incidência < 1:100 e³ 1:1000
rara: incidência < 1: 1000

Uso intravascular:
Efeitos colaterais associados ao uso de meios de contraste intravasculares iodados são geralmente de intensidade leve a moderada e de natureza transitória. Entretanto, têm sido relatadas reações graves e com risco para a vida, até mesmo fatais. A prevalência das reações adversas em pacientes que receberam meio de contraste iônico (>12%) é superior quando comparada aos que receberam meio de contraste não iônico (>3%).
As reações mais frequentemente relatadas são náusea, vômito, sensação de dor e de calor pelo corpo.

-Reações anafilactoides/ hipersensibilidade
As reações relatadas frequentemente são: angioedema leve, conjuntivite, tosse, prurido, rinite, espirro e urticária. Tais reações, que podem ocorrer independentemente da quantidade e do modo de administração, podem ser os primeiros sinais de um estado incipiente de choque. Neste caso, deve-se suspender imediatamente a administração do meio de contraste e, se necessário, instituir por via venosa o tratamento adequado (veja: “Advertências e Precauções”).
Reações graves que requeiram tratamento de emergência podem ocorrer na forma de reação circulatória acompanhada de vasodilatação periférica e subsequente hipotensão, taquicardia reflexa, dispneia, agitação, confusão e cianose, possivelmente levando à perda de consciência.
Hipotensão, broncospasmo e espasmo ou edema laríngeo são incomuns.
Reações tardias ao meio de contraste são raras (vej a: “Advertências e Precauções”).

-Corpo como um todo
Sensação de calor e cefaleia são reações comuns relatadas. Mal-estar, calafrio, sudorese e reações vaso vagais são incomuns.
Em casos raros, podem ocorrer alterações da temperatura corpórea e aumento de volume das glândulas salivares.

-Respiratório
Distúrbios transitórios da frequência respiratória, dispneia, desconforto respiratório e tosse são comuns.
Parada respiratória e edema pulmonar são raras.

-Cardiovascular
Distúrbios transitórios clinicamente relevantes da frequência cardíaca, pressão arterial, distúrbios da função ou ritmo cardíacos e parada cardíaca são incomuns.

Reações graves que requeiram tratamento de emergência podem ocorrer na forma de reação circulatória acompanhada de vasodilatação periférica e subsequente hipotensão, taquicardia reflexa, dispneia, agitação, confusão e cianose, possivelmente levando à perda de consciência.
Em casos raros, verificou-se a ocorrência de eventos tromboembólicos graves, causando o infarto do miocárdio.

-Gastrintestinal
Náusea e vômito são reações comuns. Dor abdominal t em sido relatada com pouca frequência.

-Cerebrovascular
Na angiografia cerebral, e em outros procedimentos, nos quais o meio de contraste atinge o cérebro pelo sangue arterial em altas concentrações, podem ocorrer complicações neurológicas transitórias incomuns com o tontura, cefaleia, agitação ou confusão, amnésia, distúrbios da fala, visão e audição, convulsões, tremor, paresia/paralisia, fotofobia, cegueira temporária,coma e sonolência.
Eventos tromboembólicos graves, fatais em casos isolados, causando acidente vascular cerebral, são raramente relatados.

-Renal
Diminuição ou insuficiência renal são raramente relatadas.

– Pele
Angioedema leve, ruborização com vasodilatação, urticária, prurido e eritema são
frequentemente observados.
Podem-se desenvolver, em casos raros, reações cutâneas tóxicas, como a síndrome mucocutânea (por exemplo: síndrome de Stevens-Jonhson ou síndrome de Lyell).

-Irritação no local da injeção
Dor local ocorre com frequência, principalmente na angiografia periférica. O extravasamento de meio de contraste, incluindo Urografina Ò, origina dor local e edema, os quais geralmente desaparecem sem deixar sequela. Entretanto, tem-se verificado em ocasiões bastante raras inflamação e necrose tecidual.
Casos de tromboflebite e trombose venosa são incomuns.

Uso em cavidades corpóreas
Reações após administração em cavidades corpóreas são raras. A maioria delas ocorre algumas horas após a administração devido à absorção lenta a partir da área de administração e distribuição para todo o organismo, primariamente através de processos de difusão controlados.
O aumento dos níveis de amilase é frequente após a colangio pancreatografi endoscópica retrógrada (CPER). A opacificação assinar após CPER mostrou estar associada a aumento do risco de pancreatite pós-CPE R. Foram descritos casos raros de pancreatite necrosante.
Casos de reações vaso vagais relacionados a histerossalpingografia são incomuns.

