Reações adversas darbin

DARBIN com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de DARBIN têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com DARBIN devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



As reações adversas mais comuns incluem náuseas, anorexia, diarréia, disfunção hepática, febre, erupções, tromboflebite, inflamação ou ulceração oral e anal. Náuseas e vômitos são mais frequentes após a administração por injeção intravenosa rápida. Ocorrem com menor frequência as seguintes reações: sepse, disfunção renal, dor abdominal, celulite no local da injeção, pneumonia, neurite ou neurotoxicidade, esofagite, dor torácica, dor de garganta, ulceração cutânea, retenção urinária, ulceração esofágica, pericardite, cefaléia, urticária, sardas, icterícia, conjuntivite (pode ocorrer com erupções), tonturas, alopécia, anafilaxia, edema alérgico, prurido, dispnéia. Como a citarabina é uma supressora da medula óssea, pode ocorrer anemia, leucopenia, tromboci-topenia, megaloblastose e redução de reticulócitos como resultado de sua administração. A gravidade dessas reações depende da dose e do esquema terapêutico empregados. Pode-se esperar também a ocorrência de alterações celulares na morfologia da medula óssea e nos esfregaços de sangue periféricos. A pós infusões constantes por 5 dias ou injeções agudas de 50mg/m2 a 600mg/m2, a depressão das células brancas segue um curso bifásico. Independente da contagem inicial, nível posológico ou esquema terapêutico, existe uma queda inicial nas primeiras 24 horas, com nadir nos dias 7-9. Segue-se uma ligeira elevação que atinge seu pico próximo ao vigésimo dia. Uma segunda e mais profunda queda atinge seu nadir nos dias 15-24. Ocorre então uma rápida elevação acima da linha de base nos 10 dias seguintes. A depressão plaquetária é notada em 5 dias, com o pico de depressão ocorrendo entre os dias 12-15. Logo após, uma rápida elevação acima da linha de base ocorre nos 10 dias seguintes. – Complicações infecciosas: Infecções virais, bacterianas, fúngicas, parasitárias ou saprofíticas, em qualquer local do corpo, podem estar associadas ao uso de DARBIN sozinho ou combinado com outros agentes imunossupressores após doses imunossupressoras que afetem a imunidade celular ou humoral. Estas infecções podem ser leves, mas também podem ser graves e, às vezes, fatais. – Síndrome da Citarabina: Castleberry (1981) descreveu uma síndrome de citarabina. Esta caracteriza-se por febre, mialgia, dor óssea, ocasionalmente dor torácica, rash maculopapular, conjuntivite e mal-estar. Geralmente ocorre 6-12 horas após a administração da droga. Os corticosteróides mostraram ser benéficos no tratamento ou prevenção dessa síndrome. Se os sintomas forem considerados tratáveis, o uso de corticosteróides deve ser considerado, assim como a continuação da terapia com DARBIN. – Terapia com altas doses: Toxicidade pulmonar, gastrintestinal e do sistema nervoso central, grave, diferente daquela observada com os regimes terapêuticos convencionais de citarabina, e por vezes fatal, foi relatada após a administração de esquemas terapêuticos com altas doses de citarabina (2-3g/m2). Estas reações incluem toxicidade corneal reversível e conjuntivite hemorrágica, que podem ser evitadas ou diminuídas pela profilaxia com o uso local de um colírio com corticosteróide; disfunção cerebral e cerebelar, geralmente reversível, incluindo alterações da personalidade, sonolência e coma, ulceração gastrintestinal grave, incluindo pneumatose cistóide intestinal, levando a peritonite, sepse e abscesso hepático; edema pulmonar, dano hepático com aumento na hiperbilirrubinemia; necrose intestinal e colite necrosante. Dois pacientes adultos com leucemia aguda não-linfocítica desenvolveram neuropatias periféricas motoras e sensoriais após consolidação com altas doses de citarabina, daunorubicina e asparaginase. Pacientes tratados com altas doses de citarabina devem ser observados quanto a neuropatias, uma vez que podem ser necessárias alterações do esquema terapêutico para evitar distúrbios neurológicos irreversíveis. Dez pacientes tratados com doses experimentais intermediárias de citarabina (1g/m2) com e sem outros agentes quimioterápicos (meta-AMSA, daunorubicina, VP-16) desenvolveram pneumonite intersticial difusa, sem causa evidente, que pode ter sido relacionada à citarabina. Raramente se relatou rash cutâneo grave, levando à descamação. A alopécia total é mais frequentemente observada quando se utilizam esquemas de altas doses ao invés dos esquemas convencionais com citarabina. Foram relatados casos de cardiomiopatia, com morte subsequente, após o uso de terapia experimental com altas doses de citarabina e ciclofosfamida, na preparação para transplante de medula óssea. Esta reação pode ser dependente desse esquema terapêutico. Reportou-se uma síndrome aguda de insuficiência respiratória rapidamente progressiva para edema pulmonar e cardiomegalia radiograficamente pronunciada, após a administração experimental de citarabina em altas doses, utilizada em uma instituição no tratamento de leucemia recidivante. O efeito foi observado em 16 de 72 pacientes. Em um caso, o resultado dessa síndrome foi fatal.