Resultados de eficácia deflogen

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Um estudo duplo-cego comparativo avaliou a eficácia e a tolerabilidade da nimesulida comparativamente ao naproxeno em pacientes com dor pós-cirúrgica oral. Foram avaliados 64 pacientes, 32 em cada grupo de tratamento, que receberam nimesulida um comprimido (100 mg) a cada 12 horas, ou naproxeno um comprimido (250 mg) a cada 12 horas. A intensidade da dor foi avaliada após a administração de um dos medicamentos em ½, 1, 2, 3 e 4 horas, no segundo eterceiro dia de tratamento. A tolerabilidade de ambos os fármacos foi excelente e ambos também promoveramacentuada regressão da dor, sendo que no grupo do nimesulida houve regressão mais rápida da dor jádentro da primeira hora de tratamento.
O estudo investigou os efeitos analgésicos da nimesulida e do celecoxibe em pacientes com osteoartrite de joelho. 44 pacientes foram incluídos e randomizados para o grupo de nimesulida (100 mg duas vezes ao dia) ou celocoxibe (200 mg uma vez ao dia) por 2 semanas, 20 dos quais apresentavam derrame articu- lar. A intensidade da dor foi avaliada e em pacientes com derrame articular, algumas substâncias do lí qui- do sinovial foram analisadas. Os efeitos da nimesulida foram mais marcantes que do celecoxibe, com evidência de início mais rápido de ação analgésicaA. nimesulida reduziu significantemente as concentra- ções de substância P e interleucina-6 no líquido si novial. O celecoxibe não mudou estas concentrações e significativamente reduziu os níveis de interleucina-6 apenas no dia 14. Ambas as drogas foram bem toleradas. O estudo forneceu evidência que a nimesulida é um agente efetivo para o tratamento sintomát- co da osteoartrite.
Dois estudos em animais foram realizados com administração intra-peritoneal de nimesulida, diclofenaco , celecoxibe e rofecoxibe para tratar dor inflamatóri a. No primeiro estudo, a nimesulida inibiu o desenvol- vimento de hiperalgesia térmica da pata induzida pela injeção de formalina na cauda, enquanto o diclof e- naco ou celecoxibe parcialmente reduziram a hiperalgesia, e o rofecoxibe não foi efetivo. No segundo estudo, a nimesulida e o diclofenaco foram significativamente mais efetivos que o celecoxibe e rofecoxi- be na redução de hiperalgesia mecânica da pata. A a tividade anti-hiperálgica destas drogas foram també investigadas em pacientes com artrite reumatóide. A pós uma dose única oral, todas as drogas reduziram a hiperalgesia inflamatória. No entanto, somente a ni mesulida foi efetiva 15 minutos após o tratamento. Adicionalmente, a nimesulida (100 mg) foi significativamente mais efetiva que o rofecoxibe (25 mg). A nimesulida parece ser particularmente efetiva e de ação rápida contra a dor inflamatória.
Foram incluídos 60 pacientes em um estudo randomizado simples-cego para comparar a eficácia e tolera- bilidade de nimesulida comprimido 200 mg/dia e flurbiprofeno 300 mg/dia por 7 dias, no tratamento de inflamação aguda não-infecciosa do trato respiratór io superior. Ambas as drogas mostraram a mesma eficácia em reduzir a congestão da mucosa, vermelhidão local, febre e dor de garganta. O tratamento co m nimesulida deu origem a um menor número de eventosadversos, e menos severos, do que o tratamento com flurbiprofeno.
A nimesulida modifica o estado doloroso da contraçã o uterina para contrações cíclicas indolores em pac i- entes com dismenorréia. Com uma única dose oral de100 mg, a nimesulida é distribuída nos tecidos genitais femininos (fundo e cérvix uterinos e ovários). Duas doses orais de 100 mg de nimesulida admi- nistradas em mulheres com dismenorréia em um estudoduplo-cego controlado por placebo, cross-over, reduziu os níveis de prostaglandina F2α no sangue menstrual.
