Modo de usar dobutrex

DOBUTREX com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de DOBUTREX têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com DOBUTREX devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Infusão Intravenosa Diluição Diluente: Glicose 5%; Cloreto de Sódio 0,9%; Glicose 5% em Cloreto de Sódio 0,45%; Glicose 5% em Cloreto de Sódio 0,9%; Glicose 10%; Ringer Lactato; Glicose 5% em Ringer Lactato; ou Lactato de Sódio. As diluições devem ser feitas considerando as necessidades de fluidos do paciente. Concentrações das soluções A ampola original de Dobutrex® contém uma solução com 250 mg de dobutamina em 20 mL.
Diluído para 1000 mL obtém-se a concentração 250 mcg/mL. Diluído para 500 mL obtém-se a concentração 500 mcg/mL. Diluído para 250 mL obtém-se a concentração 1000 mcg/mL. Obs.: a concentração de dobutamina não deve ultrapassar 5000mcg/mL (250 mg de dobutamina diluídos para 50 mL).
Aparência da solução diluída: Incolor. Soluções contendo dobutamina podem apresentar uma cor rósea, o que indica leve oxidação da droga, mas sem perda da potência desde que os parâmetros de estabilidade sejam respeitados.
Estabilidade após diluição
Temperatura ambiente (15° a 30°C): 24 horas. O medicamento não deve ser congelado devido à possibilidade de cristalização. Medicamentos intravenosos devem ser inspecionados visualmente e não devem ser usados se houver presença de material particulado.
Atenção: Antes de instituir a medicação, observe os cuidados de administração e cuidados de monitoração do paciente.
Cuidados de administração
A dobutamina não é substituto da reposição de sangue, plasma, fluidos ou eletrólitos. Antes da administração da dobutamina, a hipovolemia deve ser corrigida, se possível com sangue total ou com um expansor do volume plasmático. Usar uma bomba de infusão ou outro aparelho capaz de controlar a velocidade de infusão, para evitar a administração de doses maciças. As doses devem ser ajustadas de acordo com a resposta clínica individual. Alguns pacientes podem necessitar de doses mais elevadas que as usuais.
Administrar a dobutamina em veia de grosso calibre ou diretamente na circulação central. Ao interromper a medicação, as doses devem ser reduzidas gradualmente (a interrupção rápida pode causar hipotensão). Se necessário, para evitar hipotensão, deve-se repor fluido intravascular. Cuidado para evitar extravasamento, que pode danificar os tecidos atingidos. Conduta em casos de extravasamento (isquemia por extravasamento): para prevenir a necrose em áreas onde o extravasamento ocorreu, o local deve ser infiltrado prontamente com 10 a 15 mL de NaCl 0,9% para injeção com 5 a 10 mg de fentolamina. Deve ser utilizada uma seringa com agulha hipodérmica fina e a solução deve ser infiltrada por toda a área afetada. Se a área é infiltrada dentro de 12 horas, o bloqueio simpático com fentolamina produz imediatas e visíveis mudanças locais hiperêmicas. Este tratamento deve ser proporcionalmente reduzido para pacientes pediátricos.
Cuidados de monitoração
Pacientes recebendo simpatomiméticos necessitam ser bem monitorados. Recomendam-se as seguintes medidas: – monitorar continuamente a pressão arterial, o eletrocardiograma (ECG) e o fluxo urinário do paciente. Adicionalmente, monitorar também:
– débito cardíaco
– pressão venosa central
– pressão capilar pulmonar de oclusão
– potássio sérico