Resultados de eficácia emla creme

EMLA CREME com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de EMLA CREME têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com EMLA CREME devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Após 5-10 minutos da aplicação de EMLA Creme na mucosa genital feminina, a duração média da analgesia efetiva a estímulos provocados pelo uso de laser de argônio, que produz dor aguda e picante foi de 15-20 minutos (variação individual na faixa de 5-45 minutos) (Van der Burght et al. Acta Derm Venereol 1993: 73 (6): 456-8). EMLA Creme reduz a dor pós-operatória por até 4 horas após o debridamento (Hansson C et al. Acta Derm Venereol (Stockh) 1993; 73: 231-233).EMLA Creme facilita a penetração da agulha quando comparado com o creme placebo, independente da resposta vascular (Möller C. Ups J Med Sci 1985; 90: 239-98; Koren G. J Pediatrics 1993; 122: 30-5). Estudo duplo-cego controlado com placebo e EMLA foi realizado em 60 crianças (6 a 15 anos de idade). As crianças foram divididas em dois grupos homogêneos; 5 crianças de cada grupo receberam pré-medicação. Após aplicação (aproximadamente 60 minutos) de placebo ou EMLA, foi feita uma punção venosa no dorso da mão esquerda. Dos pacientes tratados com EMLA, 19 relataram não sentir dor durante inserção de cânulas e 10 relataram presença de dor leve a moderada. Os valores correspondentes para o grupo de placebo foram 3 e 18, respectivamente. A diferença entre os grupos foi estatisticamente significante (p < 0,001). De acordo com a observação do enfermeiro, não foi demonstrada nenhuma diferença na resposta relacionada ao sexo da criança. Em uma das crianças tratadas com EMLA, foi relatado caso de erupção cutânea local com menos de 6 horas de duração (Ehrenström-Reiz G & Reiz S. L. A. Acta Anaesth Scand 1982; 26: 596-598). Estudo duplo-cego cruzado com EMLA e placebo em 31 adultos (18 a 48 anos de idade) foi realizado para avaliar a dor em repetidos procedimentos de coleta de amostragem sanguínea, principalmente na fossa decubital. O número médio de procedimentos de amostragem por pessoa que utilizou EMLA foi de 5 (2-5 procedimentos) e 3 que utilizou placebo (1-3 procedimentos). A redução média da dor (100 mm em escala analógica visual) de EMLA comparado com placebo foi de 78%, uma diferença altamente significante (p < 0,001) (Hallen B et al. Br J Anaesth 1985; 57: 326-8). Vários procedimentos cirúrgicos com anestesia tópica foram conduzidos com EMLA, como único tratamento de dor. Os resultados apresentados estão na tabela a seguir (Juhlin L et al. Acta Derm Venerol (Stockholm) 1981; 60: 544-6): Indicação Número de Pacientes Efeito Remoção de moluscos contagiosos 8 Sem dor Punção venosa em crianças 10 Sem dor Cirurgia epidermal 24 Sem dor Remoção de tatuagem 5 Sem dor Úlcera dolorosa 14 Sem dor Biópsia de pele 10 Dor profunda na derme e no tecido subcutâneo Foi estudada, a analgesia tópica repetida com EMLA Creme antes da limpeza de úlceras venosas de perna. Os pacientes foram aleatoriamente alocados para uma série de 8 tratamentos com EMLA Creme (n = 22) ou para um grupo controle (n = 21). Uma camada espessa de creme foi aplicada nas úlceras por 30 minutos. Em cada um dos 8 tratamentos, foram avaliadas as reações locais em uma escala de 4 pontos e a dor à limpeza da úlcera de acordo com uma escala analógica visual. No primeiro e no último tratamento foi coletada uma amostra para cultura bacteriana, determinada a área da úlcera e avaliada a quantidade de tecido morto, em degeneração e de granulação. O tratamento com EMLA Creme aplicado por 30 minutos diminuiu significativamente a dor à limpeza das úlceras de perna e a frequência da dor após a sua limpeza. O efeito analgésico permaneceu inalterado com tratamentos sucessivos.O tratamento repetido com EMLA Creme em úlceras de perna parece estar seguro, como indicado pela ausência de qualquer evento desfavorável sério. Não foram observadas diferenças estatisticamente significantes em reações locais ou efeitos adversos no tecido de granulação, na área de úlcera ou flora bacteriana em pacientes tratados com EMLA Creme comparados com pacientes de controle (Hansson C et al. Acta Derm Venerol 1993; 73 (3): 231-233).