Informações hantina

HANTINA com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de HANTINA têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com HANTINA devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



HANTINA é um medicamento antimicrobiano específico para o trato urinário, cujo princípio ativo é a nitrofurantoína. A nitrofurantoína é um derivado do furano empregado em infecções urinárias provocadas por bactérias sensíveis, como curativo ou preventivo. Seu espectro antibacteriano inclui a maioria dos uropatogênicos Escherichia coli, Streptococcus faecalis e Staphylococcus aureus, Proteus, Salmonella, enterobactérias, enterococo, estreptococos. Os microorganismos do grupo KES – Klebsiella, Enterobacter, Serratia – e pseudomonas, apresentam resistência parcial à nitrofurantoína. A nitrofurantoína interfere no metabolismo bacteriano, afetando as enzimas responsáveis pela síntese protéica, sem ocasionar resistência microbiana, nem mesmo a transferível. A HANTINA, nitrofurantoína em macrocristais, permite o retardamento da solubilidade no aparelho gastroentérico, reduzindo com isso os efeitos indesejáveis (náuseas e vômitos) sem, contudo, modificar sua concentração na excreção urinária. A nitrofurantoína é absorvida com facilidade no tubo digestivo. A ligação às proteínas plasmáticas é da ordem de 20 a 60%, e a meia-vida é de cerca de 20 minutos nos pacientes com função renal normal. Metabolizada em parte a nível hepático, a nitrofurantoína é excretada inalterada (40% da dose), na urina, por filtração glomerular e a excreção tubular, sendo uma fração do fármaco reabsorvida distalmente. Trinta minutos após a administração, são encontradas concentrações terapêuticas na urina. A nitrofurantoína é excretada por via renal, na forma ativa. A nitrofurantoína é altamente solúvel na urina, conferindo-lhe uma coloração amarelada. O reduzido teor de eliminação biliar e fecal explica porque não atinge a flora bacteriana intestinal normal, a qual conserva-se inalterada e equilibrada. A administração simultânea com alimentos não interfere na biodisponibilidade do produto. A alcalinização urinária favorece o grau de ionização do fármaco, aumentando a concentração e reduzindo a reabsorção tubular e a eficácia antibacteriana.