Reações adversas cefalium

CEFALIUM com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de CEFALIUM têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com CEFALIUM devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Paracetamol
Efeitos Dermatológicos
Existem relatos de casos de erupção cutânea associados com o uso terapêutico de paracetamol. Os relatos recorrentes dessas erupções incluem, mas não se limitam à erupção cutânea macular, erupção cutânea maculopapular, e formação de vesículas.
A análise conjunta de dois estudos caso-controle demonstrou que o paracetamol tem sido associado com o aumento do risco da síndrome de Stevens-Johnson ou necrólise epidérmica tóxica em pacientes menores de 15 anos (37% pacientes contra 7% do controle).

Efeitos Endócrinos/Metabólicos
Hipotermia passageira tem sido relatada em adultos seguindo tanto a dose terapêutica quanto com superdose de paracetamol.

Efeitos Gastrintestinais
A probabilidade do paracetamol em causar complicações gastrintestinais é menor do que a da aspirina. Os usuários crônicos de álcool correm maior risco de hemorragia gástrica.

Efeitos Hematológicos
Anemia e hemólise têm sido associadas ao uso de paracetamol. Indivíduos com deficiência na glicose 6-fosfatodesidrogenase devem ter precaução ao usar paracetamol.

Efeitos Hepáticos
Reação comum (> 1/100 e < 1/10): hepatotoxicidade.
Diminuição da função hepática: de 118 pacientes jovens com sarampo, um número significativamente maior de pacientes tratados com paracetamol tiveram níveis elevados de aminotransferase aspartato e níveis de aminotransferase alanina comparado com aqueles tratados com a dipirona. Doses elevadas de paracetamol (5,8 a 11,6 g por mais de 2 a 8 dias) estão associadas com insuficiência hepática.
Insuficiência hepática tem sido associada com o uso de paracetamol em crianças e usuários crônicos de álcool.

Efeitos Imunológicos
Anafilaxia tem sido raramente reportada com o uso de paracetamol.

Efeitos Renais
Distúrbios renais têm sido reportados, associados ao uso terapêutico de paracetamol, incluindo: estágio final da doença renal terminal (DRT), nefropatia e necrose papilar renal.

Efeitos Respiratórios
Aumento significativo do risco de sintomas da asma tem sido relatado em adultos e crianças, associado com o uso de paracetamol.
Riscos atribuíveis na população de sintomas de asma e asma grave, com uso precoce (abaixo de 12 meses) de paracetamol foram 21% e 22%, respectivamente, e com o uso em crianças no primeiro ano de vida foram 38% e 40%, respectivamente.

Cloridrato de metoclopramida Efeitos Cardiovasculares
Reação incomum (> 1/1.000 e < 1/100): bloqueio AV, insuficiência cardíaca congestiva, hipertensão ou hipotensão, taquicardia.

Efeitos Dermatológicos
Reação comum (> 1/100 e < 1/10): rash cutâneo
Reação incomum (> 1/1.000 e < 1/100): reação alérgica.

Efeitos Endócrinos/Metabólicos
Reação incomum (> 1/1.000 e < 1/100): ginecomastia.
Reação rara (> 1/10.000 e < 1.000): mastalgia, estimulação de prolactina.
Galactorreia secundária a hiperprolactinemia tem sido reportada em adultos com o uso de metoclopramida oral. Existem relatos de que a metoclopramida pode precipitar ataques de porfiria. Portanto, para esta indicação de porfiria, outros agentes mais seguros que a metoclopramida são recomendados.

Efeitos Gastrintestinais
Reação muito comum (> 1/10): diarreia
Reação comum (> 1/100 e < 1/10): náusea, vômito e xerostomia.
Reação incomum (> 1/1.000 e < 1/100): constipação.

Efeitos Hematológicos
Reação incomum (> 1/1.000 e < 1/100): agranulocitose, icterícia, meta-hemoglobinemia, sulfemoglobinemia.

Efeitos Musculoesqueléticos
Reação comum (> 1/100 e < 1/10): fraqueza muscular.
Efeitos Neurológicos
Reação comum (> 1/100 e < 1/10): tontura, cefaleia, síndrome neuroléptica maligna (hipertermia, rigidez muscular, instabilidade autonômica e alteração da consciência), sonolência, agitação psicomotora, fadiga, cansaço e sintoma extrapiramidal (discinesia tardia, parkinsonismo).
Reação incomum (> 1/1.000 e < 1/100): distonia aguda.

Efeitos Oftálmicos
Cinco casos de crises oculógiricas foram reportados com a dosagem diária de 15 a 60 mg de metoclopramida.

Efeitos no Sistema Reprodutor
Pode ocorrer disfunção sexual secundária a hiperprolactinemia.

Efeitos Respiratórios
Reação rara (> 1/10.000 e < 1.000): angioedema
Broncoespasmo tem sido relatado principalmente em pacientes com história de asma.