-Reações anafilactoides/hipersensibilidade
A hipersensibilidade sistêmica é rara, na maioria das vezes leve e geralmente ocorre na forma de reações cutâneas. Entretanto, não pode ser totalmente excluída a possibilidade de uma reação de hipersensibilidade grave (veja: “Reações anafilactoides/hipersensibilidade”, em “Uso intravascular”).

“Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em www.anvisa.govbr,. ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.”

UROGRAFINA – Posologia

Orientações gerais
-Instruções para uso/manuseio Inspeção:
Meios de contraste não devem ser usados em caso de coloração acentuada, presença de material particulado ou apresentar algum defeito no frasco.

Manuseio:
Meios de contraste devem somente ser transferidos para a seringa imediatamente antes da realização do exame.
A tampa de borracha não deve ser perfurada mais do que uma vez, a fim de evitar que uma grande quantidade de micropartículas entre na solução. Recomenda-se o uso de
cânulas com bisel longo e diâmetro máximo de 18 G para perfurar a tampa de borracha e retirar a solução (cânulas de uso exclusivo com orifício lateral são particularmente adequadas).
Após uma sessão, deve-se descartar a solução não utilizada do meio de contraste.

– Sugestões de dieta
Nas angiografias da região abdominal e nas urografi as, obtêm-se melhores imagens radiológicas quando o intestino está livre de material fecal e gases. Por isto, nos dois dias anteriores ao exame, devem ser evitados alimentos flatulentos, em particular ervilha, feijão e lentilha, saladas, frutas, pão integral ou fresco, assim como todo tipo de verduras cruas. Na véspera do exame, deve-se evitar comer após às 18 horas. Além disso, pode ser conveniente administrar um laxante à noite. Contudo, administração de laxante antes do exame e jejum prolongado são contraindicados em recém-nascidos, lactentes e crianças pequenas.

-Hidratação
Deve ser assegurada adequada hidratação antes e após a administração do meio de contraste. Esta observação aplica-se especialmente a pacientes com mieloma múltiplo, diabete melito com nefropatia, poliúria, oligúria, hiperuricemia, assim como para recém-nascidos, lactentes, crianças pequenas e idosos. Alterações no equilíbrio hídrico e eletrolítico devem ser corrigidas antes do exame.

-Recém-nascidos (< 1 mês) e lactentes (1 mês – 2 anos)
Lactentes com menos de 1 ano de idade e especialmente recém-nascidos são susceptíveis ao desequilíbrio eletrolítico e alterações hemodinâmicas. Portanto, deve-se ter precaução com a dose administrada do meio de contraste, o desempenho técnico do procedimento radiológico e a condição do paciente.

-Ansiedade
Estados pronunciados de excitação, ansiedade e dor podem aumentar o risco de ocorrência de reações adversas ou intensificar as reações relacionadas ao meio de contraste. Para estes pacientes, pode-se administrar um sedativo.

-Aquecimento antes do uso
O meio de contraste, quando aquecido à temperatura corpórea antes de sua administração, é melhor tolerado e pode ser mais facilmente injetado devido à redução da viscosidade.
Usando um incubador, aqueça a 37ºC apenas o número de frascos necessários para um dia de exame. Não se verificou qualquer alteração na pureza química do produto quando os frascos, aquecidos por período prolongado, permaneceram protegidos da luz. Todavia, nestes casos, o período de armazenamento não deve exceder 3 meses.

-Pré-teste:
A realização de teste de sensibilidade com uma pequena dose do meio de contraste não é recomendável e não apresenta valor de prognóstico. Além disso, o próprio teste de sensibilidade provocou em alguns casos reações de hipersensibilidade graves e até mesmo fatais.

