Reações adversas cortiston

CORTISTON com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de CORTISTON têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com CORTISTON devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



A acentuação dos efeitos metabólicos indesejáveis provavelmente não resultará do emprego intravenoso a curto prazo deste medicamento, principalmente se for usado como terapia substitutiva na insuficiência supra-renal aguda, porém poderá ocorrer se uma terapêutica continuada for feita com corticosteróides, por via oral, ou intramuscular. A retenção de sódio, edema e excessiva perda de potássio poderão ser corrigidos e prevenidos através da restrição da ingestão de potássio (6 a 12 g por dia), por via oral ou doses menores por via intravenosa. Outros efeitos colaterais como: osteoporose, com fratura espontânea concomitante; necrose asséptica da cabeça do fêmur; úlcera péptica; hiperglicemia; glicosúria; hipertensão; nervosismo; acne; hirsutismo; amenorréia; víbices e depósitos de gordura cérvica, podem ocorrer. O diabetes mellitus pode ser agravado pela administração de corticóides, bem como a hipertensão e a insuficiência cardíaca congestiva. O desequilíbrio do nitrogênio pode ocorrer, particularmente, em pacientes que requeiram terapia de manutenção. As medidas para contraatacar a perda persistente de nitrogênio incluem alta ingestão de proteína e a administração de um agente anabólico conveniente. Manifestações equimóticas podem ocorrer em alguns pacientes. Se tais reações forem graves, ou incômodas, pode-se indicar redução na dosagem ou descontinuação da terapia com a hidrocortisona. Suplementação oral concomitante de ácido ascórbico, têm sido empregada a fim de auxiliar o controle de tendências equimóticas. Embora os efeitos retardantes da cicatrização sejam raros, exceto com doses altas, o emprego do produto poderá ser feito em conjunto com a cirurgia. O emprego de corticóides pode provocar fraqueza muscular, que é atribuída à hipopotassemia, porém investigações atuais indicam que a fraqueza muscular voluntária em pacientes sob terapia esteróide pode ocorrer na presença de níveis normais de potássio sérico e pode ocorrer devido a distúrbios no metabolismo muscular. Pacientes que desenvolveram miopatia severa, receberam corticóides e doses substanciais por períodos prolongados. Dados atuais indicam que a miopatia grave, complicando a terapia esteróide, ocorre com maior freqüência nos pacientes recebendo esteróide contendo a configuração 9-alfa-fluoro. Em alguns casos, foi observada melhora na miopatia esteróide induzida após a supressão do esteróide fluorinado e da instituição de terapia com cortisona, hidrocortisona ou (metilprednisolona). O retardamento do crescimento linear foi observado em crianças sob a corticoterapia durante seis meses ou mais, porém tal retardamento não é proporcional à dose. Após a interrupção da terapia, o índice de crescimento pode acelerar-se. Por esta razão, o crescimento de crianças sob terapia esteróide prolongada deverá ser cuidadosamente observado. Se o crescimento for retardado, a dose deverá ser suficientemente reduzida, a fim de permitir a recuperação antes do fechamento da epífise.