USO ORAL - USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido de 25 mg contém:
atenolol ....................................................................................................... 25 mg
excipientes q.s.p. ................................................................................... 1 comprimido
(carbonato de magnésio, gelatina, laurilsulfato de sódio, amido, amidoglicolato de sódio, estearato de magnésio).
Cada comprimido de 50 mg contém:
atenolol .......................................................................................................... 50 mg
excipientes q.s.p. ...................................................................................... 1 comprimido
(carbonato de magnésio, gelatina, laurilsulfato de sódio, amido, amidoglicolato de sódio, estearato de magnésio).
Cada comprimido de 100 mg contém:
atenolol ......................................................................................................... 100 mg
excipientes q.s.p. ...................................................................................... 1 comprimido
(carbonato de magnésio, gelatina, laurilsulfato de sódio, amido, amidoglicolato de sódio, estearato de magnésio).
Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas: é improvável que o uso de atenolol resulte em comprometimento da capacidade de dirigir veículos e operar máquinas. Entretanto, deve ser levado em consideração que ocasionalmente pode ocorrer tontura e fadiga.
Os seguintes efeitos adversos foram relatados com atenolol:
Cardiovasculares: bradicardia (incomum), piora da insuficiência cardíaca (incomum), hipotensão postural (comum), que pode estar associada à síncope, extremidades frias (comum). Em pacientes suscetíveis pode ocorrer precipitação do bloqueio cardíaco (incomum), aumento da claudicação intermitente (incomum), se esta já estiver presente e fenômeno de Raynaud (incomum).
Sistema Nervoso Central: confusão (incomum), vertigem (muito comum), cefaleia (incomum), alterações de humor (muito comum), pesadelos (incomum), alucinações e psicoses (raro), além de distúrbios do sono do tipo observado com outros fármacos betabloqueadores (incomum).
Gastrintestinais: distúrbios gastrintestinais e boca seca (comum). Pouco frequentemente foram observadas elevações das transaminases e raros casos de toxicidade hepática, incluindo colestase intra-hepática (muito raro).
Tegumentares: alopecia, olhos secos, reações cutâneas semelhantes à psoríase, exacerbação da psoríase e exantemas (todos raros).
Neurológicos: parestesia (incomum).
Respiratórias: pode ocorrer broncoespasmo em pacientes com asma brônquica ou história de queixas asmáticas (incomum, mas recomenda-se não usar em asmáticos).
Órgãos dos sentidos: distúrbios visuais (sensação de secura nos olhos, raro).
Outras: fadiga (muito comum) foi observado um aumento dos anticorpos antinucleares (ANA), entretanto, a relevância clínica deste evento não está elucidada (raro).
As seguintes reações também podem ocorrer:
Hematológicas: púrpura e trombocitopenia.
Reprodutivas: impotência.
A descontinuação do medicamento deve ser considerada se, de acordo com critério médico, o bem-estar do paciente estiver sendo adversamente afetado por qualquer uma das reações descritas acima.
Angina: a maioria dos pacientes com angina pectoris responde a uma dose diária de
100 mg administrada oralmente como dose única ou como 50 mg administrados duas vezes ao dia. É improvável que se obtenha benefício adicional com o aumento da dose.
Arritmias: certas arritmias, podem ser controladas com uma dose oral adequada de
50 - 100 mg diários, administrada em dose única.
Infarto do miocárdio: para pacientes que se apresentarem alguns dias após sofrerem um infarto agudo do miocárdio, recomenda-se uma dose oral de 100 mg diários de atenolol para profilaxia a longo prazo do infarto do miocárdio.
Crianças
Não há experiência pediátrica com atenolol e, por esta razão, não é recomendado para uso em crianças.
Idosos
Os requisitos de dose podem ser reduzidos, especialmente em pacientes com função renal comprometida.
Insuficiência renal
Uma vez que atenolol é excretado por via renal, a dose deve ser ajustada nos casos de comprometimento grave da função renal. Não ocorre acúmulo significativo de atenolol em pacientes que tenham uma depuração de creatinina superior a 35 mL/min/1,73 m2 (a faixa normal é de 100-150 mL/min/1,73 m 2). Para pacientes com depuração de creatinina de 15-35 mL/min/1,73 m2 (equivalente à creatinina sérica de 300-600 mcmol/litro), a dose oral deve ser de 50 mg diários. Para pacientes com depuração de creatinina menor que 15 mL/min/1,73 m2 (equivalente à creatinina sérica > 600 mcmol/litro), a dose oral deve ser de 25 mg diários ou 50 mg em dias alternados.
Os pacientes que se submetem à hemodiálise devem receber 50 mg, por via oral, após cada diálise. Isto deve ser feito sob supervisão hospitalar, uma vez que podem ocorrer acentuadas quedas na pressão arterial.
O tratamento geral deve incluir: monitorização cuidadosa, tratamento em unidade de terapia intensiva, uso de lavagem gástrica, carvão ativado e laxante para prevenir a absorção de qualquer fármaco ainda presente no trato gastrintestinal, plasma ou substitutos do plasma para tratar hipotensão e choque.
Hemodiálise ou hemoperfusão também podem ser considerados.
