Bula para paciente gliben

GLIBEN com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de GLIBEN têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com GLIBEN devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



O produto é indicado para diabetes mellitus não insulino-dependente (tipo II).
O produto deve ser conservado à temperatura ambiente, entre 15o e 30oC, protegido da luz e umidade.
O prazo de validade do produto é de 24 meses, a partir da data de fabricação impressa na embalagem. Não utilize medicamento vencido, pois pode ser prejudicial à saúde.
Informe seu médico sobre a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término. Informar ao médico se está amamentando.
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Tanto a administração como a suspensão do tratamento somente deverão ser feitas sob orientação de seu médico.
Informe seu médico sobre o aparecimento de reações desagradáveis como náusea, vômito, diarréia, reações na pele, distúrbios na visão e na fala, sensação de paralisia.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

A base do tratamento de todos os casos de diabetes é a dieta, sob orientação médica. Ela deve ser seguida rigorosamente e em nenhuma circunstância a glibenclamida deve ser utilizada como substituto para a inobservância das instruções da dieta. Além da observação da dieta, a ingestão regular dos comprimidos é de fundamental importância para manter a eficácia do tratamento.
Quando não se atingiu um controle satisfatório da diabete, ou quando se está trocando de medicação antidiabética, o estado de alerta e o tempo de reação podem ser alterados, sendo recomendado que o paciente não dirija automóvel ou opere máquinas. O paciente deve evitar esforços físicos intensos.
O tratamento da diabete com glibenclamida requer cuidados pessoais e supervisão médica constante, para evitar alterações indesejáveis nos níveis de glicemia, isto é, de açúcar no sangue (hiperglicemia ou hipoglicemia).
Apesar de todos os cuidados de dieta e medicação, diversos fatores podem piorar transitoriamente o quadro da diabete, com aumento da taxa de açúcar no sangue (hiperglicemia), com aumento da quantidade de urina na fase inicial e, se não for tratada, até mesmo quadros mais graves, com risco de vida. Dentre os fatores que causam essa piora temporária da diabete citam-se infecções ou outras doenças, tensão ou alteração do peso. Em condições excepcionais de grande tensão (“stress”), por exemplo, cirurgia de emergência, infecções, febre e durante a gravidez e lactação, uma troca temporária para insulina, pode ser necessária.
O aumento da quantidade de urina, com micção a intervalos mais frequentes, emagrecimento acentuado, sede intensa, secura na boca e pele seca, são os primeiros quadros de alarme da piora da diabete.
Pode também ocorrer fenômeno oposto, de baixa acentuada do açúcar no sangue (hipoglicemia), provocada por jejum prolongado, interação com outros medicamentos, grande esforço físico ou outras doenças, como por exemplo, distúrbios da glândula tireóide.
Os sinais indicativos de níveis baixos de açúcar no sangue são fome intensa, sudorese, tremor, agitação, irritabilidade, cefaléia, distúrbios do sono e depressão do humor. Convém ter sempre em mente que a hipoglicemia causa confusão mental, de modo que o próprio paciente perde a capacidade de informar, sendo às vezes tratado como doente mental até que se descubra a verdadeira causa de seu estado, a baixa concentração de açúcar no sangue.
A hipoglicemia pode sempre ser corrigida por administração de carboidratos (açúcar em várias formas, tais como suco de frutas adoçado, chá adoçado, açúcar puro). Os adoçantes artificiais não são usados para esse propósito. Qualquer reação hipoglicêmica deve ser relatada ao médico assim que possível, que por sua vez, irá verificar se a dose de glibenclamida requer correção. Se medidas simples não funcionarem para aliviar de imediato a crise hipoglicêmica, deve-se chamar um médico imediatamente.
Observa-se, a propósito, que taxas altas de açúcar, por curto período de tempo, não são prejudiciais ao paciente. O que leva ao coma diabético é a presença de produtos de degradação da glicose no organismo, os corpos cetônicos. Já a falta de açúcar, se repetida, pode levar a dano permanente do raciocínio e outras funções cerebrais.

No caso de troca de médico, ou por necessidade de tratamento simultâneo com dois ou mais médicos (por exemplo, admissão em hospital após acidente, doença em um feriado) o paciente deve dizer ao médico que é diabético. Se outras doenças surgirem durante o tratamento com glibenclamida, o médico que está orientando o tratamento deve ser imediatamente informado, pois a dose de manutenção da glibenclamida pode ser que deva ser modificada.
Erros de ingestão, como por exemplo, esquecimento de uma dose, não são corrigidas tomando-se posteriormente mais comprimidos.
Não ingerir bebidas alcoólicas juntamente com o medicamento, pois pode potencializar ou atenuar o seu efeito hipoglicêmico.
O alcoolismo crônico pode levar à deterioração do controle da diabete.
Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início ou durante o tratamento.
NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE.