Xarope/Sachet/Sachet pediátrico Laxante suave LACTULOSUM ENILA Xarope: Embalagem com 120 ml. LACTULOSUM ENILA Sachet: Embalagem com 10 sachets. LACTULOSUM ENILA Sachet pediátrico: Embalagem com 10 sachets. - Composição LACTULOSUM ENILA Xarope: Lactulose 670 mg; Veículo q.s.p. 1 ml. LACTULOSUM ENILA Sachet: Lactulose 9,7 g; Excipiente q.s.p. 1 sachet. LACTULOSUM ENILA Sachet pediátrico: Lactulose 2,91 g; Excipiente q.s.p. 1 sachet.
Tratamento sintomático da constipação intestinal; prevenção e tratamento da encefalopatia hepática (de diversas etiologias), incluindo as etapas de pré-coma hepático ou mesmo coma.
LACTULOSUM ENILA não deve ser empregado em pacientes com intolerância à lactose, com galactosemia e apendicite, bem como com obstrução intestinal.
LACTULOSUM ENILA, além da lactulose (substância não-absorvida), contém pequena quantidade de galactose e lactose. Este fato deve ser levado em consideração, especialmente ao se administrar doses elevadas, por exemplo, a pacientes diabéticos ou portadores de encefalopatia porto-sistêmica, visto que esses dois açúcares são absorvidos. Pacientes idosos, debilitados, tratados por mais de 6 meses com LACTULOSUM ENILA, devem ter os níveis séricos de eletrólitos (Cl -, K +,CO 3=) controlados a intervalos regulares. No tratamento inicial da encefalopatia hepática recomenda-se evitar o uso de laxantes, uma vez que a defecação resultante pode mascarar uma dosagem inadequada de lactulose. Nos casos em que os pacientes tratados com LACTULOSUM ENILA sejam submetidos à eletrocauterização durante proctoscopia e colonoscopia, recomenda-se lavagem colônica prévia com uma solução não-fermentável, devido à presença de hidrogênio produzido pela ação da lactulose. Embora estudos com lactulose em animais não tenham revelado nenhum potencial teratogênico, e mesmo sendo a substância ativa pobremente absorvida pelo organismo, recomenda-se que o médico-assistente leve em consideração o fato de que o uso de lactulose durante a gravidez não foi avaliado.
Recomenda-se a monitorização de pacientes tratados concomitantemente com neomicina via oral.
O uso de LACTULOSUM ENILA para os quadros de constipação intestinal e/ou encefalopatia hepática pode, inicialmente, causar flatulência, meteorismo, distensão abdominal, desconforto ou cólicas abdominais, em aproximadamente 20% dos pacientes, sendo na maioria das vezes transitória. Náuseas e vômitos têm sido relatados com pouca freqüência. Dosagem excessiva pode determinar quadro diarréico.
Constipação intestinal crônica (dosagem diária): Xarope: Lactentes: 5 ml/dia; crianças de 1 a 5 anos: 5 a 10 ml/dia; crianças de 6 a 12 anos: 10 a 15 ml/dia; adultos e jovens acima de 12 anos: 15 a 30 ml/dia. Pó: Crianças de 1 a 5 anos: 1 a 2 sachets com 3 g/dia; crianças de 6 a 12 anos: 2 sachets com 3 g/dia ou 1 sachet com 10 g/dia; adultos e jovens acima de 12 anos: 1 a 2 sachets com 10 g/dia. Encefalopatia hepática, pré-coma e coma hepático (dosagem diária): Xarope: Iniciar com 4 colheres de sopa ao dia podendo chegar, em casos severos, a 10 colheres de sopa ao dia. Pó: Iniciar com 4 sachets de 10 g/dia podendo chegar, em casos severos, a 10 sachets de 10 g/dia. Observação: LACTULOSUM ENILA, Xarope ou Sachet, deve ser administrado preferencialmente em uma única tomada, pela manhã ou à noite, concomitantemente ou não à alimentação. Deve-se levar em conta, também, que a ação esperada de LACTULOSUM ENILA é a de restabelecer a regularidade intestinal, por um mecanismo fisiológico, razão pela qual os primeiros efeitos medicamentosos serão obtidos depois de ser usado por 3 ou 4 dias consecutivos.
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O LACTULOSUM ENILA é um dissacarídeo comum, formado por uma molécula de galactose e uma de frutose, denominada, quimicamente de 4-0-B-D-galactopiranosil-D-frutofuranose. Uma vez ingerida, a lactulose não é absorvida pelo trato gastrintestinal, nem hidrolizada pelas enzimas a nível gastroduodenal, chegando ao cólon praticamente inalterada. Atingindo o cólon, a lactulose é fermentada pelas bactérias sacarolíticas, produzindo, desta, ácido láctico e pequenas quantidades de ácido acético e ácido fórmico. A acidificação do meio e a queda do pH que ocorrem na degradação da lactulose desencadeiam mecanismos responsáveis pela ação da lactulose na constipação intestinal e na encefalopatia porto-sistêmica. Desta maneira, há acidificação do conteúdo intestinal e aumento da pressão osmótica, ocasionando um fluxo de líquidos para o interior do cólon e o conseqüente aumento e amolecimento do bolo fecal, acelerando, desta forma, o trânsito intestinal. Ao acidificar o conteúdo da luz intestinal, o LACTULOSUM ENILA transforma a amônia ali existente em um íon não-absorvível, reduzindo dessa forma os seus níveis circulantes. Concomitantemente, a ação laxativa dos metabólitos da lactulose contribui para a eliminação fecal do íon de amônia em 25% a 50%, acompanhada por melhora do estado mental do paciente e do traçado eletroencefalográfico. A tolerância protéica do paciente também melhora. A resposta clínica tem sido observada em 75% dos pacientes, sendo que o tratamento da condição crônica tem sido feito por mais de 2 anos em estudos clínicos controlados. O LACTULOSUM ENILA, ao imprimir uma atuação fisiológica e não-farmacológica, mostra-se especialmente indicado nos casos em que a facilidade máxima de evacuação e a necessidade de evitar esforços sejam fundamentais, como o que ocorre, por exemplo, com os pacientes portadores de cardiopatias, inclusive hipertensão arterial. Em função dessas características, LACTULOSUM ENILA é também indicado na constipação intestinal associada a problemas pediátricos, ao puerpério, pacientes geriátricos e acamados, pacientes submetidos à cirurgia e com condições dolorosas do reto e ânus, como hemorróidas e hemorroidectomias, bem como com pacientes dependentes de laxantes.
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