Advertências duoflam

DUOFLAM com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de DUOFLAM têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com DUOFLAM devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Duoflam não deverá ser usado por via intravenosa ou subcutânea.
Técnica estritamente asséptica é mandatória para o uso de Duoflam.
Quando em aplicação intramuscular, este produto deverá ser injetado por via intramuscular profunda na região glútea usando exclusivamente agulha calibre 30/7.
Reajustes posológicos poderão ser necessários para remissões ou exacerbações do processo posológico, conforme a resposta individual de cada paciente sob tratamento e quando ocorrer exposição do paciente a situações de estresse, isto é, infecção grave, cirurgia ou traumatismo.
Após o término de um tratamento prolongado com corticóides em altas doses, poderá ser necessária monitorização por até um ano.
Insuficiência adrenocortical secundária, induzida pelo medicamento, poderá resultar da retirada muito rápida do corticóide e poderá ser minimizada pela redução gradual da dose.
A menor dose possível de corticóide deverá ser usada para controlar a condição sob tratamento. Quando a redução da dose for possível, deverá ser gradual. Uma vez que as complicações do tratamento com os glicocorticóides são dependentes da dose e da duração do tratamento, uma decisão em termos de risco/benefício deve ser tomada para cada paciente individualmente.

O Duoflam contém dois ésteres de betametasona, um dos quais, fosfato dissódico, desaparece rapidamente do local da injeção. O potencial para efeitos sistêmicos produzidos por esta porção solúvel de Duoflam deverá ser considerada pelo médico ao usar este produto.
Os efeitos dos corticóides estão aumentados em pacientes com hipotireoidismo e naqueles com cirrose.
Aconselha-se cautela ao se usar corticóides em pacientes com herpes simples ocular.
Os corticóides poderão agravar uma instabilidade emocional ou tendências psicóticas preexistentes.
A aspirina deverá ser usada com cautela associada a corticóides em pacientes com hipoprotrombinemia.
Corticóides deverão ser usados com cautela em colite ulcerativa não-específica, quando houver probabilidade de perfuração iminente, abscesso ou outra infecção piogênica; diverticulite; anastomose intestinal recente; úlcera péptica ativa ou latente; insuficiência renal; hipertensão; osteoporose e miastenia grave.
Visto que as complicações do tratamento com corticosteróides são dependentes da dose e duração do tratamento, uma decisão baseada na relação risco/benefício deverá ser tomada para cada caso individual.
Os corticosteróides podem mascarar sinais de infecção, e novas infecções podem surgir durante o seu uso.
Quando os corticosteróides forem usados, poderá ocorrer uma diminuição da resistência e uma dificuldade de localizar o sítio de uma nova infecção.
O uso prolongado de corticosteróides poderá produzir catarata subcapsular posterior, especialmente em crianças, glaucoma com possível dano ao nervo ótico, podendo aumentar a incidência de infecções oculares secundárias devidas a fungos ou vírus.
Elevação da pressão arterial e retenção hidrossalina, assim como aumento da excreção de potássio, ocorrem com menos freqüência com os derivados sintéticos, exceto quando usados em altas doses. Todos os corticosteróides aumentam a excreção de cálcio.
Enquanto em tratamento com corticóides, os pacientes não deverão ser vacinados contra a varíola. Outros procedimentos de imunização não deverão ser realizados em pacientes recebendo corticóides, principalmente em altas doses. Quando o corticosteróide estiver sendo utilizado como terapia de reposição (por exemplo, Doença de Adison) os procedimentos de imunização poderão ser realizados normalmente. Pacientes em uso de doses imunossupressoras que entrem em contato com pessoas portadoras de varicela ou sarampo deverão procurar orientação médica, principalmente crianças.
O tratamento com corticosteróides em tuberculose ativa deverá ser restrito aos casos de tuberculose fulminante ou disseminada, nos quais o corticóide será usado em associação com um esquema antituberculoso apropriado. Se os corticóides são indicados em pacientes com tuberculose latente, faz-se necessária uma observação cuidadosa. Durante tratamento prolongado, estes pacientes deverão receber quimioprofilaxia. O uso de rifampicina no programa de quimioprofilaxia, devido a seu efeito de estimulação do clearance dos glicocorticóides, poderá impor um reajuste na dose empregada.
O crescimento e desenvolvimento de crianças e lactentes, fazendo uso prolongado de corticóides, deverão ser acompanhados cuidadosamente.
O tratamento com corticóides pode alterar a motilidade e o número de espermatozóides.
Devido à ocorrência de raros casos de reações anafiláticas e com o uso parenteral de corticóides, deverão ser tomadas medidas apropriadas de precaução antes da administração, especialmente se o paciente apresentar histórico de alergia medicamentosa.
Com o tratamento prolongado, depois da avaliação dos potenciais benefícios e riscos, deverá ser considerada a transferência da adminis-tração parenteral para oral.

A administração intra-articular e/ou intralesional poderá produzir efeitos sistêmicos e locais. Isto deverá ser levado em consideração em pacientes sendo tratados concomitantemente com corticosteróides orais e/ou parenterais. Será necessário o exame do líquido sinovial para excluir um processo infeccioso. Evitar a injeção local em uma articulação previamente infectada. O aumento da dor e do edema local, restrição maior dos movimentos articulares, febre e mal-estar são sugestivos de artrite séptica. Se a infecção for confirmada, deverá ser instituída terapia antimicrobiana apropriada.
Corticosteróides não deverão ser injetados em articulações não estáveis, áreas infectadas ou espaços intervertebrais.
Injeções repetidas em articulações osteoartríticas podem aumentar a destruição articular. Evitar injetar corticóides diretamente nos tendões. Técnica estritamente asséptica será mandatória.
Em seguida à terapia corticóide intra-articular, o paciente deverá ser alertado quanto a evitar o uso excessivo da articulação na qual foi obtido benefício sintomático.
A administração intramuscular de corticóides deverá ser feita profundamente em grandes massas musculares para evitar atrofia tissular local.
As injeções intralesionais e em tecidos moles podem produzir efeitos sistêmicos e locais.