USO ADULTO
VIA ORAL
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido contém:
cloridrato de amilorida............................................................................5mg
hidroclorotiazida....................................................................................50mg
Excipiente q.s.p........................................................................1 comprimido
(amido, povidona, lactose, corante amarelo crepúsculo FD&C nº6, croscarmelose sódica, estearato de magnésio, fostato de cálcio dibásico, laurilsulfato de sódio e água deionizada*).
*Evapora durante o processo.
Distúrbios imunológicos: reação anafilática
Distúrbios metabólicos e nutricionais:
Comum: anorexia*.
Incomuns: desidratação, desequilíbrio eletrolítico, gota, hiponatremia (veja ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES) e hiponatremia sintomática.
Desconhecida: alterações de apetite.
Distúrbios psiquiátricos:
Incomuns: depressão, confusão mental e nervosismo.
Desconhecida: sonolência e insônia.
Distúrbios do sistema nervoso:
Comuns: tontura* e cefaleia*.
Incomuns: gosto ruim e parestesia.
Rara: estupor e síncope.
Distúrbios dos olhos:
Incomum: distúrbios visuais.
Distúrbios do ouvido e labirinto:
Desconhecida: vertigem.
Distúrbios cardíacos:
Comum: arritmia.
Incomuns: angina pectoris e taquicardia.
Distúrbios vasculares:
Incomuns: hipotensão ortostática.
Rara: ruborização.
Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais
Comum: dispneia.
Incomum: congestão nasal.
Distúrbios gastrintestinais:
Comuns: náusea*, diarreia e dor abdominal.
Incomuns: empachamento, vômito, constipação, flatulência e soluços.
Rara: sangramento gastrintestinal.
Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo:
Comuns: prurido e erupções cutâneas.
Rara: diaforese.
Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo:
Comum: dor nas pernas.
Incomuns: dor nas costas, dor nas articulações e cãibras.
Distúrbios renais e urinários:
Incomuns: disúria, incontinência e noctúria.
Rara: disfunção renal (incluindo insuficiência renal).
Distúrbios do sistema reprodutivo e mamário:
Incomum: impotência.
Distúrbios gerais e condições do local de aplicação:
Comuns: fadiga, fraqueza*.
Incomuns: dor torácica e sede*.
Desconhecida: mal estar.
Investigações:
Desconhecida: níveis séricos de potássio elevados (>5,5 mEq/L).
Lesão, envenenamento e complicações de procedimento:
Desconhecida: toxicidade digitálica.
*Reações adversas mais frequentemente relatadas durante estudos clínicos controlados com MODURETIC®.
Cloridrato de amilorida
Distúrbios sanguíneos e do sistema linfático: anemia aplástica e neutropenia.
Distúrbios psiquiátricos: diminuição da libido.
Distúrbios do sistema nervoso: encefalopatia, sonolência e tremores.
Distúrbios dos ouvidos e labirinto: zumbido.
Distúrbios cardíacos: palpitação; um paciente com bloqueio cardíaco parcial desenvolveu bloqueio completo.
Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais: tosse.
Distúrbios gastrintestinais: ativação de úlcera péptica provavelmente preexistente, boca seca e dispepsia.
Distúrbios hepatobiliares: icterícia.
Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo: alopecia.
Distúrbios musculoesqueléticos dos tecidos conectivo e ósseo: pescoço/ombro dolorido, dor nas extremidades.
Distúrbios renais e urinários: espasmo de bexiga, poliúria e frequência urinária.
Investigações: função hepática anormal e pressão intraocular aumentada.
Hidroclorotiazida
Infecções e infestações: sialadenite.
Distúrbios sanguíneos e do sistema linfático: agranulocitose, anemia aplástica, anemia hemolítica, leucopenia, púrpura e trombocitopenia.
Distúrbios metabólicos e nutricionais: hiperglicemia, hiperuricemia e hipocalemia.
Distúrbios psiquiátricos: inquietude.
Distúrbios oculares: turvação transitória da visão e xantopsia.
Distúrbios vasculares: angeíte necrosante (vasculite, vasculite cutânea).
Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais: distúrbios respiratórios (incluindo pneumonite e edema pulmonar).
Distúrbios gastrintestinais: cólica, irritação gástrica e pancreatite.
Distúrbios hepatobiliares: icterícia colestática intra-hepática.
Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo: fotossensibilidade, necrólise epidérmica tóxica e urticária.
Distúrbios renais e urinários: glicosúria e nefrite intersticial.
Distúrbios gerais e condições do local de aplicação: febre.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
Cloridrato de Amilorida: não há dados disponíveis em relação à superdose em humanos.
O DL50 oral do cloridrato de amilorida (calculado como base) é de 56 mg/kg em camundongos e de 36 a 85 mg/kg em ratos, dependendo da linhagem. Os sinais e sintomas mais comumente esperados com a superdose são desidratação e desequilíbrio de eletrólitos. Se ocorrer hipercalemia, devem ser tomadas providências para reduzir o nível de potássio sérico.
Hidroclorotiazida: o DL50 oral da hidroclorotiazida é maior que 10,0 g/kg em camundongos e ratos. Os sinais e sintomas mais comumente observados são aqueles causados por depleção de eletrólitos (hipocalemia, hipocloremia, hiponatremia) e desidratação resultante de diurese excessiva. Se houver administração de digitálicos, a hipocalemia pode acentuar arritmias cardíacas.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Hidroclorotiazida: a hidroclorotiazida é um diurético e anti-hipertensivo eficaz por via oral. O início de ação após a administração oral ocorre em duas horas e atinge o efeito máximo em mais ou menos quatro horas, enquanto a atividade diurética persiste por aproximadamente seis a doze horas. A hidroclorotiazida não afeta a pressão arterial normal.
Cloridrato de amilorida: o cloridrato de amilorida é um medicamento poupador de potássio que possui leve atividade natriurética, diurética e anti-hipertensiva. Sua principal função é a conservação do potássio em pacientes que sofrem de perda excessiva de potássio (ou nos quais esse tipo de perda é prevista) e que recebem agentes diuréticos.
O início de ação do cloridrato de amilorida geralmente ocorre até duas horas após a administração oral. Seu efeito sobre a excreção de eletrólitos atinge o máximo entre 6 e 10 horas e dura cerca de 24 horas. Os níveis plasmáticos máximos são obtidos em 3 a 4 horas e a meia-vida plasmática varia de 6 a 9 horas.
Farmacologia clínica
Este medicamento normalmente começa a agir até 2 horas após a administração. Os efeitos diuréticos e natriuréticos são máximos em torno da quarta hora e sua atividade é detectável por aproximadamente 24 horas; a ação diurética efetiva do produto, porém, só persiste durante aproximadamente 12 horas. A ação conservadora de potássio do cloridrato de amilorida é observada nas primeiras 2 horas após a administração e alcança o pico de atividade entre a sexta e a décima hora após a administração oral. A ação efetiva do medicamento persiste por pelo menos 12 horas, apesar de existir ação anticaliurética detectável por 24 horas.
Cloridrato de amilorida: é um medicamento poupador de potássio (anticaliurético), com fraca ação natriurética, diurética e anti-hipertensiva em comparação com os diuréticos tiazídicos.
Esses efeitos foram parcialmente aditivos aos efeitos dos diuréticos tiazídicos em alguns estudos clínicos. Quando administrado com um tiazídico ou um diurético de alça, o cloridrato de amilorida reduziu o aumento da excreção urinária de magnésio que acontece quando um tiazídico ou diurético de alça é usado isoladamente. O cloridrato de amilorida exerce atividade conservadora de potássio em pacientes que recebem agentes diuréticos caliuréticos.
O cloridrato de amilorida interfere com o mecanismo envolvido na troca de sódio por potássio no túbulo contornado distal e no túbulo coletor do néfron, o que diminui o potencial líquido negativo do lúmen tubular e reduz a secreção de potássio e hidrogênio e sua subsequente excreção. Esse mecanismo responde em grande parte pela ação conservadora de potássio da amilorida.
O cloridrato de amilorida não é um antagonista da aldosterona e os efeitos são observados até mesmo na sua ausência, sugerindo assim uma ação tubular direta do medicamento. A excreção de sódio aumenta moderadamente, embora a excreção de cloreto possa permanecer inalterada ou aumentar lentamente com a continuidade do tratamento. Esse efeito pode diminuir o risco de alcalose hipoclorêmica de alguns agentes saluréticos.
A retenção de potássio até o ponto de hipercalemia pode ser evitada mantendo-se a dosagem de cloridrato de amilorida abaixo de 20 mg por dia.
Hidroclorotiazida: é um agente diurético e anti-hipertensivo que afeta o mecanismo tubular renal de reabsorção eletrolítica.
A hidroclorotiazida aumenta a excreção de sódio e cloreto em quantidades aproximadamente equivalentes. A natriurese pode ser acompanhada por alguma perda de potássio, magnésio e bicarbonato e a excreção urinária de cálcio pode ser diminuída.
O início da ação diurética da hidroclorotiazida ocorre em 2 horas e o pico da atividade, em aproximadamente 4 horas. A atividade diurética dura de 6 a 12 horas, aproximadamente.
O mecanismo de ação anti-hipertensiva dos tiazídicos pode ser relacionado à excreção e redistribuição de sódio corporal. A hidroclorotiazida normalmente não causa mudanças clinicamente importantes na pressão sanguínea normal.
Farmacocinética
Cloridrato de amilorida: normalmente começa a agir até 2 horas após a administração de uma dose oral. O efeito da excreção eletrolítica alcança o pico entre 6 e 10 horas e dura aproximadamente 24 horas. O pico do nível plasmático é obtido em 3 a 4 horas e a meia-vida plasmática varia de 6 a 9 horas. Os efeitos nos eletrólitos aumentam com doses únicas de cloridrato de amilorida de até aproximadamente 15 mg.
O cloridrato de amilorida não é metabolizado pelo fígado, mas é excretado inalterado pelos rins. Aproximadamente 50% de uma dose de 20 mg de cloridrato de amilorida são excretados na urina e 40%, nas fezes, em 72 horas. O cloridrato de amilorida exerce pouco efeito na taxa de filtração glomerular ou no fluxo sanguíneo renal. Em função do cloridrato de amilorida não ser metabolizado pelo fígado, não se espera acúmulo do medicamento em pacientes com disfunção hepática, mas pode ocorrer se houver desenvolvimento de síndrome hepatorrenal.
Hidroclorotiazida: a sua meia-vida plasmática é de 5,6-14,8 horas, quando os níveis plasmáticos podem ser observados por pelo menos 24 horas. A hidroclorotiazida não é metabolizada, mas é eliminada rapidamente pelos rins; pelo menos 61% da dose oral é eliminada inalterada em 24 horas. A hidroclorotiazida cruza a placenta, mas não a barreira hematoencefálica, e é excretada no leite materno.
POTÁSSIO SÉRICO MÉDIO (mEq/L)
(Semana 12)
TRATAMENTO |
NÚMERO DE PACIENTES |
MÉDIA NO PERÍODO BASAL |
MEDIA DE TRATAMENTO |
ALTERAÇÃO |
MODURETIC® |
45 |
4,24 |
3,86 |
—0,38++ |
HCTZ |
53 |
4,15 |
3,56 |
—0,59++ |
Um estudo clínico multicêntrico (8 centros) de 12 semanas foi realizado para avaliar os efeitos anti-hipertensivos e conservadores de potássio e ao perfil de segurança da amilorida 5 mg e cloridrato de amilorida + hidroclorotiazida 5 mg/50 mg e da HCTZ 50 mg em pacientes com hipertensão essencial não-complicada leve a moderada. Durante esse estudo, 14 dos 62 pacientes (22,6%) que receberam HCTZ, 1 de 57 pacientes (2%) que receberam este medicamento, e nenhum dos 60 pacientes que receberam amilorida apresentaram uma ou mais reduções clinicamente importantes (abaixo de 3,0 mEq/L) nos níveis séricos de potássio durante o período de tratamento de 12 semanas. Além disso, a hipocalemia, que ocorreu no grupo HCTZ, tendeu a persistir. A ação poupadora de potássio da amilorida quando utilizada com HCTZ na combinação fixa deste medicamento geralmente preveniu a ocorrência de hipocalemia clinicamente importante.
