Superdosagem gliben

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Quadro Clínico:
A superdosagem da glibenclamida leva à hipoglicemia, cuja gravidade varia com a dose e sensibilidade do paciente.
– Hipoglicemia leve: ocorrem fome intensa, sudorese, tremor, agitação, irritabilidade, cefaléia, distúrbios do sono e depressão do humor.
– Hipoglicemia grave: pode ocorrer com distúrbios psicológicos, aparentando insanidade mental, sintomas neurológicos e coma hipoglicêmico.
Tratamento:
Os sintomas e sinais de hipoglicemia leve podem sempre ser corrigidos por administração de carboidratos (açúcar em várias formas, tais como suco de frutas adoçado, chá adoçado, açúcar puro). Os adoçantes artificiais não são usados para esse propósito. Se medidas simples não funcionarem para aliviar de imediato a crise hipoglicêmica, deve-se chamar um médico imediatamente e pode até ser necessária a hospitalização.
As reações hipoglicêmicas graves, com coma ou outros problemas neurológicos, ocorrem com pouca frequência, porém necessitam de hospitalização imediata. Caso ocorra coma hipoglicêmico, deve-se administrar de imediato injeção intravenosa de solução concentrada de glicose (50%), seguida por infusão contínua de solução de glicose mais diluída (10%), mantendo-se o nível da glicemia acima de 100 mg/dl. Como os danos orgânicos e sintomas da hiperglicemia decorrem principalmente do quadro da cetose, não da glicose, a administração de solução concentrada de glicose é sempre conveniente no tratamento agudo do quadro suspeito de hipoglicemia grave, na ausência de recursos diagnósticos imediatos.
Após o tratamento inicial, os pacientes devem ser cuidadosamente controlados por um período de 24 a 48 horas, uma vez que o episódio hipoglicêmico pode reaparecer após aparente recuperação clínica.