Reações adversas clorcin-ped

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Os efeitos adversos considerados relacionados ao uso de cefaclor são os seguintes: Reações de Hipersensibilidade: tem sido relatadas em cerca de 1,5% dos pacientes, e incluem erupções morbiliformes (1:100). Em menos de 1:2000 pacientes ocorreram prurido e urticária e o Teste de Coombs foi positivo. Casos de reações semelhantes à doença do soro têm sido relatados com o uso de cefaclor. Essas reações são caracterizadas por eritema multiforme, erupções cutâneas e outras manifestações da pele, acompanhadas por artrite/artralgia, com ou sem febre, e diferem da doença do soro clássica por estarem, infreqüentemente, associadas à linfoadenopatia e proteinúria, não apresentarem complexos imunes circulantes e nem evidências, até o momento, de seqüelas da reação. Ocasionalmente, podem ocorrer sintomas isolados, porém estes não representam reação semelhante à doença do soro. Enquanto outras investigações estão em andamento, as reações semelhantes à doença do soro parecem ser devidas à hipersensibilidade, e ocorrem, mais freqüentemente durante ou após um segundo (ou subseqüente) tratamento com cefaclor. Tais reações foram relatadas mais freqüentemente em crianças do que em adultos, com uma ocorrência geral variando de 1 em 200 (0,5%), em uma pesquisa clínica conduzida, até 2 em 8.346 (0,024%), no total das pesquisas clínicas (incidência em crianças de 0,055%), e com uma variação de 1 em 38.000 (0,003%) nos relatos espontâneos de reações adversas. Os sinais e sintomas ocorrem, geralmente, poucos dias após o início do tratamento e desaparecem dentro de poucos dias após o término do mesmo. Ocasionalmente, essas reações resultaram em hospitalização, usualmente de curta duração (hospitalização mediana de dois a três dias, segundo os estudos de farmacovigilância pós-registro). Nos casos que necessitaram de hospitalização, os sintomas variaram de leves a graves, no momento da admissão, sendo que a maioria das reações graves ocorreu em crianças. Anti-histamínicos e glicocorticóides parecem melhorar a resolução dos sinais e sintomas. Não foram relatadas seqüelas graves. Raramente foram relatadas reações mais graves de hipersensibilidade, incluindo síndrome de Stevens-Johnson, necrólise epidérmica tóxica e anafilaxia. Reações anafilactóides podem ser manifestadas por sintomas isolados, incluindo angioedema, astenia, edema (incluindo face e membros), dispnéia, parestesia, síncope ou vasodilatação. A anafilaxia pode ser mais comum em pacientes com história de alergia à penicilina. Raramente, os sintomas de hipersensibilidade podem persistir por vários meses. Sintomas Gastrointestinais: Ocorrem em cerca de 2,5% dos pacientes e incluem diarréia (1:70). Os sintomas de colite pseudomembranosa podem aparecer durante ou após o tratamento com antibióticos. Náuseas e vômitos foram raramente relatados. Da mesma forma como algumas penicilinas e algumas outras cefalosporinas, têm sido relatados raros casos de hepatite e icterícia colestática transitórias. Outras: Reações consideradas como relacionadas ao tratamento incluíram eosinofilia (1:50 pacientes), prurido genital, monilíase ou vaginite e, raramente, trombocitopenia ou nefrite intersticial reversível. RELAÇÕES CAUSAIS INCERTAS Sistema Nervoso Central: Raramente têm sido relatados hiperatividade reversível, agitação, nervosismo, insônia, confusão, hipertonia, tontura, alucinações e sonolência. Foram relatadas anormalidades transitórias nos testes clínicos de laboratório. Embora sejam de etiologia incerta, estão relacionadas aqui apenas para servirem como alerta ou informação para o médico. Hepáticas: Elevações leves das transaminases glutâmico-oxalacética (TGO) e glutâmico-pirúvica (TGP) ou da fosfatase alcalina (1:40). Hematopoiéticas: Como tem sido relatado com outros antibióticos betalactâmicos, tem ocorrido linfocitose transitória, leucopenia e, raramente, anemia hemolítica, anemia aplástica, agranulocitose e neutropenia reversível de possível significância clínica. Há raros relatos de aumento do tempo de protrombina, com ou sem sangramento clínico, em pacientes que estão recebendo concomitantemente cefaclor e cumarínicos. Renais: Pequenas elevações no nitrogênio uréico (BUN) ou creatinina sérica (menos que 1:500) ou urinálises anormais (menos que 1:200). Várias cefalosporinas têm sido relacionadas com o desenvolvimento de convulsões, particularmente em pacientes com insuficiência renal, quando a dose não foi reduzida. Quando ocorrerem convulsões relacionadas à droga, o tratamento deve ser interrompido. Um anticonvulsivante pode ser administrado, se clinicamente indicado.