Um estudo multi-clínico duplo-cego foi conduzido para comparar os efeitos anti-hipertensivos deste medicamento (2,5 mg/25 mg) com HCTZ 25 mg em 30 pacientes com hipertensão leve a moderada. Após 6 semanas, em cada grupo de tratamento, foram observadas reduções médias significativas da pressão arterial na posição supina tanto diastólica como sistólica [pressão arterial diastólica (PAD) de 10,6 mmHg para amilorida + hidroclorotiazida e 10,5 mmHg para HCTZ, e para pressão arterial sistólica (PAS) de 19,9 mmHg para amilorida + hidroclorotiazida e de 18,1 mmHg para HCTZ]. A diferença entre os dois grupos não foi significativa. Uma redução média em relação ao pré-tratamento foi observada na 6a semana com o grupo de HCTZ (-0,34 mmol/l), embora os valores séricos de potássio dentro do grupo que recebeu este medicamento tenham ficado praticamente inalterados (0,03 mmol/l). Uma diferença estatística foi observada entre os dois grupos.
Edema de Origem Cardíaca
Um estudo clínico aberto, de desenho paralelo, multicêntrico (4 centros) com 7-8 semanas de duração foi conduzido em 69 pacientes ambulatoriais com insuficiência cardíaca congestiva compensada, que estavam recebendo digitálicos. Os efeitos diuréticos e poupadores de potássio de cloridrato amilorida + hidroclorotiazida 5 mg/50 mg em comparação com triantereno 50 mg/HCTZ 25 mg ou HCTZ mais suplementação de potássio foram avaliados após um período de basal de 1 ou 2 semanas com HCTZ 50 mg. O tratamento consistiu de cloridrato amilorida + hidroclorotiazida (1 ou 2 comprimidos 1x/dia), triantereno 50 mg/HCTZ 25 mg (2 ou 4 cápsulas 1x/dia), ou HCTZ (50 ou 100 mg 1x/dia), mais KCl 40 mEq/30 mL (30 ou 60 mL 1x/dia). O grupo que recebeu cloridrato de amilorida + hidroclorotiazida apresentou reduções estatisticamente significativas no peso corporal em comparação com o período basal de 2 e 4 semanas de tratamento, e aumentos estatisticamente significativos nos níveis séricos de potássio em todas as semanas de tratamento. Nenhum dos outros grupos apresentaram reduções estatisticamente significativas de peso, e apenas o grupo de triantereno 50 mg/HCTZ 25 mg apresentou aumento estatisticamente significativo de potássio sérico (em uma semana de tratamento).
Em um estudo que incluiu 15 pacientes com insuficiência cardíaca congestiva compensada, amilorida 20 mg e HCTZ 200 mg (equivalente a 4 comprimidos deste medicamento por dia) foram administradas concomitantemente durante um período de três semanas de tratamento. Quando HCTZ 200 mg/dia foi administrada isoladamente, o nível sérico médio de potássio no final das 3 primeiras semanas de tratamento foi de 3,6 mEq/L. Com a terapia concomitante com amilorida/HCTZ, o nível sérico médio de potássio foi de 4,3 mEq/L no final do segundo período de três semanas de tratamento.
Cirrose Hepática com Ascite e Edema
Um estudo randômico, duplo-cego, de 12 semanas, avaliou os efeitos diuréticos e conservadores de potássio de cloridrato de amilorida + hidroclorotiazida 5 mg/50 mg e hidroclorotiazida 50 mg em 21 pacientes ambulatoriais com cirrose hepática. O cloridrato de amilorida + hidroclorotiazida foi utilizado na dose de 1 a 4 comprimidos por dia, e a dose média foi de 2 comprimidos. O peso corporal seco foi mantido por ambos os grupos de tratamento. No entanto, o grupo cloridrato de amilorida + hidroclorotiazida manteve um padrão eletrolítico sérico mais equilibrado com níveis séricos de potássio mais altos durante a terapia diurética. No final de 9 e 12 semanas de tratamento, o nível médio de potássio sérico para o grupo cloridrato de amilorida + hidroclorotiazida foi de 3,9 mEq/L (período basal de 4,2 mEq/L), enquanto o nível de potássio sérico médio para o grupo de HCTZ foi de 3,4 mEq/L (período basal de 4,3 mEq/L). Quatro dos 11 pacientes que receberam cloridrato de amilorida + hidroclorotiazida apresentaram um ou mais valores de potássio sérico abaixo de 3,5 mEq/L durante o tratamento (normal = 3,5-5,5
mEq/L), enquanto todos os 10 pacientes que receberam HCTZ apresentaram um ou mais valores de potássio sérico abaixo de 3,5 mEq/L. Nenhum paciente apresentou hipercalemia, potássio sérico superior a 5,5 mEq/L.
