Contra-indicações cimetin

CONTRA- CIMETIN com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de CONTRA- CIMETIN têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com CONTRA- CIMETIN devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



O produto é contra-indicado em pacientes com hipersensibilidade à cimetidina ou a qualquer dos componentes da fórmula. Também deve ser considerada a relação risco-benefício em: – pacientes com problemas de cirrose, com história de encefalopatia portal sistêmica ou função hepática diminuída; – pacientes com função renal prejudicada. Pode ocorrer depuração hepática ou renal diminuída dos antagonistas dos receptores H2 da histamina que resulta em concentrações plasmáticas maiores, aumentando os riscos de efeitos colaterais, especialmente os efeitos no sistema nervoso central. Nestes casos recomenda-se diminuição da dose ou intervalos maiores entre as doses. PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS Antes da instituição do tratamento clínico de uma úlcera gástrica, é preciso excluir sua possível malignidade pois seus sintomas podem responder à terapia com os antagonistas H2. Assim como ocorre com os demais antagonistas H2, já foram descritos casos raros de distúrbios cardiovasculares – como arritmias cardíacas e hipotensão – após o uso intravenoso rápido, em bloco, de CIMETIN( injetável. Estes problemas podem ser evitados se forem seguidas as recomendações descritas na Posologia e Modo de Usar. Sensibilidade Cruzada: os pacientes que apresentam hipersensibilidade a um dos antagonistas dos receptores H2 da histamina podem também ter hipersensibilidade a um outro. Carcinogenicidade – Mutagenicidade: não se tem conhecimento se a droga é ou não carcinogênica ou mutagênica em humanos. Estudos de toxicidade de longa duração em ratos, mostraram incidência significativamente aumentada de tumores benignos da célula de Leydig, nos grupos tratados com Cimetidina em relação aos grupos controles, com doses de 8 a 48 vezes aquela recomendada para o uso humano. Gravidez – Categoria B: não foram realizados estudos adequados e bem controlados em humanos. Os estudos em animais evidenciaram que a cimetidina atravessa a placenta. Também, um estudo com ratos expostos à cimetidina durante sua vida intra-uterina e seu imediato período neonatal mostraram hipo-androgenização na vida adulta com pesos diminuídos dos tecidos androgeno-dependentes e diminuídas concentrações de testosterona. O produto não deve ser administrado durante o período de gravidez. Amamentação: os problemas em humanos não foram documentados. Contudo, sabe-se que a Cimetidina é excretada no leite materno e possivelmente pode suprimir a acidez gástrica, inibir o metabolismo da droga e causar estímulo no sistema nervoso central do lactente. O produto não deve ser administrado durante a amamentação. Pediatria: estudos realizados até o momento não demonstraram problemas pediátricos específicos, que pudessem impedir o uso da cimetidina em crianças, por curto período (6 a 8 semanas). Geriatria: pode ocorrer estado confusional em pacientes idosos que tenham insuficiência hepática ou renal.