Reações adversas depo-medrol

DEPO-MEDROL com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de DEPO-MEDROL têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com DEPO-MEDROL devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



As reações adversas seguintes são típicas para todos os corticosteroides sistêmicos. Sua inclusão nesta lista não indica, necessariamente, que o evento específico tenha sido observado com Depo-Medrol* (acetato de metilprednisolona) em particular.

Distúrbios hidroeletrolíticos: retenção de sódio, insuficiência cardíaca congestiva em pacientes susceptíveis, hipertensão, retenção de líquidos, perda de potássio e alcalose hipocalêmica.

Musculoesqueléticas: miopatia esteroide, fraqueza muscular, osteoporose, fraturas patológicas, compressão vertebral por fraturas, necrose asséptica, ruptura de tendão, particularmente do tendão calcaneano (de Aquiles).

Gastrintestinais: úlcera péptica com possível perfuração e hemorragia, hemorragia gástrica, pancreatite, esofagite, perfuração intestinal. Aumento na TGO, TGP e fosfatase alcalina (essas alterações são, geralmente, pequenas, não associadas com qualquer síndrome clínica e reversíveis com a descontinuação do fármaco).

Dermatológicas: cicatrização de feridas prejudicada, petéquias e equimoses, pele fina e frágil.

Metabólicas: balanço nitrogenado negativo devido ao catabolismo proteico.

Neurológicas: aumento da pressão intracraniana, convulsões, pseudotumor cerebral, distúrbios psíquicos.

Endócrinas: irregularidades menstruais, desenvolvimento de estado cushingoide, supressão do eixo pituitária-supra-renal, diminuição da tolerância a carboidratos, observada como manifestação de diabetes mellitus latente ou necessidade de aumento da dose de insulina ou de agentes hipoglicemiantes orais, em pacientes diabéticos e supressão do crescimento em crianças.

Oftálmicas: catarata subcapsular posterior, aumento da pressão ocular e exoftalmia.

Sistema imunológico: mascaramento de infecções, infecções latentes podem se tornar ativas, infecções oportunistas, reações de hipersensibilidade, incluindo anafilaxia e supressão da reação a testes cutâneos.

As seguintes reações adicionais estão relacionadas com a corticoideterapia por via parenteral: casos raros de cegueira associada à terapia intralesional em face e cabeça, reação anafilática ou reações alérgicas, hiperpigmentação ou hipopigmentação, atrofia cutânea e subcutânea, eritema local após administração intra-sinovial, artropatia semelhante a Charcot; infecções no local da injeção, após administração com técnica não estéril e abscesso estéril.

Reações adversas relatadas com vias de administração não recomendadas:
Intratecal/epidural: aracnoidite, meningite, cefaleia, paraparesia/paraplegia, distúrbios do sensório, convulsões, alteração intestinal ou urinária.

Intranasal: reações alérgicas, rinite.

Oftálmicas: diminuição da acuidade visual temporária ou permanente, aumento da pressão intraocular; inflamação ocular e periocular incluindo reações alérgicas, infecção, descamação no local da injeção.
Locais variados de injeção (couro cabeludo, fauces tonsilares, gânglio esfenopalatino): cegueira.