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REAÇÕES ADVERSAS DORZONE

A orfenadrina, como todo anticolinérgico, pode produzir bradicardia, arritmias cardíacas, secura da boca, sede, diminuição da sudorese, midríase, dificuldade de acomodação visual. Em doses tóxicas podem ocorrer, além dos sintomas mencionados, ataxia, distúrbio de fala, disfagia, agitação, pele seca e quente, disúria, diminuição dos movimentos peristálticos intestinais, aumento da pressão intra-ocular, náuseas, vômitos, cefaléia, constipação, tonturas, alucinações, delírio e coma. Pacientes idosos também podem sentir um certo grau de confusão mental. A dipirona pode produzir distúrbios da crase sangüínea: trombocitopenia, pancitopenia, agranulocitose, anemia hemolítica e meta-hemoglobinemia. Já têm sido relatados casos de aplasia medular, embora raros. Com maior freqüência em pacientes c/ história de hipersensibilidade a outras drogas ou substâncias, a dipirona pode produzir o aparecimento de reações alérgicas, síndrome de Stevens-Johnson e eventualmente até anafilaxia (choque). Neste caso, o medicamento (DORZONE) deve ser suspenso e instituído o tratamento médico adequado. Em caso de reação anafilática, epinefrina aquosa é a droga de escolha. Pode ser injetada por via endovenosa, lentamente, na dose de 1 ml em diluição de 1:10.000 (1 ml de epinefrina a 1:1.000 diluído em 10 ml de soro fisiológico). A seguir, procede-se à corticoterapia, se necessária, e a reposição de volume c/ expansores do plasma.