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RESULTADOS DE EFICÁCIA BUTAZONA CÁLCICA

Espondilite anquilosante
Em estudo aberto, multicêntrico, comparativo com Piprofeno, foram avaliados 85 pacientes com espondilite anquilosante por um período de 2 semanas. A eficácia da fenilbutazona foi considerada pelo investigador como boa ou excelente em 82 % dos pacientes.1

Episódios agudos de gota
Foram avaliados 33 pacientes com episódios agudos de gota em estudo multicêntrico, duplo-cego, randomizado, comparativo com Flurbiprofeno. Observou-se ao final do estudo que os pacientes em uso de fenilbutazona apresentaram resolução dos sintomas de crise aguda de gota (alívio da dor e retorno às atividades normais) em média, após 4,3 dias do início de tratamento.2

Artrite reumatoide e osteoartose
Em estudo realizado com 90 pacientes, por um período de duas semanas, com objetivo de avaliar a relação dose resposta da fenilbutazona, concluiu-se que a posologia de 300mg/dia foi significativamente superior a de 50 mg/dia no alívio da dor em pacientes com artrite reumatoide.3
Quarenta pacientes com doença degenerativa de quadril ou joelho, comprovada radiologicamente, foram avaliados em estudo randomizado e alocados em quatro grupos distintos (fenilbutazona, narpoxeno, meclofenamato de sódio e placebo). A melhora global avaliada pelos pacientes que tomaram fenilbutazona foi de 56,8 % contra 10,0 % para o placebo, enquanto a melhora global avaliada pelo médico foi de 53,1 % para a fenilbutazona contra 8,3 % para o placebo. A redução da dor em relação ao início do estudo foi de 75 %, para os pacientes que estavam em uso da fenilbutazona, contra 20 % para os que estavam utilizando placebo (p <0,001).4

Reumatismo extra-articular
Foram avaliados por um período de 14 dias, em um estudo multicêntrico , duplo-cego, 125 pacientes portadores de reumatismo extra-articular agudo (tendinite/ bursite).Os pacientes foram alocados em três grupos: fenilbutazona, oxaprozina e placebo e fizeram uso da medicação por uma semana. Após 7 dias de tratamento houve melhora estatisticamente significativa (p <0,05) em relação ao placebo na severidade da doença, dor e limitação de movimento avaliados pelos paciente e médico.5
1.Simon L, Bennet-P. A comparative study ofpiprofen and phenylbutazone in the treatment of ankylosing spondylitis. Rheumatologie 39 (9): 283-287, 1987.
2.Butler-R-C, Goddard-D-H, Higgens-C-S, Hollingworth-P, Scott-J-T, et-al. Double blind trial of flurbiprofen and phenylbutazone in acute gouty arthritis. Br-J-Clin-Pharmacol 20: 511-513, 1985.
3.Brooks-P-M, Walker-J-J, Dick-W-C.Phenylbutazone: a clinico-pharmacological study in rheumatoid arthritis.Br-J-Clin-Pharmacol 2 (5): 437-42,1975.
4.Lopez-Sanchez-J, Yanez-Marchena-G.Meclofenamate sodium, phenylbutazone and naproxen in the treatment of degenerative joint disease. Report of a placebo controlled double blind clinicalcomparison.Arzneim-Forsch 33: 653-656, 1983.
5.Hubsher-J-A, Bono-R-F, Finkel-S, Goodman-H-F, Hanna-C-B, Rabinowitz-S, Sharon- E.Comparison of the efficacy and safety of oxaprozin (4,5-Diphenyl-2-Oxazole Propionic acid) and phenylbutazone versus placebo in the treatment of patients with acute tendinitis- bursitis.Clinical Research 30(4):806, 1982.