ADVERTÊNCIAS
Houve relatos de Diarreia, Diarreia sanguinolenta, colite não específica e colite pseudomembranosa (induzida por antibiótico), devido a muitos antibióticos sistêmicos, inclusive a clindamicina. Se ocorrer Diarreia significativa ou colite durante o tratamento, o medicamento deve ser descontinuado e o paciente deve consultar o médico. Caso ocorra após o término do tratamento, pode aparecer até várias semanas pós-terapia, deve ser tratada como se fosse induzida por antibiótico. A colite associada a antibiótico pode ser causada por toxinas provenientes de bactérias do gênero Clostridia (especialmente Clostridium difficile) e é caracterizada por Diarreia severa persistente e cólicas abdominais severas e podem ser associadas com a passagem do sangue e muco. A endoscopia da mucosa pode identificar a colite pseudomembranosa. Não é recomendável a utilização de agentes anticolinérgicos e antiperistálticos sob o risco de agravar esta condição. Por outro lado, a vancomicina demonstrou ser eficaz no tratamento da colite associada a antibiótico, produzida por Clostridium difficile, sendo proposto um esquema posológico de 500 mg de vancomicina, via oral, a cada 6 horas, por um período de 7 a 10 dias, para adultos; casos leves podem responder à descontinuação da clindamicina e moderados a severos, incluindo aqueles com ulceração ou formação pseudomembranosa, devem ser controlados com líquidos, eletrólitos e suplementação proteica, conforme o indicado. Foi demonstrado in vitro que as resinas colestiramina e colestipol podem unir a toxina. Em casos persistentes, enemas de retenção de corticoides e corticóides sistêmicos são indicados; outras causas da colite devem ser consideradas.
PRECAUÇÕES
Deve-se evitar o contato com olhos, nariz, boca e outras membranas mucosas na aplicação de CLINAGEL® gel. A relação risco/benefício deve ser considerada em pacientes com histórico de atopia, colite associada a antibióticos, colite ulcerativa, enterite regional e hipersensibilidade à clindamicina ou às lincomicinas e, desta forma, CLINAGEL® gel deve ser prescrito e administrado com cuidado nestes casos. Estudos com clindamicina em ratos não apresentaram qualquer efeito adverso para o feto, mas, como não foi demonstrado até o momento a sua segurança em mulheres grávidas, CLINAGEL® gel somente deverá ser administrado neste período se for realmente necessário. Não se sabe se a clindamicina é excretada no leite após o uso de CLINAGEL® gel. Entretanto, como a clindamicina administrada por via oral ou parenteral foi detectada no leite humano, a amamentação não deve ser efetuada durante o tratamento com esta droga. A segurança e eficácia do uso tópico em crianças com até 12 anos não foram estabelecidas.
Não usar sobre feridas ou queimaduras (solução de continuidade da pele).
Advertências clinagel
CLINAGEL com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de CLINAGEL têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com CLINAGEL devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.