Aparência:
Ancloric® 5 m / g50 mg: Comprimido circular de coloração alaranjada, podendo conter pequenos pontos alaranjados escuros, isento de material estranho.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Vitapan Ind. Farmacêutica Ltda.
Rua VPR 01 - Qd. 2 A - Mód. 01
DAIA - Anápolis GO
CNPJ: 30.222.814/0001-31
Industria Brasileira
2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
O ingrediente amilorida de Ancloric® é um medicamento do grupo de fármacos denominado poupadores de potássio; a amilorida também é um fraco diurético. O ingrediente hidroclorotiazida de Ancloric® é um medicamento do grupo de fármacos denominado diuréticos.
Ancloric® age fazendo com que seus rins permitam a passagem de mais água e sal e retenham mais potássio. Essa ação ajuda a reduzir a pressão alta e algumas formas de inchaço, ao mesmo tempo em que ajuda a manter os níveis normais de potássio no sangue.
Informações ao paciente com pressão alta
O que é pressão arterial?
É a pressão gerada pelo seu coração ao bombear o sangue para todas as partes do corpo; sem a pressão arterial, o sangue não circula pelo corpo. Uma pressão arterial normal é essencial para uma boa saúde.
A pressão arterial sofre alterações durante o dia, dependendo da atividade, do estresse e da excitação a que as pessoas estão expostas. A leitura da pressão arterial é composta de dois números, por exemplo, 120/80 (lê-se: cento e vinte por oitenta). O número mais alto representa a força medida enquanto seu coração está bombeando sangue e o número mais baixo representa a força medida em repouso, entre os batimentos cardíacos.
O que é pressão alta (ou hipertensão)?
Uma pessoa tem pressão alta ou hipertensão quando sua pressão arterial é alta mesmo quando se está calmo (a) e relaxado (a). Observa-se pressão alta quando os vasos sanguíneos se estreitam e dificultam o fluxo do sangue pelo corpo. A causa exata da pressão alta é desconhecida.
Como saber se tenho pressão alta?
Em geral, a pressão alta não causa sintomas. A única maneira de saber se você tem hipertensão é medindo sua pressão arterial; por isso, você deve medir sua pressão arterial regularmente.
Por que a pressão alta (ou hipertensão) deve ser tratada?
Se não for tratada, a pressão alta pode causar danos a órgãos essenciais para a vida, tais como o coração e os rins. Você pode estar se sentindo bem e não apresentar sintomas, mas a hipertensão pode causar derrame (acidente vascular cerebral), ataque cardíaco (infarto do miocárdio), insuficiência cardíaca, insuficiência renal ou perda da visão. A pressão alta pode ser tratada e controlada com medicamentos como Ancloric®.
Seu médico pode lhe dizer qual a pressão arterial ideal para você. Memorize o valor estipulado por ele e siga as recomendações para atingir a pressão arterial ideal para você.
3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Você não deve tomar Ancloric® se:
for alérgico a qualquer um de seus ingredientes (veja COMPOSIÇÃO);
for alérgico a qualquer derivado da sulfonamida (pergunte ao seu médico se não tiver certeza de quais fármacos são derivados da sulfonamida);
já apresentar naturalmente níveis elevados de potássio no sangue;
estiver tomando outros fármacos ou suplementos para aumentar a quantidade de potássio no sangue;
apresentar doença renal.
Entre em contato com seu médico se não tiver certeza se deve iniciar o tratamento com Ancloric®.
4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Informe ao seu médico sobre quaisquer problemas médicos e alergias que apresente ou tenha apresentado.
Informe ao seu médico se apresenta níveis elevados de potássio no sangue naturalmente, doença cardíaca ou pulmonar, problemas hepáticos ou renais, gota e lúpus eritematoso, ou se está sendo tratado com outros diuréticos. Nesses casos, seu médico pode ter de ajustar a dose de seus medicamentos. Além disso, você deve notificar seu médico caso sofra de diabetes, pois o uso de tiazidas pode tornar necessário o ajuste de dose dos medicamentos antidiabéticos, incluindo a insulina.
Antes de cirurgias ou anestesias (mesmo no consultório odontológico), diga ao médico ou ao dentista que está tomando Ancloric®, pois pode ocorrer queda repentina da pressão arterial associada à anestesia.