Dose para o uso intravascular
A administração intravascular de meios de contraste deve ser efetuada, se possível, com o paciente deitado. Após administração, o paciente deve permanecer em observação por, pelo menos, 30 minutos, uma vez que a maioria das reações ocorre neste período.
A dose pode variar dependendo da idade, peso, débito cardíaco e estado geral do paciente. Em pacientes portadores de insuficiência cardiovascular ou renal acentuadas, assim como nos pacientes debilitados, a dose do meio de contraste deve ser a menor possível. Nestes pacientes, é aconselhável monitorar a função renal por, pelo menos, 3 dias após o exame. No caso de mais de uma injeção, deve-se dar tempo suficiente ao corpo para que o influxo do fluído intersticial normalize a osmolalidade sérica aumentada. Em pacientes adequadamente hidratados, esse período é alcançado em 10 – 15 minutos. Se, em circunstâncias especiais, for necessário aumentar a dose total de 300 a 350 mL em adultos deve-se administrar mais água e, possivelmente, eletrólitos.

-Doses recomendadas
-Urografia intravenosa Injeção
De modo geral, a velocidade de injeção é de 20 mL/min.
Se for administrado 100 mL ou mais em pacientes com insuficiência cardíaca, recomenda-se um tempo de injeção de, pelo menos, 20 a 30 minutos.

Adultos:
A dose é de 50 mL de Urografina® 292. A dose pode ser novamente aumentada se for considerado necessário em indicações especiais.

Tempo de realização das radiografias:
O parênquima renal é melhor evidenciado quando seirata radiografia logo após o término da administração do meio de contraste.
Para visualização da pelve renal e do trato urinário, tira-se a primeira radiografia 3 a 5 minutos e a segunda 10 a 12 minutos após a administração do meio de contraste. Tempos menores devem ser escolhidos para pacientes mais jovens e tempos maiores para os mais idosos.
Contraste insuficiente pode requerer radiografias posteriores.

– Angiografia
Urografina Ò também é adequada para exames de angiografia.
A dose depende do quadro clínico, técnica de exame e natureza e volume da região vascular a ser examinada.

Administração em cavidades corpóreas
– Urografia retrógrada
UrografinaÒ 292 pode ser utilizada para exames especiais caso seja necessária uma maior opacificação. Sinais de irritação observados são extremamente raros apesar da alta concentração.
É aconselhado aquecer o meio de contraste à temperatura corpórea a fim de evitar estímulos de baixa temperatura e espasmos ureterais resultantes.

– Outras cavidades corpóreas
Durante a artrografia, histerossalpingografia e especialmente em CPER, as injeções de meio de contraste devem ser monitoradas por fluoroscopia.

Super dosagem

No caso de ocorrência de superdose intravascular acidental, a perda de água e eletrólitos deve ser compensada por meio de infusão. A função renal deve ser monitorada por, no mínimo, 3 dias após o incidente. Se necessário, pode-se realizar hemodiálise para eliminar o excesso de meio de contraste presente no organismo.

“Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, s e você precisar de mais orientações.”

Caracteristicas farmalogicas

Propriedades farmacodinâmicas
As substâncias contrastantes presentes em Urografin a® são sais do ácido diatrizoico, nos quais o iodo, responsável pela absorção de raios X, está presente em ligações químicas estáveis. As características físico-químicas das soluções injetáveis de Urografina Ò encontram-se descritas em forma de tabela no item “Dados Físico-Químicos Importantes”.

As características físico quimicas da solução injetável de Urografina® estão listadas abaixo:

Urografina 292
Concentração de iodo (mg/mL) 292
Osmolalidade (osm/kg de H2O) a 37 °C 1,50

Viscosidade (mPa.s) a 20 °C
a 37 °C

7,2
4,0

Densidade (g/mL) a 20 °C
a 37 °C

1,330
1,323

Valor de pH 6,0 – 7,0

 



Propriedades farmacocinéticas
– Distribuição
A quantidade ligada à proteína plasmática após injeção intravenosa é inferior a 10%. Uma concentração correspondente a 2-3 g de iodo/litro de plasma pode ser atingida 5 minutos após uma injeção intravenosa em bolo de 1 m L de Urografina Ò 292/kg peso corpóreo. Após um período de 3 horas, o nível sanguíneo diminui de forma relativamente rápida nos primeiros 30 minutos, com uma meia-vida de 1-2 horas.
O ácido diatrizoico não penetra nos eritrócitos, sendo rapidamente distribuído no espaço extracelular após administração intravascular, porém não é capaz de atravessar a barreira hematoencefálica intacta. É encontrado apenas em pequenas quantidades no leite materno.

