Resultados de eficácia cardioxane

CARDIOXANE com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de CARDIOXANE têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com CARDIOXANE devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Adultos
Em estudo multicêntrico randomizado fase III1 observou-se o efeito de cardioproteção de CARDIOXANE® em pacientes com câncer metastático/avançado de mama tratados com antraciclina (doxorrubicina e epirrubicina). O estudo1 envolveu 164 pacientes previamente tratadas com antraciclinas que receberam concomitantemente (n=85) cloridrato de dexrazoxano ou não (controle n=79).
Os resultados indicam que pacientes tratatos com CARDIOXANE® tiveram uma significativa diminuição dos efeitos cardiotóxicos (39% sobre 13%, P<0,001) e uma menor incidência de Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC) (11% sobre 1% P<0,005).
Os dados mostram que no grupo que recebeu CARDIOXANE®, 10 pacientes (13%, 95% CI, 6% to
22%) apresentaram efeitos cardiotóxicos contra 29 pacientes (39%, 95% CI 28% to 51%) do grupo controle, ou seja, houve uma redução de 68% do risco de eventos cardíacos com a administração concomitante de CARDIOXANE® (Figura 1A).
Também houve significativa redução nos casos de ICC nos pacientes tratados com CARDIOXANE® (P=0,015). Um paciente (1%, 95%CI, 0,032% to 7%) no grupo com CARDIOXANE® desenvolveu ICC (NYHA grade 2) e 8 pacientes (11%, 95% CI, 5% to 20%) no grupo controle (1NYHA grade 2, 3 NYHA grade 3 e 4, NYHA grade 4) ou seja uma redução de 88% no risco de ICC.

Pediatria
Em estudo realizado com crianças, o dexrazoxano também se mostrou eficaz na redução da incidência e gravidade de cardiomiopatias associadas com a administração da doxorrubicina. O estudo randomizado foi feito com 101 crianças com leucemia linfoblástica aguda (LLA) que receberam apenas doxorrubicina (30 mg/m2) e 105 crianças que receberam dexrazoxano (300 mg/m2) imediatamente antes da administração de doxorrubicina. Foram medidas as concentrações de troponina T cardíaca nesses pacientes (76 dos 101 pacientes do grupo que usou apenas doxorrubicina e 82 dos 105 pacientes que receberam doxorrubicina e dexrazoxano).
Ocorreram elevações da troponina T cardíaca em 35% dos pacientes. Pacientes tratados apenas com doxorrubicina apresentaram 50% desse aumento. O grupo que recebeu doxorrubicina e dexrazoxano, 21%. Níveis extremamente elevados foram observados em 32% do primeiro grupo e 10% no grupo que recebeu dexrazoxano.