Gravidez e Amamentação: o uso de Ancloric® não é recomendado para mulheres grávidas. Se estiver grávida ou pretende engravidar, informe ao seu médico antes de iniciar o tratamento com Ancloric® pois outro tratamento pode ser considerado.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação do médico ou do cirurgião-dentista.
O componente hidroclorotiazida de Ancloric® aparece no leite materno. Se estiver amamentando ou pretender amamentar, consulte seu médico.
Crianças: ainda não foram estabelecidas a segurança e a eficácia em crianças.
Dirigir ou Operar Máquinas: quase todos os pacientes podem realizar essas tarefas. No entanto, atividades que possam exigir atenção especial (por exemplo, conduzir veículos ou operar máquinas perigosas) devem ser evitadas até que se conheça qual sua tolerância a esse medicamento.
Este medicamento pode causar doping.
Este medicamento contém lactose.
Interações Medicamentosas: em geral, Ancloric® pode ser tomado com outros medicamentos. No entanto, é especialmente importante informar ao seu médico se você está tomando algum inibidor da enzima conversora de angiotensina (ECA), um antagonista receptor da angiotensina II, outros medicamentos poupadores de potássio ou suplementos de potássio. Informe também ao seu médico se está tomando outros medicamentos para reduzir a pressão arterial, outros diuréticos, resinas que reduzem o colesterol alto, medicamentos para tratar diabetes (inclusive insulina), relaxantes musculares, aminas vasoativas (como adrenalina), esteroides, analgésicos e antiartríticos, ciclosporina, tacrolimo ou lítio (substância usada para tratar um certo tipo de depressão). Sedativos, tranquilizantes, narcóticos, álcool e analgésicos podem aumentar o efeito hipotensor de Ancloric®.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Conservar em temperatura ambiente, entre 15 e 30 °C. Proteger da luz e umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Aparência
Ancloric® 50 mg/5 mg: Comprimido circular de coloração alaranjada, podendo conter pequenos pontos alaranjados escuros, isento de material estranho
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Seu médico irá decidir qual a dose adequada, dependendo de sua condição e se está ou não tomando outros medicamentos. A maioria das pessoas toma Ancloric® com um pouco de água.
Tome Ancloric® diariamente, exatamente conforme a orientação de seu médico. É muito importante manter o tratamento com Ancloric® pelo tempo prescrito por seu médico e não tomar mais comprimidos do que a dose prescrita.
Ancloric® está disponível para uso oral em forma de comprimidos, em duas concentrações (veja APRESENTAÇÕES).
Hipertensão: a posologia usual é de 1 comprimido de Ancloric® 50 mg/5 mg (equivalente a 2 comprimidos de Ancloric® 25 mg/2,5 mg), uma vez ao dia ou em doses fracionadas.
Edema de origem cardíaca: a dose inicial usual é de 1 comprimido de Ancloric® 50 mg/5 mg (equivalente a 2 comprimidos de Ancloric® 25 mg/2,5 mg) ao dia.
Cirrose hepática com ascite: a dose inicial usual é de 1 comprimido de Ancloric® 50 mg/5 mg (equivalente a 2 comprimidos de Ancloric® 25 mg/2,5 mg), uma vez ao dia.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Deve-se tomar Ancloric® conforme a prescrição. Se você deixou de tomar uma dose, deverá tomar a dose seguinte como de costume; isto é, na hora regular e sem duplicar a dose.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
Qualquer medicamento pode apresentar efeitos adversos ou indesejáveis, denominados efeitos colaterais. Ancloric® em geral é bem tolerado. Os efeitos adversos comuns (entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento) incluem cefaleia, fraqueza, náusea/falta ou perda de apetite, erupção cutânea ou tontura. Podem ocorrer outros efeitos adversos e alguns deles podem ser graves.
Solicite ao seu médico mais informações sobre efeitos adversos; ele possui uma lista mais completa das reações que podem ocorrer.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Em caso de superdose, avise seu médico imediatamente para que ele possa agir imediatamente. Os sintomas mais prováveis são sensação de delírio ou tontura decorrentes da queda da pressão arterial, sede excessiva, confusão, alteração da quantidade de urina e/ou aceleração da frequência cardíaca.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.
Número do lote, data de fabricação e prazo de validade: VIDE CARTUCHO