Indicações cortiston

CORTISTON com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de CORTISTON têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com CORTISTON devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



O produto é indicado em situações que requeiram um efeito hormonal rápido e intenso, podendo ser utilizado nas seguintes situações: Insuficiência Supra-renal aguda – esta síndrome pode ser provocada por stress severo (cirurgia, trauma ou infecção) em pacientes com doença de Addison, pan-hipopituitarismo, ou insuficiência supra-renal latente devido a prévio tratamento com corticosteróides. Tais pacientes devem ser preparados para cirurgia eletiva com doses profiláticas de hidrocortisona. Se houver indício de insuficiência da supra-renal, o produto deve ser prontamente administrado, para proteção do paciente. Pacientes, que requeiram cirurgia de emergência e nos quais não é possível a preparação profilática com esteróides, devem ser tratados com o produto por via intravenosa, antes da intervenção, iniciando a seguir a administração intramuscular de hidrocortisona. Este último tratamento deve ser continuado, durante o período pós-operatório. Adrenalectomia bilateral – obrigatoriamente, os pacientes devem ser previamente preparados com injeções intramusculares de hidrocortisona, no pré, trans e pós-operatório. O emprego do produto torna-se necessário, pois suprirá as eventuais manifestações ocasionadas pelo stress. O tratamento deve ser mantido até que a terapêutica corticosteróide preventiva possa ser substituída pela oral de reposição, sob orientação médica. Choque severo – nesses casos, o uso intravenoso do produto pode auxiliar o alcance da restauração hemodinâmica. A terapia corticóide não deverá ser usada no lugar dos métodos clássicos de combate ao choque, porém as evidências indicam que o uso concomitante de doses maiores de corticóides, associadas a outras medidas, pode melhorar as taxas de sobrevida. Reações agudas de hipersensibilidade – em status asthmaticus e em reações anafiláticas e alérgicas a medicamentos, epinefrina ou outras substâncias vasopressoras devem ser administradas antes ou em associação com o produto. Infecções graves com toxicidade severa – em pacientes, com infecções graves, para os quais se dispõe de antibioticoterapia específica, o tratamento intensivo com o produto pode permitir a sobrevida, até que o antibiótico tenha tempo de agir. Antes que seja iniciada a terapêutica esteróide, devem ser executados os processos necessários para o estabelecimento do diagnóstico bacteriológico e iniciado o tratamento antibiótico intensivo, baseado na etiologia provada ou provável. Na presença de infecção, este produto deve ser administrado pelo menor espaço de tempo compatível com uma resposta clínica adequada; sua administração deve ser suspensa pelo menos 3 dias antes da interrupção do tratamento antibiótico. Lúpus eritematoso sistêmico disseminado – nesta condição, a administração intravenosa do produto é de valia para se iniciar o tratamento. Tão logo ocorra melhora clínica, deve ser empregado tratamento oral com doses adequadas de corticosteróides. Pneumonite aspirativa – verificou-se que a administração intravenosa da hidrocortisona é útil no tratamento de pneumonite produzida por aspiração do vômito. O efeito benéfico parece ser devido a inibição da resposta inflamatória à irritação química. Em geral, a aspiração do vômito ocorre durante a anestesia por inalação. As pacientes obstétricas são, particularmente, as mais susceptíveis a ela. Tal aspiração pode ser acompanhada pelo desenvolvimento de uma síndrome clínica (Síndrome de Mendelson), dentro de 2 a 5 horas, constituída por cianose, dispnéia, taquicardia e choque. Os sinais podem incluir edema pulmonar e broncoconstrição. O tratamento consiste na instituição imediata de todas as medidas necessárias para a desobstrução das vias respiratórias e restauração da perfeita oxigenação. O produto na apresentação de 100 mg, deve ser administrado imediatamente, sendo a dose repetida a cada 6 a 8 horas, durante dois ou três dias, ou até completa clareza pulmonar. A mesma dose pode ser empregada em crianças. É recomendável a administração intravenosa da dose inicial. Caso seja necessário, as doses subseqüentes podem ser administradas através de infusão intravenosa ou por via intramuscular. Devem ser administradas doses totais de antibiótico de largo espectro ou de uma associação de antibióticos a fim de prevenir o desenvolvimento de infecção secundária. Se a broncoconstrição for acentuada, pode ser útil o emprego de medicamento broncodilatador (aminofilina, isoproterenol). As preparações expectorantes podem auxiliar na remoção das secreções brônquicas.