Posologia de dostinex

DOSTINEX com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de DOSTINEX têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com DOSTINEX devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Gerais
Dostinex® (cabergolina) deve ser administrado por via oral. Uma vez que a tolerabilidade dos agentes dopaminérgicos é aumentada quando administrados com alimentos, recomenda-se que Dostinex® seja administrado às refeições. Em pacientes com conhecida intolerância aos medicamentos dopaminérgicos, os eventos adversos podem ser minimizados pelo início da terapia com Dostinex® em doses reduzidas (por exemplo: 0,25 mg uma vez por semana), com subseqüente aumento gradual, até que a dose terapêutica seja alcançada. No caso de eventos adversos graves ou persistentes, a redução temporária da dose seguida por um aumento mais gradual (por exemplo: incrementos de 0,25 mg por semana quinzenalmente) pode resultar em melhor tolerabilidade.
Tratamento de Distúrbios Hiperprolactinêmicos
A dose inicial recomendada de Dostinex® é 0,5 mg por semana, administrado em uma ou duas (metade de um comprimido de 0,5 mg) doses por semana (por ex., na segunda-feira e quinta-feira). A dose semanal deve ser aumentada gradualmente, preferencialmente adicionando-se 0,5 mg por semana em intervalos mensais, até que a resposta terapêutica ótima seja alcançada. A dose terapêutica é normalmente 1 mg por semana mas pode variar de 0,25 mg a 2 mg por semana. Doses de Dostinex® de até 4,5 mg por semana têm sido usadas em pacientes hiperprolactinêmicos (vide “Advertências e Precauções – Tratamento de distúrbios hiperprolactinêmicos”). A dose semanal pode ser administrada em dose única ou dividida em duas ou mais doses por semana, de acordo com a tolerabilidade do paciente. Recomenda-se a divisão da dose semanal em administrações múltiplas quando doses mais altas do que 1 mg por semana forem administradas. Os pacientes devem ser avaliados durante o aumento da dose para a determinação da menor dose capaz de produzir resposta terapêutica. A monitoração dos níveis séricos de prolactina em intervalos mensais é aconselhável uma vez que, quando se atinge o regime dos06 12 11/03/09 de dose terapêutica efetiva, a normalização da prolactina sérica é geralmente observada dentro de duas a quatro semanas. Após a suspensão de Dostinex®, geralmente se observa a recorrência de hiperprolactinemia. No entanto, a supressão persistente dos níveis de prolactina foi observada por vários meses em algumas pacientes. Na maioria das mulheres, os ciclos ovulatórios persistem por, no mínimo, 6 meses após a descontinuação do medicamento.
Inibição/Supressão da Lactação Fisiológica
Inibição da lactação: a dose recomendada de Dostinex® é 1 mg (dois comprimidos de 0,5 mg) administrado em dose única no primeiro dia pós-parto. Supressão da lactação já estabelecida: a dose recomendada é de 0,25 mg (metade de um comprimido de 0,5 mg) a cada 12 horas por 2 dias (dose total de 1 mg) (vide “Advertências e Precauções – Inibição/supressão da lactação fisiológica”).
Uso em Pacientes com Insuficiência Hepática Grave
Doses mais baixas de Dostinex® devem ser consideradas em pacientes com insuficiência hepática grave (vide “Advertências e Precauções – Insuficiência Hepática”).
Uso em Crianças
A segurança e a eficácia de Dostinex® não foram estabelecidas em pacientes com idade inferior a 16 anos.
Uso em Idosos
Dostinex® não foi formalmente estudado em pacientes idosos com distúrbios hiperprolactinêmicos.