Bula para paciente depo-medrol

DEPO-MEDROL com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de DEPO-MEDROL têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com DEPO-MEDROL devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Depo-Medrol* (acetato de metilprednisolona) é indicado para uso intramuscular nos seguintes casos: distúrbios endócrinos, reumáticos, doenças do colágeno e dermatológicas, estados alérgicos, doenças oftálmicas, gastrintestinais e respiratórias, distúrbios hematológicos, doenças neoplásicas, estados edematosos, entre outros. Depo-Medrol* também é indicado, em alguns casos, para uso intrasinovial ou em partes moles; é indicado para algumas condições com uso intralesional e uso intraretal no caso de colite ulcerativa (vide “Indicações”).

Depo-Medrol* deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C), protegido da luz. Este produto não é apropriado para doses múltiplas. Após administração da dose desejada, qualquer suspensão remanescente deve ser descartada.

O prazo de validade está indicado na embalagem externa do produto. Não use medicamento com o prazo de validade vencido, pode ser perigoso para sua saúde.

Depo-Medrol* deve ser usado na gravidez apenas se absolutamente necessário.
Informe ao seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término.
Os corticosteroides são excretados no leite humano. Informe ao seu médico se estiver amamentando.

Depo-Medrol* pode ser administrado por via intramuscular, intra-articular ou injetado em partes moles ou no interior de lesões de pele. Depo-Medrol* pode, também, ser administrado por via intraretal.
Depo-Medrol* não deve ser administrado por via intravenosa ou intratecal (dentro do espaço subaracnoide, abaixo da meninge que envolve estruturas do sistema nervoso).
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Depo-Medrol* pode interagir com outras medicações, como ciclosporina, fenobarbital, fenitoína, rifampicina, antibióticos macrolídeos, antifúngicos azólicos, ácido acetilsalicílico e anticoagulantes orais.
É muito importante informar ao seu médico caso esteja usando outros medicamentos antes do início ou durante o tratamento com Depo-Medrol*.

Informe ao seu médico o aparecimento de qualquer reação desagradável durante o tratamento com Depo-Medrol*, tais como ganho de peso, fraqueza ou dor muscular, manchas avermelhadas ou roxas na pele, alterações na coloração ou na espessura da pele (mais fina e frágil), irregularidades menstruais, convulsões, reações alérgicas, infecções e vermelhidão em local de injeção. Foram também relatadas as seguintes reações adversas associadas ao uso de corticosteroides: alterações do sódio e potássio sanguíneos, aumento da pressão sanguínea, insuficiência cardíaca em pacientes predispostos, fraturas e alterações ósseas, osteoporose, ruptura do tendão de Aquiles, úlceras no estômago ou intestino, pancreatite, inflamação no esôfago, sangramento no estômago, perfuração do intestino, alterações de exames laboratoriais que avaliam a função do fígado, dificuldade na cicatrização de feridas, supressão do crescimento em crianças, alterações endocrinológicas, alterações no metabolismo do açúcar no sangue, aumento da pressão intracraniana (cerebral), alterações psíquicas, alterações na pressão interna dos olhos, exoftalmia (protrusão dos olhos), predisposição a infecções, alteração no resultado de testes alérgicos cutâneos, queda da pressão sanguínea, tontura e dor de cabeça.
Depo-Medrol* é contraindicado a pacientes que apresentam hipersensibilidade ao acetato de metilprednisolona ou a qualquer componente do produto e a pacientes com infecções sistêmicas por fungos. Depo-Medrol* é contraindicado para administração intravenosa ou intratecal.
Durante a terapêutica com corticosteroides, os pacientes não devem ser vacinados contra a varíola. A administração de vacinas de microorganismos vivos ou atenuados é contraindicada a pacientes recebendo doses imunossupressoras de corticosteroides. Vacinas de microorganismos mortos ou inativadas podem ser administradas a pacientes recebendo doses imunossupressoras de corticosteroides, no entanto, a resposta a tais vacinas pode ser diminuída. Os procedimentos de imunização preconizados podem ser realizados em pacientes recebendo doses não imunossupressoras de corticosteroides.
Podem aparecer transtornos psíquicos durante o uso de corticoides, variando desde euforia, insônia, alterações de personalidade e depressão grave, a manifestações claramente psicóticas. Além disso, a instabilidade emocional ou tendências psicóticas já existentes podem ser agravadas pelos corticosteroides.
Deve ser evitada a injeção no músculo deltoide (região da raiz do braço) por causa da alta incidência de atrofia subcutânea (região abaixo da pele).
Os corticoides devem ser usados com cautela em colite ulcerativa não específica, se houver possibilidade de perfuração iminente, abscesso ou outra infecção piogênica e também em casos de diverticulite, anastomose intestinal recente, úlcera péptica ativa ou latente, insuficiência renal, hipertensão, osteoporose ou miastenia grave.
Medicamentos imunossupressores podem ativar focos primários de tuberculose. Os médicos que acompanham pacientes sob imunossupressão, devem estar alertas quanto à possibilidade de surgimento de doença ativa, tomando, assim, todos os cuidados para o diagnóstico precoce e tratamento.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
NÃO TOME MEDICAMENTO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA A SUA SAÚDE.