Bradicardia excessiva pode ser controlada com 1-2 mg de atropina, por via intravenosa e/ou com marca-passo cardíaco. Se necessário, em seguida pode-se administrar uma dose em bolus de 10 mg de glucagon por via intravenosa. Se necessário, este procedimento pode ser repetido ou seguido de uma infusão intravenosa de 1-10 mg/hora de glucagon, dependendo da resposta obtida. Se não houver resposta ao glucagon, ou se o mesmo não estiver disponível, pode-se administrar um estimulante beta-adrenérgico, tal como a dobutamina 2,5 mg a 10 mcg/kg/min por infusão intravenosa. A dobutamina, por seu efeito inotrópico positivo, também poderia ser usada para tratar hipotensão e insuficiência cardíaca aguda. Dependendo da quantidade da superdose ingerida, é provável que as doses indicadas sejam inadequadas para reverter os efeitos cardíacos do bloqueio beta. Portanto, se necessário, a dose de dobutamina deve, ser aumentada para que se atinja a resposta desejada de acordo com condições clínicas do paciente.
Propriedades Farmacocinéticas
A absorção do atenolol após a administração oral é aproximadamente 40-50%, com picos de concentração plasmática que ocorrem 2 - 4 horas após a administração da dose. Os níveis sanguíneos de atenolol são consistentes e sujeitos à pequena variabilidade. Não há metabolismo hepático significativo e mais de 90% da quantidade absorvida alcançam a circulação sistêmica inalteradas. A meia-vida plasmática é cerca de 6 horas, mas pode se elevar na presença de comprometimento renal grave, uma vez que os rins são a principal via de eliminação. O atenolol penetra muito pouco nos tecidos devido a sua baixa solubilidade lipídica, e sua concentração no cérebro é baixa. Sua ligação às proteínas plasmáticas é baixa (aproximadamente 3%).
O atenolol atravessa a placenta, atingindo no feto concentrações séricas aproximadamente iguais a da mãe em tratamentos prolongados.
A excreção se dá principalmente por via renal (de 40 - 50%).
O atenolol é efetivo por pelo menos 24 horas após dose oral única diária. Essa simplicidade de dose facilita a aceitação do tratamento por parte do paciente.
Medley Indústria Farmacêutica Ltda.
Rua Macedo Costa, 55 - Campinas - SP
CNPJ 50.929.710/0001-79 - Indústria Brasileira
Cuidados de armazenamento: conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30 0C). Proteger da umidade.
Prazo de validade: 24 meses a partir da data de fabricação impressa na embalagem externa do produto. Não utilize o medicamento se o prazo de validade estiver vencido. Pode ser prejudicial a sua saúde.
Gravidez e lactação: informe seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término. Informe ao médico se está amamentando.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.
Cuidados de administração: siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Interrupção do tratamento: tome os comprimidos de atenolol de acordo com as instruções de seu médico. Pacientes com doença arterial coronariana (angina) devem ser advertidos contra a interrupção abrupta da medicação.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Reações adversas: podem ocorrer as seguintes reações adversas:
- Muito comum: fadiga, mãos e pés frios, vertigem e alterações de humor.
- Comum: queda de pressão por mudança de posição (que pode estar associada a desmaio), distúrbios gastrintestinais (problemas de estômago e intestino) e boca seca.
- Incomum: batimentos lentos do coração, piora da insuficiência cardíaca, precipitação de um tipo de arritmia, aumento de dores e fraqueza nas pernas que ocorrem com o esforço físico, alterações vasculares (na circulação do sangue) nas mãos e pés que podem ficar roxos e dolorosos, confusão, dor de cabeça, pesadelos, alterações do sono, formigamento, broncoespasmo (chiado no peito) em pacientes com asma brônquica ou história de queixas asmáticas (mas recomenda-se não usar em asmáticos).
- Raro: queda de cabelo, olhos secos, reações cutâneas (da pele) semelhantes à psoríase, piora da psoríase (vermelhidão, coceira e presença de escamas prateadas, secas e espessas na pele), erupções na pele, distúrbios na visão (sensação de secura nos olhos), aumento dos anticorpos antinucleares (ANA), alucinações e psicoses, elevações de enzimas do fígado chamadas de transaminases e toxicidade hepática.
- Muito raro: acúmulo de bile dentro do fígado. Outras reações como púrpura (vermelhidão, erupção da pele), diminuição do número de plaquetas no sangue e impotência sexual, também podem ocorrer.
Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
Ingestão concomitante com outras substâncias: o médico deve ter conhecimento da medicação que o paciente estiver tomando.
Nenhum outro medicamento deve ser tomado sem o consentimento de seu médico.
Contraindicações e precauções: o uso deste medicamento está contraindicado em:
- Casos de hipersensibilidade ao atenolol ou a qualquer componente da formulação;
- Batimento cardíaco lento, insuficiência cardíaca e bloqueio cardíaco;
- Pressão arterial baixa ou muito baixa;
- Problemas de circulação;
- Alterações metabólicas;
- Batimentos cardíacos irregulares;
- Portadores de feocromocitoma não tratado;
- Se não estiver se alimentando bem ultimamente.
Deve ser utilizado com cautela nas seguintes situações:
- Em pacientes com problemas pulmonares, como asma ou falta de ar;
- Em pacientes com problemas cardíacos;
- Em pacientes com problemas renais;
- Em pacientes com problemas na tireoide;
- Em pacientes diabéticos;
- Em pacientes que tiveram sintomas de baixa taxa de açúcar no sangue (hipoglicemia);
- Em pacientes que alguma vez sofreram de um tipo particular de dor no peito (angina), chamada de angina de Prinzmetal;
- Em pacientes grávidas, tentando engravidar ou amamentando;
- Se o paciente for internado, a equipe médica e em especial o anestesiologista (se o paciente for se submeter a uma cirurgia) devem ser informados de que o paciente está tomando atenolol.
Deve-se evitar a retirada abrupta da medicação, sendo recomendada a retirada gradual em um período de 1 a 2 semanas.
Não se espera que o atenolol afete a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas.
Entretanto, alguns pacientes podem sentir tontura ou cansaço.
Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o tratamento.
NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA A SAÚDE.