Resultados de eficácia dilacoron

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Em um estudo clínico fase IV que envolveu 4247 pacientes randomizados para placebo ou verapamil 240 mg houve normalização da pressão arterial diastólica (< 90 mmHg) em 90% dos pacientes com hipertensão leve, 77% dos pacientes com hipertensão moderada e 61% com hipertensão severa com boa tolerabilidade1. Estudo duplo-cego de 6 semanas com 28 pacientes hipertensos estágios III foram randomizados para verapamil 160 mg 3x/dia ou nifedipina 20 mg 2x/dia. Verapamil reduziu PAD media significativamente mais que nifedipina, com efeitos colaterais mais incidentes no grupo nifedipina que no grupo verapamil. Em conclusão, verapamil tem uma eficácia antihipertensiva superior à nifedipina2. Evidências de vários estudos suportam que verapamil é um antihipertensivo eficaz e bem tolerado para o tratamento de hipertensão leve a moderada e equivalente a outros agentes como beta-bloqueadores, diuréticos e inibidores da enzima de conversão (iECA), sem apresentar os efeitos colaterais mais incidentes destas medicações3. O efeito antianginoso de verapamil 120 mg 3x/dia ao longo de 1 ano de tratamento foi avaliado em 11 pacientes com angina esforço induzida. A tolerância do teste de esforço em bicicleta foi de 531.8 +/- 123.0 Kg/min no grupo placebo e 763.6 +/-124.7 Kg/min no grupo verapamil ( p< 0.001), demonstrando a eficácia antianginosa do medicamento. Os benefícios no tratamento a curto prazo são sustentados mesmo após 1 ano de tratamento4. Outro estudo duplo-cego, randomizado, placebo controlado avaliou a redução da frequência de episódios anginosos, o consumo de nitroglicerina e a tolerância ao esforço em 26 pacientes com angina estável em uso de verapamil 480 mg/dia. Houve redução de 5.6 +/- 7.3 para 2.2 +/- 3.9 episódios de angina por semana (p < 0.001) e redução no consumo de nitroglicerina de 3.4 +/- 4.9 para 1.2 +/- 2.5 comprimidos por semana (p < 0.05) no grupo verapamil comparado com placebo. O tempo de esforço aumentou de 6.4 +/- 2.1 minutos e foi observado menos episódios de infradesnivelamento de segmento ST no pico do esforço ( p< 0.05), sugerindo uma favorável redistribuição do fluxo sanguíneo coronário para zona isquêmica5. Um estudo randomizado, duplo-cego, placebo controlado avaliou durante 4 meses a efetividade e segurança de verapamil em 11 pacientes com episódios frequentes de taquicardia paroxística supraventricular (TPSV). Os episódios de TPSV diminuiram significativamente no grupo verapamil em relação ao placebo (p < 0.05), demonstrando que verapamil oral é seguro e efetivo no tratamento a longo prazo de pacientes com taquicardia paroxística supraventricular6. Referências Bibliográficas: 1) Efficacy and safety of verapamil SR 240 mg in essential hypertension: results of a multicentric phase IV study. Speders S, Sosna J, Schumacher A et al; J. Cardiovasc. Pharmacol. 1989; 13 suppl 4: S47-9. 2) Verapamil compared with nifedipine in the treatment of essential hypertension. Midtbo K, Hals O, Van der Meer J; Journal of Cardiovascular Pharmacology,1982, vol. 4, no. Suppl. 3, p. S363-S368. 3)Verapamil. An updated review of its pharmacodynamic and pharmacokinetic properties, and therapeutic use in hypertension. McTavish D, Sorkin E; Drugs, 1989, vol. 38, no. 1, p. 19-76. 4)Long-term persistence of antianginal effect of oral verapamil in chronic stable angina. Zanolla L, Trevi GP, et al; J Cardiovasc Pharmacol; May 1984, vol. 6(3): 423-8. 5) Treatment of stable angina of effort with verapamil: a double-blind, placebo-controlled randomized crossover study. Brodsky SJ, Cutler SS, et al; Circulation, Sep 1982, vol. 66 (3): 569-74. 6) Oral verapamil for paroxysmal supraventricular tachycardia: a long-term, double-blind randomized trial Mauritson DR, Winniford MD et al;Ann Intern Med. 1982 Apr;96(4):409-12.