– Metabolização e eliminação
Em doses diagnósticas, o ácido diatrizoico sofre filtração glomerular. Trinta minutos após a injeção de Urografina Ò, cerca de 15% da dose é eliminada na urina na forma inalterada e mais de 50% da dose é eliminada dentro de 3 horas. A presença de metabólitos não pôde ser demonstrada.
As cinéticas observadas na distribuição e eliminação de Urografina Ò não estão relacionadas à dose dentro do intervalo clínico relevante. Isto significa que dobrando ou dividindo a dose pela metade, os níveis sanguíneos e a quantidade eliminada de meio de contraste em gramas/unidade de tempo dobram ou reduzem-se pela metade. Entretanto, devido ao aumento da diurese osmótica quando duplicada a dose administrada, a concentração urinária do meio de contraste não aumenta na mesma proporção.

– Características no paciente
No caso de insuficiência renal, o diatrizoato pode ser eliminado por via hepática, embora a uma taxa claramente reduzida. O meio de contraste renal pode ser eliminado facilmente do organismo por meio de hemodiálise extracorpórea. A eliminação completa do produto, inclusive dos tecidos, ocorre dentro de um curto período de tempo, indiferentemente do local de aplicação.

Dados de segurança pré-clínicos
– Toxicidade sistêmica
Resultados de estudos de toxicidade aguda em animais mostram que não há risco de intoxicação aguda após o uso de Urografina Ò.
Estudos experimentais de tolerância sistêmica com diatrizoato de sódio ou de meglumina com administrações intravenosas diárias repetidas não resultaram em achados que se opõem a uma única administração de diagnóstico para humanos.

– Potencial genotóxico, tumorigenicidade
Estudos sobre os efeitos genotóxicos do diatrizoato in vivo e in vitro não indicaram nenhum potencial mutagênico.
Não foram conduzidos estudos de tumorigenicidade.
Devido à ausência de efeitos genotóxicos e considerando a estabilidade metabólica, a farmacocinéticas e a ausência de sinais de efeitostóxicos do diatrizoato nos tecidos de crescimento rápido, bem como o fato das formulações de Urografina Ò apenas serem administradas uma vez, não há risco evidente de efeitos tumorigênicos em humanos.

– Tolerância local e potencial sensibilização por contato
Estudos experimentais investigativos de tolerância local com Urografina Ò não foram conduzidos. Entretanto, estudos de tolerância local após aplicação paravenosa, intraperitoneal e intravenosa bem como aplicação no oviduto foram conduzidos com diatrizoato de meglumina. Além disso, em estudos de tolerância sistêmica os locais de aplicação foram analisados após administrações intravenosas repetidas de diatrizoato de meglumina ou sódio. Os resultados desses estudos são considerados representativos para Urografina Ò.
Estes estudos não indicaram que os efeitos adversos locais são esperados nos vasos sanguíneos, nas mucosas ou nas membranas serosas dos seres humanos. Após administração para vascular inadvertida leves reações de intolerância podem ocorrer. Os estudos em animais, incluindo a investigação sobre o efeito de sensibilização por contato, não indicaram potencial sensibilizante do diatrizoato.

Resultados de eficacia

Com base em testes pré-clínicos de tolerância e também em dados clínicos publicados, demonstrou-se que o meio de contraste iônico monomérico para radiografia, Urografina®, pode ser usado com segurança, eficácia e custo-efetividade para a visualização de cavidades corpóreas. A Urografina ® , contendo 292 mg iodo/ml, é utilizada para a colangiografia retrógrada e a pancreatografia retró grada – na maioria das vezes executadas juntamente como colangiopancreatografia endoscópica retrógrada – assim também como para a colangiografia intraoperatória, a sialografia, a urografia retrógrada (uretrografia, ureterografia e pielografia) e a fistulografia.

Usos em idosos, crianças e em outros grupos de risco

Informação não disponível para esta bula.

Armazenagem

O produto deve ser mantido em temperatura ambiente (entre 15 °C e 30 ºC). Proteger da luz e de raios X.
O prazo de validade de Urografina® é de 60 meses a partir da data de sua fabricação.

“Número de lote e datas de fabricação e validade: v ide embalagem.”
“Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.”