Efeitos Psiquiátricos
Reação comum (> 1/100 e < 1/10): insônia e depressão.

Cafeína
Efeitos Cardiovasculares
Cafeína em altas doses (maiores que 250 mg/dia) pode produzir arritmia cardíaca, rubor facial, palpitações, taquicardia, hipertensão. O uso da cafeína parece ter como efeito adverso o aumento do risco de hipertensão e infarto do miocárdio. A ingestão moderada de cafeína prolonga significativamente a duração de QRS, porém não a duração de onda P ou a frequência cardíaca.

Efeitos Dermatológicos
Reação comum (> 1/100 e < 1/10): rash cutâneo, pele seca, ruptura de pele.

Efeitos Endócrinos/Metabólicos
Reação comum (> 1/100 e < 1/10): acidose e cicatrização anormal.
Alterações nos níveis séricos de glicose (hipoglicemia e hiperglicemia) e dos níveis hormonais foram relatadas com o uso da cafeína, incluindo diminuição na biodisponibilidade da testosterona e aumento dos níveis de estrona e de hormônios sexuais ligados a globulinas.
O uso excessivo de cafeína pode resultar em hipocalemia, paralisia muscular e sintomas consistentes com a rabdomiólise.

Efeitos Gastrintestinais
Reação comum (> 1/100 e < 1/10): intolerância alimentar, enterocolite necrosante, gastrite e hemorragia gastrintestinal.

Efeitos Hematológicos
Reação comum (> 1/100 e < 1/10): coagulação intravascular disseminada, hemorragia.
Efeitos Musculoesqueléticos
Um estudo retrospectivo caso-controle demonstrou que altas doses de cafeína tem sido associada a lombalgia crônica.

Efeitos Neurológicos
Cefaleia é um dos sintomas mais característicos da retirada da cafeína.
Cafeína em altas doses pode causar reações adversas no sistema nervoso central, como agitação, insônia, nervosismo, irritabilidade, espasmos e tremores musculares.

Efeitos Psiquiátricos
Psicose foi relatada devido ao uso de cafeína.

Efeitos Renais
Cafeína pode causar diurese usualmente com doses acima de 250 mg/dia.

Efeitos no Sistema Reprodutor
O consumo de cafeína tem sido associado a diminuição dos níveis de fertilidade.

Efeitos Respiratórios
Hiperventilação e taquicarda têm sido associados a doses maiores que 250 mg/dia.

Outros
Alterações na voz foram observadas após dose única de 250 mg de cafeína.

Di-hidroergotamina
Efeitos Cardiovasculares
A di-hidroergotamina quando associada a heparina pode levar ao aumento do risco de vasoespasmo.
Taquicardia transitória, dor precordial, taquicardia sinusal transitória, bradicardia, hipotensão, hipertensão, hemorragia cerebral, acidente cerebrovascular, doença isquêmica do intestino, infarto do miocárdio, isquemia periférica, hemorragia subaracnoidea, vasoespasmo ou claudicação resultando em dor nas extremidades foram associadas ao uso da di- hidroergotamina.
Sintomas de ergotismo devido ao uso de altas doses de di-hidroergotamina (ou uso prolongado) incluem: alterações da circulação manifestadas através de esfriamento da pele, dor muscular severa e estase vascular, que pode resultar em gangrena. Os sintomas são relacionados a vasoconstrição intensa e formação de trombos.

Efeitos Gastrintestinais
Náusea, vômito, desconforto epigástrico e constipação podem ocorrer durante o uso de di-hidroergotamina, particularmente com altas doses e durante administração prolongada.

Efeitos Dermatológicos
Edemas localizados e pruridos podem ocorrer no ergotismo crônico.
Necrose muscular e da pele ocorreram durante o tratamento em conjunto com a heparina para a profilaxia de trombose venosa profunda.
Efeitos Endócrinos-Metabólicos
A di-hidroergotamina foi associada a ataques agudos de porfiria e considerada insegura para os pacientes porfíricos.

Efeitos Neurológicos
Parestesias em extremidades, fraqueza nas pernas, cefaleia, confusão, sedação e possivelmente convulsões foram associados a altas doses ou uso prolongado de di-hidroergotamina. Esfriamento da pele, dormência e palidez das extremidades são indicativos de ergotismo.

Efeitos Oftálmicos
Miose pode estar presente durante ergotismo crônico.

Efeitos Renais
Falência renal pseudocrônica foi relatada em uma paciente que utilizou 10 mg ao dia de di-hidroergotamina durante 2 semanas e 20mg em 24 horas.

Efeitos Respiratórios
Alterações pleuropulmonares foram encontradas em 8 pacientes que utilizaram derivados do ergot (incluindo a di- hidroergotamina) por tempo prolongado (de 16 meses a 15 anos). Todos os pacientes apresentaram espessamento pleural ou efusão. Os sintomas foram resolvidos em alguns meses após a suspensão do medicamento.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária-NOTIVISA, disponível em http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.