Advertências dogmatil

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– Prolongamento do intervalo QT A sulpirida induz o prolongamento do intervalo QT (ver item Reações Adversas). Este efeito é conhecido por potencializar o risco de arritmias ventriculares sérias como torsade de pointes. Antes da administração de sulpirida e se possível de acordo com o estado clínico do paciente, recomenda-se monitorização de fatores que podem favorecer a ocorrência dessas arritmias, como por exemplo: – bradicardia (menos que 55 bpm); – desequilíbrio eletrolítico, em particular hipocalemia; – prolongamento congênito do intervalo QT; – tratamento concomitante com medicamentos que podem causar bradicardia (< 55 bpm), hipocalemia, diminuição da condução intracardíaca ou prolongamento do intervalo QT. - Acidente Vascular Cerebral Estudos clínicos randomizados versus placebo foram realizados em uma população de pacientes idosos com demência, tratados com drogas antipsicóticas atípicas e observou-se um aumento de 3 vezes no risco da ocorrência de eventos cerebrovasculares. O mecanismo pelo qual ocorre esse aumento, não é conhecido. Um aumento no risco de eventos cerebrovasculares com a administração de outras drogas antipsicóticas ou outras populações de pacientes não pode ser excluído. A sulpirida deve ser usada com cautela em pacientes com fatores de risco para acidente vascular cerebral. - Assim com com outros neurolépticos, pode ocorrer síndrome neuroléptica maligna, uma complicação potencialmente fatal, caracterizada por hipertermia, rigidez muscular e disfunção autonômica. Em caso de hipertermina de origem desconhecida, sulpirida deve ser descontinuada. - Quando o tratamento com neurolépticos é absolutamente necessário em pacientes portadores do mal de Parkinson, sulpirida pode ser utilizada com cautela. - A segurança e eficácia de sulpirida não foi completamente investigada em crianças. Por essa razão, deve-se ter cautela ao prescrever sulpirida a crianças. Precauções Deve-se ter cautela em pacientes com diagnóstico estável de diabetes mellitus ou com fatores de risco para diabetes que estão iniciando o tratamento com sulpirida uma vez que existem relatos de hiperglicemia em pacientes tratados com drogas antipsicóticas atípicas. Esses pacientes devem ter uma monitorização glicêmica adequada. Deve-se reduzir a dose de sulpirida em casos de insuficiência renal. Os neurolépticos podem diminuir o limiar epileptogênico e alguns casos de convulsão foram reportados com o uso de sulpirida. Então pacientes com história de epilepsia devem ser cuidadosamente monitorados durante o tratamento com sulpirida. Como com outros neurolépticos, sulpirida deve ser usada com cautela em pacientes idosos. Em pacientes com comportamento agressivo ou agitação impulsiva, sulpirida pode ser administrada com um sedativo.