Características organolépticas
Urografina Ò é fornecida pronta para uso como uma solução límpida, incolor a levemente amarelada.
“Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.”
“Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças”

Dizeres legais

MS – 1.7056.0038
Farm. Resp.: Dra. Dirce Eiko Mimura
CRF-SP nº 16532

Fabricado por:
Berlimed S.A.
Alcalá de Henares – Espanha

Importado por:
Bayer S.A.
Rua Domingos Jorge, 1.100 04779-900 – Socorro – São Paulo – SP C.N.P.J. nº 18.459.628/0001-15
www.bayerhealthcare.com.br

UROGRAFINA – Bula para o paciente

1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Urografina® é um meio de contraste para diagnóstico indicado para realce de imagens de raios X em urografia intravenosa e retrógrada, exames angiográficos bem como artrografia, colangiografia intraoperatória, fistulografia, histerossalpingografia, colangiopancreatografia endoscópica retrógrada (CPER), sialografia e outras.

Urografina Ò não deve ser utilizada em mielografia, ventriculog rafia ou cisternografia devido à possibilidade de provocar sintomas neurotóxicos nestes procedimentos.

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
Urografina Ò contém sais do ácido diatrizoico, substâncias que promovem o contraste radiológico, possibilitando a visualização de veias e artérias, detecção de anormalidades no sistema urinário, coração e cavidades corpóreas. Converse com o seu médico para obter maiores esclarecimentos sobre a ação do produto e sua utilização.

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
A administração de Urografina Ò é contraindicada na presença de insuficiência cardíaca ou atividade excessiva da glândula tireoide, as quais não estejam sendo adequadamente controladas.
Durante a gravidez ou na presença de inflamação aguda dos órgãos sexuais femininos internos não se deve efetuar exames de raio-X do útero e das trompas uterinas. Exames de raio-X do pâncreas e ductos biliares não devem ser realizados em pacientes que apresentem inflamação aguda do pâncreas.
Urografina Ò não deve ser administrada no espaço ao redor da medula espinhal, pois pode causar reações adversas graves como dor, convulsões, coma, frequentemente com resultados letais.

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Advertências e Precauções
Ocasionalmente, ocorrem reações alérgicas após o uso de meios de contraste como a
Urografina. Geralmente são reações na pele ou respiratórias s em gravidade, mas podem ocorrer reações graves como angioedema (inchaço abaixo da pele), edema subglótico, broncoespasmo (fechamento dos brônquios) e choque alérgico. Essas reações geralmente ocorrem no período de uma hora depois da administração do meio de contraste. Raramente, podem ocorrer após horas o u dias.
Informe ao médico a ocorrência das seguintes situações, para que seu médico decida se é possível ou não realizar o exame pretendido: alergia (por exemplo: alergia a frutos do mar, febre do feno e urticária) ou asma brônquica; sensibilidade ao iodo ou aos meios de contraste com iodo, aos sais do ácido diatrizoico ou a qualquer outro componente da fórmula do produto; idade avançada; estado de saúde debilitado; distúrbios graves do fígado ou rins; doenças circulatórias ou do coração; diabetes, com doença renal; depleção de volume; uso de biguanidas (tipo de medicamento utilizado no tratamento de diabetes) e de betabloqueadores (tipo de medicamento utilizado no tratamento da pressão alta e outras doenças cardíacas); alteração no sistema nervoso central, tais como distúrbios cerebrais com convulsões; distúrbios da circulação cerebral como, por exemplo, história de derrame; hipertiroidismo latente; bócio (inchaço no pescoço causado por aumento do tamanho da glândula tiroide); mieloma múltiplo (câncer das células sanguíneas), paraproteinemia (superprodução de proteínas específicas) e miastenia grave (condição alérgica que atinge partes específicas do corpo, ou condição na qual os músculos começam a ficar fracos e facilmente cansados); gota; feocromocitoma (tipo especial de pressão alta causada por um tumor raro da glândula suprarrenal, a qual se si tua próxima aos rins); doença autoimunes; ingestão regular de drogas especiais ou álcool; interferências no processo de coagulação. Independentemente da dose administrada, podem ocorrer: leve inchaço da face, lábios, língua ou garganta, conjuntivite, tosse, coceira, coriza, espirro e urticárias, os quais são, possivelmente, os primeiros sinais do início de uma reação grave. Nestes casos, deve-se descontinuar imediatamente a administração do meio de contraste e, se necessário, iniciar por via venosa o tratamento adequado.
Na presença de inflamação, os exames realizados nos ductos biliares podem aumentar o risco de reações. A possibilidade de gravidez deve ser excluída antes de realizar a histerossalpingografia.

