Advertências compaz

COMPAZ com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de COMPAZ têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com COMPAZ devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Deve-se ter atenção especial ao se administrar Diazepam em pacientes com miastenia grave, devido ao relaxamento muscular preexistente. Pacientes sob o uso de Diazepam devem ser alertados quanto à realização de atividades perigosas que requeiram grande atenção como operar máquinas perigosas ou dirigir veículos. Devem ser alertados sobre o consumo concomitante de bebidas alcoólicas, pois pode ocorrer potencialização dos efeitos indesejáveis de ambas as drogas. Quando existe insuficiência cardiorrespiratória deve-se ter em mente que sedativos podem acentuar a depressão respiratória. Entretanto, o efeito sedativo pode, ao contrário ter efeito benéfico ao reduzir o esforço respiratório em certos pacientes.
Na hipercapnia grave crônica, COMPAZ só deve ser administrado caso os benefícios potenciais superem os riscos. Cuidados extremos devem ser tomados ao se administrar o produto especialmente por via intravenosa a idosos, pacientes com doenças muito graves e aqueles com reserva pulmonar limitada, pois existe a possibilidade de ocorrer apnéia e/ou parada cardíaca. O uso concomitante de barbituratos, álcool ou outros agentes depressores do sistema nervoso central, aumenta a depressão, e o risco de ocorrer apnéia.
Em idosos e pacientes debilitados devem ser usadas baixas doses. Precauções usuais devem ser observadas no caso de pacientes que possuem comprometimento das funções renal e hepática.
Dependência: Pode ocorrer dependência quando da terapia com benzodiazepínicos. O risco é mais evidente em pacientes em uso prolongado, altas dosagens e particularmente em pacientes predispostos, com história de alcoolismo, abuso de drogas, forte personalidade ou outros distúrbios psiquiátricos graves. No sentido de minimizar o risco de dependência, os benzodiazepínicos só devem ser prescritos após cuidadosa avaliação quanto à indicação e devem ser administrados por período de tempo o mais curto possível. A continuidade do tratamento, quando necessária, deve ser acompanhada. A duração prolongada do tratamento só se justifica após avaliação dos riscos e benefícios.
Abstinência: O início dos sintomas de abstinência é variável, durando poucas horas a uma semana ou mais. Nos casos menos graves, a sintomatologia da abstinência pode restringir-se a tremor, agitação, insônia, ansiedade, cefaléia e dificuldade para concentrar-se. Entretanto, podem ocorrer outros sintomas de abstinência, tais como sudorese, espasmos muscular e abdominal, alterações na percepção e, mais raramente, delírio e convulsões. Na ocorrência de sintomas de abstinência é necessário um acompanhamento médico bem próximo e apoio para o paciente. A interrupção abrupta deve ser evitada e adotado um esquema de retirada gradual.