Posologia de celestone

CELESTONE com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de CELESTONE têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com CELESTONE devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



As necessidades posológicas são variáveis e devem ser individualizadas com base na doença específica, na gravidade e na resposta do paciente. A dose inicial de CELESTONE pode variar de 0,25 mg a 8 mg por dia, dependendo da doença específica em tratamento. Em casos de menor gravidade, em geral, doses baixas serão suficientes, enquanto que, em alguns pacientes poderão ser necessárias doses iniciais mais elevadas. A dose inicial deverá ser mantida ou ajustada até que se observe uma resposta favorável. Se depois de determinado período de tempo não ocorrer resposta clínica satisfatória, CELESTONE deverá ser descontinuado e o paciente deverá receber outra medicação. A dose pediátrica inicial normal diária varia de 0,017 mg a 0,25 mg por kg de peso corporal, ou 0,5mg a 7,5mg por metro quadrado de superfície corporal. As doses para lactentes e crianças devem ser adotadas com base nas mesmas considerações feitas aos adultos em relação à sua avaliação clínica. Após a obtenção de resposta favorável, a dose de manutenção deverá ser atingida mediante redução gradativa da medicação a intervalos apropriados para se conseguir a menor dose que atinja resposta clínica adequada. Caso ocorra remissão espontânea em condições crônicas, o tratamento deverá ser descontinuado. A exposição do paciente a situações de estresse não relacionado com a doença em tratamento pode requerer aumento da dose de CELESTONE. Se o fármaco for descontinuado, após terapia de longa duração, a dose deverá ser diminuída gradualmente.
A posologia recomendada em diferentes afecções é a seguinte:
Artrite reumatoide e outros distúrbios reumáticos – Uma dose inicial de 1 mg a 2,5 mg é sugerida, até que uma boa resposta seja obtida, habitualmente dentro de 3 ou 4 dias ou por um período de até 7 dias. Apesar de geralmente não serem necessárias altas doses, elas podem eventualmente ser administradas para produzir a resposta inicial desejada. Se não houver resultado dentro de 7 dias, o diagnóstico deverá ser reavaliado. Quando se obtiver resposta favorável, a dose deverá ser reduzida em 0,25 mg a cada 2 ou 3 dias até a dose de manutenção apropriada, habitualmente 0,5 mg a 1,5 mg diários. No tratamento de crises agudas de gota, a terapia deverá continuar por apenas alguns dias após a melhora dos sintomas. A terapia corticosteroide em pacientes com artrite reumatoide não evita a necessidade de medidas de suporte, quando indicadas.
Febre reumática aguda – A dose inicial diária é de 6 mg a 8 mg. Quando se alcançar o controle adequado, a dose diária total será reduzida em 0,25 mg a 0,5 mg diariamente, até que uma dose de manutenção satisfatória seja alcançada. A terapia será então continuada por 4 a 8 semanas ou mais. Uma vez descontinuado, o tratamento deverá ser reinstituído se houver reativação da doença.
Bursite – Inicialmente, a dose diária recomendada é de 1 mg a 2,5 mg em doses fracionadas. Observa-se geralmente resposta clínica satisfatória em 2 ou 3 dias, após o que a dose será reduzida gradualmente durante os próximos dias e, então, descontinuada. Normalmente, é necessário um pequeno período de tratamento. No caso de recorrência, um segundo tratamento poderá ser indicado.
Estado de mal asmático – Dose de 3,5 mg a 4,5 mg poderá ser necessária por 1 ou 2 dias para aliviar a crise. A dose será então reduzida em 0,25 mg a 0,5 mg, a cada dois dias, até que a dose de manutenção seja alcançada ou a terapia descontinuada.
Asma crônica de difícil tratamento – Inicialmente administra-se a dose de 3,5 mg diariamente (podendo ser mais elevada, se necessário), até a obtenção de uma resposta favorável ou por um período arbitrário de 7 dias. Então se reduz a dose em 0,25 mg a 0,5 mg por dia, até a obtenção de uma dose de manutenção satisfatória.
Enfisema pulmonar ou fibrose – Habitualmente o tratamento é iniciado com 2 mg a 3,5 mg diários, em doses fracionadas por vários dias, até que se observe a obtenção de melhora clínica. A dose diária é reduzida, então, em 0,5 mg a cada 2 ou 3 dias, até que se alcance uma dose de manutenção (geralmente entre 1 mg e 2,5 mg).
Rinite alérgica de difícil tratamento – A terapia deve ser direcionada para um alívio sintomático durante a estação do ano de maior incidência. No primeiro dia, devem-se administrar 1,5 mg a 2,5 mg em doses fracionadas, após o que se deve reduzir a dose total em 0,5 mg a cada dia, até a recorrência dos sintomas. Então, deve-se ajustar e manter a dose durante a estação (não mais que 10 a 14 dias) e descontinuá-la após tal período. CELESTONE pode ser administrado como suplemento de outra terapia antialérgica somente quando necessário.
Lúpus eritematoso disseminado – Apesar de eventualmente serem necessárias altas doses para a obtenção de uma resposta satisfatória, geralmente a de 1 mg a 1,5 mg, 3 vezes, por dia, durante vários dias, é adequada como terapia inicial. Depois, deve-se reduzir a dose até a obtenção de uma dose de manutenção adequada (normalmente entre 1,5 mg e 3 mg por dia). Afecções dermatológicas – A dose inicial varia entre 2,5 mg e 4,5 mg, por dia, até se alcançar um controle satisfatório. Depois disso, reduz-se a dose diária em 0,25 mg a 0,5 mg, a cada 2 ou 3 dias, até se determinar uma dose de manutenção satisfatória. Em pequenos distúrbios, a terapia geralmente pode ser descontinuada sem recorrência, após o processo ter sido controlado por vários dias. Para distúrbios que requerem longos períodos de tratamento, as doses variam. Os médicos podem recorrer à literatura para obter detalhes de programas de tratamento.
Doença inflamatória dos olhos (segmento posterior) – A terapia inicial é de 2,5 mg a 4,5 mg por dia e em doses fracionadas até se obter um controle satisfatório ou por um período arbitrário de 7 dias, o que for menor. Para os distúrbios crônicos que requerem terapia contínua, reduzir a dose em 0,5 mg diária, até a obtenção de uma dose de manutenção. Em afecções agudas (doenças), a terapia será interrompida após intervalo apropriado.
Síndrome adrenogenital (doença hereditária da suprarrenal) – A dose deve ser individualizada (por pessoa) e ajustada, a fim de se manter o nível urinário de 17-cetosteróide, dentro dos níveis normais, considerando-se a dose eficaz geralmente de 1 mg a 1,5 mg, por dia.
Dose única diária – A fim de aumentar a aderência ao tratamento, a dose diária total de manutenção pode ser administrada 1 vez ao dia, pela manhã.
Terapia em dias alternados
– Não se recomenda este corticosteroide para uso em dias alternados, porque a betametasona possui meia-vida longa (36 a 54 horas), com efeitos supressivos sobre o eixo hipotálamo – hipófise – adrenal. Caso a terapia oral prolongada seja necessária, um regime de doses em dias alternados com um corticosteroide de ação intermediária (prednisona, prednisolona ou metilprednisolona) deverá ser considerado.