Posologia de endobulin

ENDOBULIN com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de ENDOBULIN têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com ENDOBULIN devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Terapia de substituição deve ser iniciada e monitorada sob a supervisão de um médico com experiência no tratamento de imunodeficiência.

Modo de Uso
Endobulin Kiovig deve ser infundid0 por via intravenosa a uma velocidade inicial de 0,5mL/kg/hora nos primeiros 30 minutos. Se bem tolerada, a velocidade de administração pode ser aumentada gradualmente para o máximo de aproximadamente 6,0mL/kg/hora. Dados clínicos obtidos de um número limitado de pacientes indicaram que pacientes adultos com imunodeficiência primária podem tolerar uma taxa de infusão de até 8mL/kg/hora.
O produto deve estar em temperatura ambiente ou temperatura corporal antes do uso.
Se a diluição for necessária, a solução de glicose a 5% é recomendada. Para a obtenção de uma solução de imunoglobulina de 50mg/mL (5%), Endobulin Kiovig deve ser diluído com um volume igual da solução de glicose. Recomenda-se que durante a diluição o risco de contaminação microbiana seja minimizado. O uso imediato após diluição é recomendado.
Qualquer evento adverso relacionado à infusão deve ser tratado diminuindo as taxas de infusão ou interrompendo a infusão.

Posologia
A dose e os intervalos de dosagem dependem da indicação.
Na terapia de reposição, a dosagem deverá ser individualizada para cada paciente dependendo da resposta farmacocinética e clínica. Os intervalos de dosagem apresentados em seguida são dados como diretriz.
Terapia de reposição em síndromes de imunodeficiências primárias
O regime de dosagem deve alcançar um nível mínimo de IgG (medido antes da infusão seguinte) de pelo menos 4 – 6g/L. São necessários de 3 a 6 meses após o início da terapia para se obter o equilíbrio.
A dose inicial recomendada é de 0,4 – 0,8 g/kg seguida de 0,2g/kg a cada 3 semanas.
A dose necessária para atingir um nível mínimo de 6g/L é da ordem de 0,2 – 0,8g/kg/mês. O intervalo de administração quando o estado estável é atingido varia de 2 a 4 semanas.
Os níveis mínimos devem ser medidos a fim de ajustar a dose e o intervalo de dosagem.
Terapia de reposição em mieloma ou leucemia linfocítica crônica com hipogamaglobulinemia secundária grave e infecções recorrentes; terapia de reposição em crianças com AIDS congênita e infecções de repetição:
A dose recomendada é de 0,2 – 0,4g/kg a cada três a quatro semanas.
Púrpura Trombocitopênica Idiopática (PTI)
Para o tratamento de um episódio agudo, 0,8 – 1,0g/kg no 1° dia, podendo ser repetida no terceiro dia ou então administrar 0,4g/kg, diariamente, durante 2 a 5 dias. O tratamento pode ser repetido se ocorrer recidiva.
Síndrome de Guillain-Barré
A dose recomendada é de 0,4g/kg/dia durante 3 a 7 dias.
A experiência em crianças é limitada.
Doença de Kawasaki
A dose recomendada é de 1,6 – 2,0g/kg que deve se administrada em doses divididas no período de 2 a 5 dias ou 2,0g/kg em dose única. Os pacientes devem receber tratamento concomitante com ácido acetilsalicílico.
Transplante de medula óssea alogênico
O tratamento com imunoglobulina normal humana pode ser utilizado como parte do regime de condicionamento e após o transplante. Para o tratamento de infecções e a profilaxia da doença enxerto-versus-hospedeiro, a dose é estipulada individualmente. A dose inicial é normalmente de 0,5g/Kg/semana, a começar 7 dias antes do transplante e por até 3 meses após o transplante.
No caso de falta persistente de produção de anticorpos, recomenda-se a dose de 0,5g/Kg/mês até que o nível de anticorpos retorne ao normal.