Superdosagem cedilanide

CEDILANIDE com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de CEDILANIDE têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com CEDILANIDE devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



a) devido a dosagem excessiva grave e aguda: Suspender CEDILANIDE. É essencial a monitoração ECG contínua. O tratamento com anticorpos específicos pode ser considerado. Para outro tratamento posterior, veja abaixo. b) devido a dosagem excessiva crônica:
Suspender CEDILANIDE e monitorar o paciente através de ECG. 1. Os sais de potássio são comumente utilizados, especialmente em casos de hipocalemia: 0,5 a 1 g de cloreto de potássio dissolvido em água, administrado por via oral várias vezes ao dia, até 3 – 6 g (40 a 80 mEqK+), para adultos desde que a função renal esteja conservada. Em casos urgentes utilizar infusão intravenosa de 40 a 80 mEq (diluída para uma concentração de 40 mEq por 500 mL) a uma velocidade máxima de 20 Eq/hora (utilizar monitoração ECG) ou a uma velocidade mais lenta no caso de irritação local dolorosa. Recomenda-se a administração de magnésio na presença de hipomagnesemia. 2. Tratamento de taquiarritmias: Nos casos de arritmia ventricular grave sem bloqueio AV, injeção i.v. lenta de lidocaína.
Os pacientes com funções cardíaca e renal normais, geralmente respondem a uma injeção intravenosa inicial (vagarosa por 2-4 minutos) de 1-2 mg/kg de peso corpóreo seguida por uma infusão i.v. de 1-2 mg/minuto. Nos pacientes com funções cardíacas e/ou renal comprometidas a posologia deve ser reduzida de acordo. Se houver bloqueios AV do 2º e 3º graus concomitantes, não se deve administrar lidocaína antes que o tratamento com marcapasso seja instituído. Os seguintes medicamentos já foram utilizados, os quais também podem ser úteis em arritmias supraventriculares: agentes betabloqueadores, procainamida, bretílio e fenitoína. A cardioversão somente deve ser empregada no tratamento de fibrilação ventricular, desde que de outra forma pode precipitar arritmias mais graves. 3. Tratamento de bradiarritmias e bloqueio AV: – atropina; – marcapasso se forem observados bloqueio AV grave, parada sinusal ou assístole; – como tratamento de emergência, antes da inserção de um eletrodo para o marcapasso, uma infusão i.v. de isoproterenol pode ser útil.