Efeitos na habilidade de dirigir ou utilizar máquinas
Como acontece com todos os meios de contraste iodados, existe, em casos raros, a possibilidade de ocorrência de reações tardias após a administração, podendo ocorrer diminuição na habilidade de dirigir veículos ou operar máquinas.

Gravidez e lactação
Informe ao médico se está, ou pretende, ficar grávida ou se está amamentando.
Até o momento, não foi demonstrada suficientemente a segurança do uso de meios de contraste em gestantes. Uma vez que, sempre que possível, a exposição à radiação deve ser evitada durante a gravidez, os benefícios de qualquer exame com raios X, com ou sem meio de contraste, devem ser cuidadosamente considerados pelo seu médico frente aos possíveis riscos.
Meios de contraste de eliminação renal, como Urografina® , passam para o leite materno apenas em pequenas quantidades. Dados limitados sugerem que o risco para o lactente é baixo. Portanto, a amamentação é provavelmente segura.

“Este medicamento não deve ser utilizado por mulher es grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.”

Interações medicamentosas
Informe seu médico sobre os medicamentos que esteja usando, pois alguns deles, como a interleucina, podem aumentar a prevalência de reações tardias (por exemplo, febre, erupções na pele, sintomas do tipo gripal, dor nas articulações e coceira). Seu médico deve informá-lo de como tomar estes medicamentos antes de realizar o exame.

– Interferência em testes diagnósticos
Após a administração do meio de contraste iodado, o diagnóstico de doenças da tireoide fica comprometido por até 2 semanas e, às vezes, até por períodos maiores em casos isolados.

“Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.”

“Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.”

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
O produto deve ser mantido em temperatura ambiente (entre 15 °C e 30 ºC). Proteger da luz e de raios X.

“Número de lote e datas de fabricação e validade: v ide embalagem.”
“Não use medicamento com o prazo de validade vencid o. Guarde-o em sua embalagem original.”

Características organolépticas
UrografinaÒ é fornecida pronta para uso, como uma solução límpida, incolor a levemente amarelada.

“Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto,consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.”

“Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.”

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
UrografinaÒ é injetada, pelo médico, no vaso sanguíneo através de uma pequena agulha. Urografina Ò pode também ser injetada nas cavidades do corpo. Deve ser administrada imediatamente antes do exame de raio-X.

Orientações gerais
-Instruções para uso/manuseio Inspeção:
Meios de contraste não devem ser usados em caso de coloração acentuada, presença de material particulado ou apresentar algum defeito no frasco.

Manuseio:
Meios de contraste devem somente ser transferidos para a seringa imediatamente antes da realização do exame.
A tampa de borracha não deve ser perfurada mais do que uma vez, a fim de evitar que uma grande quantidade de micropartículas entre na solução. Recomenda-se o uso de cânulas com bisel longo e diâmetro máximo de 18 G para perfurar a tampa de borracha e retirar a solução (cânulas de uso exclusivo com orifício lateral são particularmente adequadas).
Após uma sessão, deve-se descartar a solução não utilizada do meio de contraste.

-Sugestões de dieta
Nas angiografias da região abdominal e nas urografias, obtêm-se melhores imagens radiológicas quando o intestino está livre de material fecal e gases. Por isto, nos dois dias anteriores ao exame, devem ser evitados alimentos que aumentem a formação de gases, em particular ervilha, feijão e lentilha, saladas, frutas, pão integral ou fresco, assim como todo tipo de verduras cruas. Na véspera do exame, deve-se evitar comer após às 18 horas. Além disso, pode ser conveniente administrar um laxante à noite. Contudo, administração de laxante antes do exame e jejum prolongado são contraindicados em recém-nascidos, lactentes e crianças pequenas.

-Hidratação
Deve ser assegurada adequada hidratação, antes e após a administração do meio de contraste. Esta observação aplica-se especialmente a pacientes com mieloma múltiplo, diabete melito com nefropatia, poliúria, oligúria, hiperuricemia, assim como para recém- nascidos, lactentes, crianças pequenas e idosos. Alterações no equilíbrio hídrico e eletrolítico devem ser corrigidas antes do exame.

