Gravidez clofazimina

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Clofazimina não foi teratogênico em estudos com animais em laboratório a níveis de dose equivalentes a 8 vezes (coelhos) e 25 vezes (ratos) à dose diária usual no homem. No entanto, há evidências de fetotoxicidade em camundongos a 12-25 vezes a dose do homem (por ex.: retardamento de ossificação do crânio fetal, incidência aumentada de abortos e partos natimortos, e sobrevivência neonatal debilitada). A pele e tecido adiposo do recém-nascido tornou-se descolorida aproximadamente 3 dias após o nascimento, o que foi atribuído à presença de clofazimina no leite materno. Observou-se que clofazimina atravessa a placenta humana. A pele de crianças nascidas de mulheres que receberam o fármaco durante a gestação era fortemente pigmentada no nascimento. Nenhuma evidência de teratogenicidade foi encontrada nessas crianças. Não há estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas. Clofazimina deve ser utilizado durante a gravidez apenas se o benefício potencial justificar o risco ao feto. Amamentação – a clofazimina é excretada no leite de mães que amamentam. Clofazimina não deve ser administrada a mulheres em fase de aleitamento exceto sob indicação estrita.