Informações climaderm 7 dias

CLIMADERM 7 DIAS com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de CLIMADERM 7 DIAS têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com CLIMADERM 7 DIAS devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



CLIMADERM* 7 DIAS (ESTRADIOL), adesivo para aplicação transdérmica de estradiol, foi concebido para liberação contínua de estradiol após aplicação em uma área de pele intacta. O produto é um auto-adesivo transparente com uma superfície de 15 cm2 contendo 3,55 mg de estradiol ativo. Cada adesivo permite a administração in vivo de 50 mcg de estradiol por um período de 24 horas durante 7 dias. O componente ativo, estradiol, é um pó branco cristalino, quimicamente descrito como estra-1,3,5 (10) – trieno – 3,17 beta-diol, e tem a seguinte estrutura química: O adesivo CLIMADERM* 7 DIAS (ESTRADIOL) é composto de três camadas na seguinte seqüência: uma lâmina externa transparente, uma camada adesiva contendo estradiol e uma película protetora removível. A matriz adesiva é composta de polímero acrílico, resina sintética, agente intensificador de permeabilidade e agentes antioxidantes. CLIMADERM* 7 DIAS (ESTRADIOL) proporciona tratamento de reposição estrogênica sistêmica pela liberação contínua de 17 beta-estradiol através da pele. O estradiol é o principal hormônio estrogênico secretado pelos ovários. Os estrogênios são importantes no desenvolvimento e manutenção do sistema urogenital feminino e dos caracteres sexuais secundários. Promovem o crescimento e desenvolvimento da vagina, útero e trompas de Falópio, e o aumento das mamas. Indiretamente, contribuem para a conformação da estrutura óssea, manutenção do tônus e da elasticidade das estruturas urogenitais, alterações nas epífises dos ossos longos associadas ao estímulo de crescimento na puberdade e ao seu término, promovem o crescimento de pelos axilares e pubianos e a pigmentação dos mamilos e genitais. A diminuição da atividade ovariana estrogênica e progestogênica no final do ciclo menstrual pode ocasionar a menstruação, embora a interrupção da secreção de progesterona seja o fator mais importante no ciclo ovulatório maduro. Entretanto, no ciclo pré-ovulatório ou anovulatário, o estrogênio é o determinante primário no início da menstruação. Os estrogênios também afetam a liberação de gonadotrofinas hipofisárias. A interrupção da secreção ovariana de estradiol após a menopausa pode causar instabilidade da termorregulação ocasionando fogachos, distúrbios do sono e sudorese excessiva; pode também causar atrofia urogenital, provocando dispareunia e incontinência urinária. A terapia com estradiol melhora muitos desses sintomas em mulheres com deficiência estrogênica. O estradiol administrado oralmente é absorvido pelo trato gastrintestinal e rapidamente metabolizado pelo fígado em estrona e seus conjugados, originando níveis séricos de estrona mais elevados que os de estradiol. Em contraste, quando administrado por via transdérmica, o estradiol é absorvido através da pele e apenas parcialmente metabolizado. Assim sendo, na ausência do efeito hepático de primeira passagem, a administração transdérmica produz níveis séricos terapêuticos de estradiol com níveis circulantes mais baixos de estrona e seus conjugados, requerendo doses totais menores do que as doses da terapia oral.