-Recém-nascidos (< 1 mês) e lactentes (1 mês – 2 anos)
Lactentes com menos de 1 ano de idade e especialmente recém-nascidos são susceptíveis ao desequilíbrio eletrolítico e alterações hemodinâmicas. Portanto, deve-se ter precaução com a dose administrada do meio de contraste, o desempenho técnico do procedimento radiológico e a condição do paciente.

-Ansiedade
Estados pronunciados de excitação, ansiedade e dor podem aumentar o risco de ocorrência de reações adversas ou intensificar as reações relacionadas ao meio de contraste. Para estes pacientes, pode-se administrar um sedativo.

-Aquecimento antes do uso
O meio de contraste, quando aquecido à temperatura corpórea antes de sua administração, é melhor tolerado e pode ser mais facilmente injetado devido à redução da viscosidade. Usando um incubador, aqueça a 37ºC apenas o número de frascos necessários para um dia de exame. Não se verificou qualquer alteração na pureza química do produto quando os frascos, aquecidos por período prolongado, permaneceram protegidos da luz. Todavia, nestes casos, o período de armazenamento não deve exceder 3 meses.

-Pré-teste:
A realização de teste de sensibilidade com uma pequena dose do meio de contraste não é recomendável e não apresenta valor de prognóstico. Além disso, o próprio teste de sensibilidade provocou em alguns casos reações de hipersensibilidade graves e até mesmo fatais.
A administração intravascular de meios de contraste deve ser efetuada, se possível, com o paciente deitado.
A dose ideal é específica, pois depende do estado geral de saúde, idade, peso e função cardíaca de cada paciente e do tipo de radiografia em que será utilizada. A velocidade de injeção de Urografina Ò e o tempo de intervalo entre a aplicação e a realização do exame também dependerá do tipo de exame em que será utilizada. Para a maioria dos tipos de raios X, é necessária apenas uma única dose de Urografina Ò.
Em pacientes portadores de insuficiência cardiovascular ou renal acentuadas, assim como nos pacientes debilitados, a dose do meio de contraste deve ser a menor possível. Nestes pacientes, é aconselhável monitorar a função renal por, pelo menos, 3 dias após o exame. No caso de mais de uma injeção, deve-se dar tempo suficiente ao corpo para que o influxo do fluído intersticial normalize a osmolalidade sérica aumentada. Em pacientes adequadamente hidratados, esse período é alcançado em 10 – 15 minutos. Se, em circunstâncias especiais, for necessário aumentar a dose total de 300 a 350 mL em adultos deve-se administrar mais água e, possivelmente, eletrólitos.
Devido à possibilidade de ocorrência de reações graves, o paciente deve ficar em observação por, pelo menos, 30 minutos após a administração do meio de contraste, uma vez que a maioria das reações ocorre nesse período.

7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
“Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.”

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Se notar algum efeito indesejável não mencionado em “Informações ao Paciente” ou se estiver inseguro sobre o efeito deste produto, favor informar o médico.
As reações adversas de Urografina Ò dependem do modo de administração, ou seja, se for aplicado em vaso sanguíneo ou em cavidades do corpo.

Uso intravascular:
Efeitos colaterais associados ao uso de meios de contraste intravasculares iodados são geralmente de intensidade leve a moderada e de natureza transitória. Entretanto, têm sido relatadas reações graves e com risco para a vi da, até mesmo fatais. As reações mais frequentemente relatadas são náusea, vômito, sensação de dor e de calor pelo corpo.

– Reações anafilactoides/ de hipersensibilidade
As reações relatadas frequentemente são: angioedema leve (casos leves de inchaço do rosto, lábios, boca, língua ou garganta), conjuntivite, tosse, coceira, rinite, espirro e urticária. Tais reações, que podem ocorrer independentemente da quantidade e do modo de administração, podem ser os primeiros sinais de um estado incipiente de choque. Neste caso, deve-se suspender imediatamente a administração do meio de contraste e, se necessário, instituir por via venosa o tratamento adequado.
Reações graves que requeiram tratamento de emergência podem ocorrer na forma de reação circulatória acompanhada de dilatação dos va sos periférica e subsequente queda de pressão, aumento do batimento cardíaco reflexo, falta de ar, agitação, confusão e cianose (coloração azulada da pele), possivelmente levando à perda de consciência.
Hipotensão (queda de pressão), broncoespasmo (dificuldade para respirar) e espasmo ou edema laríngeo são incomuns.
Reações tardias ao meio de contraste são raras.
– Corpo como um todo
Sensação de calor e dor de cabeça são reações comuns relatadas. Mal-estar, calafrio, sudorese (transpiração excessiva) e reações vasovagais (desmaio precedido por suor, frio, palidez e fraqueza) são incomuns.

