Reações adversas clorpropamida

CLORPROPAMIDA com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de CLORPROPAMIDA têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com CLORPROPAMIDA devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



A maioria está associada à dose, é transitória e responde bem à redução na dosagem ou retirada do medicamento. O mais sério efeito colateral é a grave e prolongada hipoglicemia. A icterícia é rara, geralmente associada à erupção cutânea, ocorrendo 2 a 5 semanas após o início da terapêutica c/ CLORPROPAMIDA e caracterizada pela elevação da fosfatase alcalina do soro. Quando o produto é suspenso, a icterícia e as perturbações desaparecem e o paciente melhora. Estas reações são idiossincrásicas típicas e exigem a supressão do produto. Outras reações secundárias constam de perturbações gastrintestinais e neuropsíquicas. Em casos de persistência destas reações, mesmo c/ as doses máximas eficientes do produto, a medicação será suprimida. Manifestações alérgicas são passageiras e desaparecem c/ a cessão do uso do produto. Leucopenia e linfocitose ligeiras ocorrem eventualmente, e desaparecem muitas vezes, mesmo durante a continuação do uso do produto. Foram observadas raras e passageiras reduções das plaquetas c/ retorno normal, quando o produto foi suspenso. Reações hipoglicêmicas: Ver Precauções. Reações gastrintestinais: Náuseas em menos de 5% dos casos, e menos de 2% de casos de diarréia, vômitos, anorexia e aumento do apetite. Raramente pode ocorrer icterícia colestática. Outros distúrbios têm ocorrido em menos de 1% dos casos. Tais distúrbios tendem a estar associados à dose e podem desaparecer c/ a redução da mesma. Reações dermatológicas: Prurido em menos de 3% dos casos. Urticária e erupções maculopapulares foram descritas em até 1% dos pacientes. Tais reações são transitórias e desaparecem mesmo quando da continuação da medicação. Caso as manifestações perdurem, será necessária a suspensão da medicação. Porfiria cutânea tardia e reações de fotossensibilidade foram reportadas c/ o uso de sulfoniluréias; além de eritema multiforme, dermatite esfoliativa e eritema nodoso. Reações hematológicas: Leucopenia, agranulocitose, trombocitopenia, anemia hemolítica aplástica, porfiria hepática e pancitopenia foram relatadas. Reações metabólicas: Porfiria hepática e reações do tipo dissulfiram têm sido raramente relatadas (ver Interações medicamentosas). Reações endocrinológicas: Em raras ocasiões foram relatadas reações idênticas à síndrome da secreção inapropriada do hormônio antidiurético, ocorrendo retenção hídrica c/ hiponatremia dilexional, osmolalidade sérica baixa e urinária alta.