O objetivo do estudo foi avaliar a eficácia e tolerabilidade, no tratamento de afecções traumáticas do aparelho locomotor, de três anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs): nimesulida, o primeiro AINE inibidor seletivo da enzima cicloxigenase – 2 (COX- 2) disponível, e dois agentes clássicos não seletivos, diclofenaco e aceclofenaco. Em três visitas clínicas e após sete dias de tratamento em que randomicame n- te 19 pacientes receberam nimesulida 100mg 2x/dia, 19 receberam aceclofenaco 100mg 2x/dia e 21 rece- beram diclofenaco 50mg 3x/dia, a eficácia foi avaliada clinicamente segundo a intensidade dos sinais e sintomas e pela avaliação global do pesquisador ao final do estudo, e a tolerabilidade pela ocorrênciaou não de eventos adversos bem como pela avaliação glo bal ao término do estudo. Quanto à eficácia, o resul- tado obtido pelo grupo tratado com nimesulida foi significativamente melhor considerando-se os parâme- tros dor à movimentação, limitação de movimentos, s ensibilidade local e intensidade da dor. Também quanto à tolerabilidade, tanto o índice de ocorrência de reações adversas como a avaliação final globa l foram significativamente melhores para o grupo nimesulida. A seletividade de nimesulida sobre a COX-2 contribui para sua eficácia, assim como reflete seuperfil de segurança, ao contrário do aceclofenacoe diclofenaco, que não têm esse grau de seletividadesobre a COX-2. Portanto, nimesulida pode ser consi- derado um antiinflamatório e analgésico de primeira escolha no tratamento de afecções traumáticas do aparelho locomotor.
Foram incluídos 67 pacientes em um estudo duplo-cego, randomizado, cross-over, de síndrome de disme- norréia primária, em uma sequência alternada de nimesulida versus placebo. As drogas foram dadas por 3 ciclos menstruais subsequentes com uma duração média de 6,5 dias aproximadamente em cada ciclo. 55 pacientes completaram o tratamento. A nimesulida provou atividade e mais efetividade que o placebo na prevenção e/ou alívio do padrão sintomático. A tole rabilidade se mostrou satisfatória uma vez que some n- te duas pacientes reclamaram de epigastralgia leve.
Em um estudo duplo-cego, paralelo de 4 dias com 51 pacientes, os efeitos anti-inflamatórios, antiexuda ti- vos e antipiréticos da nimesulida foram comparadoscom placebo em pacientes com inflamação aguda do trato respiratório superior. Os pacientes que receb eram nimesulida mostraram melhora nos sinais e sinto- mas avaliados: inchaço tonsilar, rouquidão, dor de garganta, dor de cabeça e artralgia. Uma diferença estatisticamente significativa entre a nimesulida e o placebo foi evidente para todos os parâmetros. Não houve efeitos adversos associados com a nimesulida.
Em inúmeros estudos comparativos, a nimesulida mostrou ser mais efetiva que o piroxicam (em osteoartrite), paracetamol (em inflamação do trato respira tório superior), benzidamina ou naproxeno (em doenç a otorrinolaringológica), fenilprenazona (em laringot raqueítes/bronquite, inflamação respiratória e doen ça otorrinolaringológica), serrapeptase (em dor pós-op eratória ou dental, trauma e flebite), cetoprofeno (em dor pós-operatória) e ácido mefenâmico (em dismenor réia). Adicionalmente a eficácia de nimesulida tem sido comparável com a da aspirina, com ou sem vitamina C, e ácido mefenâmico (em infecção do trato respiratório), ibuprofeno (em doença de tecido mole ), naproxeno (em inflamação do trato respiratório, dismenorréia e estados de dor pós-operatória), supr ofeno e paracetamol (em estados de dor pós- operatória), benzidamina (em inflamação do trato ge nitourinário) e dipirona, paracetamol ou diclofenac (em febre).
Uma comparação duplo-cega, multicêntrica de nimesulida e diclofenaco em 122 pacientes com ombro agudo e uma meta-análise de vários estudos com nimesulida foram conduzidos. No final do dia 14 do estudo, a nimesulida foi pelo menos tão efetiva qua nto o diclofenaco. A tolerabilidade global foi julgada pelos investigadores como boa/muito boa em 96,8% do grupo de nimesulida em comparação com 72,9% do grupo diclofenaco. O julgamento dos pacientes foi de 96,8 e 78% respectivamente. Ambas as diferen- ças foram estatisticamente significativas. A meta-a nálise demonstrou que a nimesulida administrada por2 semanas é de longe mais eficaz que o placebo no tratamento da osteoartrite, e é pelo menos comparável outros AINEs. A razão risco-benefício para nimesuli da foi melhor em todos os estudos uma vez que 100 mg de nimesulida 2 vezes ao dia foi como igual ao placebo na questão de segurança e tolerabilidade, especialmente considerando eventos adversos gastrintestinais.