Reações adversas dryltac

DRYLTAC com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de DRYLTAC têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com DRYLTAC devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Trato gastrintestinal
-Podem ocorrer (em cerca de 6 a 14% dos pacientes) distúrbios gastrintestinais como náusea, vômito e diarreia, bem como perdas insignificantes de sangue no trato gastrintestinal, que em casos excepcionais, podem levar à anemia. Ocasionalmente podem ocorrer dispepsia, flatulência, cólicas abdominais, anorexia, assim como úlcera gástrica ou intestinal, eventualmente com sangramento e perfuração e em raros casos com hematêmese, melena e diarreia sanguinolenta.
-Em casos isolados foram relatados estomatite aftosa, glossite, lesões do esôfago, distúrbios na região hipogástrica (por exemplo, colite hemorrágica não específica e exacerbação da colite ulcerativa ou da doença de Morbus Crohn) e obstipação.

Sistema nervoso central
-Ocasionalmente, podem ocorrer distúrbios do sistema nervoso central como cefaleia, excitação, irritabilidade, insônia, fadiga, obnubilação e tontura. Em casos isolados foram relatadas perturbações da sensibilidade, distúrbios do paladar ou da visão (visão turva ou diplopia), zumbidos e perturbações auditivas reversíveis, distúrbios da memória, desorientação, convulsões, angústia, pesadelos, tremor, depressão e outras reações psicóticas.
-Em casos isolados foram observados sob tratamento com diclofenaco a sintomática de meningite asséptica com rigidez da nuca, cefaleia, náuseas, vômitos, febre ou turvação da consciência.
Pacientes com doenças autoimunes (SLE, doença do tecido conectivo misto) podem estar predispostos a esta condição.

Pele
-Ocasionalmente foram observadas reações de hipersensibilidade como erupções cutâneas e prurido, raramente urticária ou alopecia. Erupções bolhosas, eczema, eritema, fotossensibilidade, púrpura, incluindo púrpura alérgica e reações cutâneas com grave quadro de evolução (síndrome de Stevens-Johnson, síndrome de Lyell) podem ocorrer isoladamente.

Rins
-Em casos isolados relatou-se insuficiência renal aguda, alteração da função renal (por exemplo, hematúria) ou outros tipos de comprometimento renal (nefrite intersticial, síndrome nefrótica, necrose papilar).

Fígado
-Ocasionalmente pode ocorrer um aumento das transaminases séricas (TGO, TGP).
-Em casos de tratamento de longa duração podem ocorrer, raramente, lesões hepáticas, hepatite com ou sem icterícia e, em casos isolados, hepatite fulminante mesmo sem sintomas prodrômicos.

Sangue
-Distúrbios hematopoiéticos (trombocitopenia, leucopenia, agranulocitose, anemia hemolítica e aplástica) podem ocorrer em casos isolados.
-Quando do tratamento a longo prazo, deve-se monitorar regularmente o hemograma.

Outros sistemas orgânicos
-Raramente ocorreram edemas periféricos, sobretudo em pacientes com hipertensão.
-Também foram observadas raras reações graves de hipersensibilidade, com sintomas tais como edema facial, tumefação da língua, inchaço da laringe com estreitamento das vias aéreas, falta de ar com risco de crise asmática, taquicardia paroxística e queda da pressão arterial com risco de choque.
Se ocorrer algum destes sintomas, que podem aparecer após a primeira administração, a assistência médica é imprescindível.
-Em casos isolados foram relatadas palpitações, dores no peito e hipertonia.