Em casos raros, podem ocorrer alterações da temperatura corpórea e aumento de volume das glândulas salivares.

-Respiratório
Distúrbios transitórios da frequência respiratória, falta de ar, desconforto respiratório e tosse são comuns.

Parada respiratória e água no pulmão (edema pulmonar) são raras.

-Cardiovascular
Distúrbios transitórios clinicamente relevantes da frequência cardíaca, pressão arterial, distúrbios da função ou ritmo do coração e parada cardíaca são incomuns. Reações graves que requeiram tratamento de emergência podem ocorrer na forma de reação circulatória acompanhada de dilatação dos vasos periférica e subsequente queda de pressão, aumento do batimento cardíaco reflexo, falta de ar, agitação, confusão e cianose (coloração azulada da pele), possivelmente levando à perda de consciência.

Em casos raros, verificou-se a ocorrência de eventos tromboembólicos graves, causando o infarto do miocárdio.

-Gastrintestinal
Náusea e vômito são reações comuns. Dor abdominal t em sido relatada com pouca frequência.

-Cerebrovascular
Na angiografia cerebral, e em outros procedimentos, nos quais o meio de contraste atinge o cérebro pelo sangue arterial em altas concentrações, podem ocorrer complicações neurológicas transitórias incomuns como tontura, dor de cabeça,
agitação ou confusão, perda de memória, distúrbios da fala, visão e audição, convulsões, tremor, diminuição da força ou dos movimentos/paralisia, sensibilidade à luz, cegueira temporária, coma e sonolência.
Eventos tromboembólicos graves, fatais em casos isolados, causando derrame, são raramente relatados.

-Renal
Diminuição ou insuficiência renal são raramente relatadas.

-Pele
Angioedema leve (casos leves de inchaço do rosto, l ábios, boca, língua ou garganta), vermelhidão com dilatação dos vasos, urticária, coceira e eritema (vermelhidão) são reações comuns observadas.
Podem-se desenvolver, em casos raros, reações tóxic as de pele, como a síndrome mucocutânea (por exemplo: síndrome de Stevens-Jonhson ou síndrome de Lyell).

-Irritação no local da injeção
Dor local ocorre com frequência, principalmente naangiografia periférica e geralmente desaparece sem deixar sequela. Entretanto, tem-se verificado em ocasiões bastante raras inflamação e necrose tecidual.
Casos de tromboflebite (inchaço e vermelhidão ao longo do vaso sanguíneo) e trombose venosa (formação de coágulo) são incomuns.

Uso em cavidades corpóreas
Reações após administração em cavidades corpóreas são raras. A maioria delas ocorre algumas horas após a administração. O aumento dos níveis de amilase é frequente após a colangiopancreatografia endoscópica retrógrada (CPER). A opacificação assinar após CPER mostrou estar associada a aumento do risco de pancreatite pós-CPE R. Foram descritos casos raros de pancreatite necrosante.
Casos de reações vasovagais (desmaio precedido por suor, frio, palidez e fraqueza) relacionados a histerossalpingografia são incomuns.

-Reações anafilactoides/hipersensibilidade
A hipersensibilidade sistêmica é rara, na maioria das vezes leve e geralmente ocorre na forma de reações de pele. Entretanto, não pode ser totalmente excluída a possibilidade de uma reação de hipersensibilidade grave.
“Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.”

9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
No caso de ocorrência de superdose intravascular acidental, a perda de água e eletrólitos deve ser compensada por meio de infusão. A função renal deve ser monitorada por, no mínimo, 3 dias após o incidente. Se necessário, pode-se realizar hemodiálise para eliminar o excesso de meio de contraste presente no organismo.

“Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.”

Data da bula

13/06/2017